A Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza, realizada em outubro de 2017, pela Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), revela que 63,1% dos consumidores da capital cearense possuem algum tipo de dívida. O índice veio -3,3 pontos percentuais abaixo do indicador do último mês de setembro (66,4%) e inferior ao índice de outubro do ano passado (66,2%). Apesar da redução na taxa geral de endividamento, tanto o indicador de contas em atraso quanto o de inadimplência potencial tiveram piora.
A proporção de consumidores com contas ou dívidas em atraso subiu +4,1 pontos percentuais, passando de 18,8% dos consumidores em setembro, para 22,9% neste mês, aponta o levantamento. Os problemas financeiros afetam mais os homens, com 23,8%; além dos consumidores com idade entre 25 e 34 anos, 26,3%; e com renda familiar abaixo de cinco salários mínimos 24,5%.
O tempo médio de atraso é de 71 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro, ou seja, a diferença entre a renda e os gastos correntes, citado por 57,9% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 24,9%, seguido da contestação da dívida, 17,2%.
