"Depois da colaboração da Odebrecht argumento de investigação seletiva não faz sentido", diz Deltan Dallagnol
O chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol rebateu nesta quinta-feira (20), em Fortaleza, as críticas de que a investigação é seletiva. Dallagnol explicou que depois de conseguir a colaboração de empresas que atuavam na Petrobras, como a construtura Odebrecht, foi possível apurar esquemas de corrupção não só no Governo Federal, mas também em diversos Governos Estaduais, com o envolvimento de mais de 400 políticos de mais de 25 partidos. Para o procurador, depois do acordo de leniência da Odebrecht as acusações de seletividade "não fazem o menor sentido". As declarações foram dadas durante o evento Ideias em Debate, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). Foto: Luiz Henrique Campos O paranaense afirmou que a Lava Jato se concentrou inicialmente no PT, PP e PMDB porque os três eram partidos da base aliada do Governo Federal e tinham influência sobre a indicação das diretorias da Petrobr