Programa Cresça

A primeira dama de Fortaleza, Carol Bezerra, o Secretário da Regional VI, Renato Lima, a Secretária da Saúde, Socorro Martin,s e a Coordenadora do Programa Cresça com Seu Filho, Isomar Xenofonte se reuniram com 21 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), cinco enfermeiras supervisoras e cinco gestores de Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) da Regional VI para discutir o Programa Cresça Com Seu Filho.

O grupo faz parte da primeira turma que passou pela capacitação e está atuando junto às famílias em situação de vulnerabilidade social dos bairros Jangurussu, Palmeiras e Barroso com crianças de zero a três anos e estão no perfil do Programa. Cada agente cumpre uma agenda de visitas semanais às crianças e aplica as atividades adequadas para cada faixa etária. Tudo com a participação e interação das mães, pais ou cuidadores para, além de reforçar os laços familiares, também estimular o desenvolvimento sócio-afetivo, motor, de linguagem e cognitivo. Os resultados e progressos de cada criança são apresentados para os enfermeiros supervisores e os gestores das UAPS.
“O mundo está levando as crianças para outro lado. Muitas vivem em uma realidade cheia de desavenças. Precisamos mostrar que existe um outro lado, temos que agregar, reforçar os laços e os resultados não são tão imediatos, vão ser sentidos nestas famílias mais pra frente, daqui a 10 anos”, afirmou Carol Bezerra. Durante a reunião todos participaram com alguns relatos e questões estruturais de alguns bairros. Simone, ACS da UAP Waldo Pessoa, apresentou casos em que as famílias enfrentam situações mais delicadas e complicadas que precisam ser resolvidas e ajustadas para que haja uma integração maior. “Casos mais complexos devem ser levados para o Grupo de Trabalho (GT) do Cresça para que a solução possa ser agilizada por meio de cada secretaria responsável e a família atendida não fique desmotivada”, esclareceu Isomar Xenofonte.
Um dos depoimentos que chamou atenção do grupo foi da ACS Sandra, da UAP Evandro Aires de Moura: “Dá uma satisfação tão grande ver que algumas mães já na primeira visita ficam atentas e empolgadas com o Programa. As crianças perguntam pela gente, quando será a próxima visita e até choram quando a gente vai embora. A gente sente que está mudando um ser humano que tinha poucas chances na sociedade”, revelou.
“Esse período de atenção não se perde. Já ouvi alguns relatos de mães que não cantavam para os filhos porque ninguém cantou pra ela quando pequena; que não sabe dar amor porque nunca recebeu amor. Além disto, são famílias que vivem em ambientes vulneráveis, onde é costumeiro ver e ouvir casos de morte, assassinato e drogas cercando as crianças. Temos que mostrar pra elas que existe um outro lado da vida, um lado melhor”, ressaltou Carol Bezerra.

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