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sexta-feira, dezembro 15

Sistemas Cauípe e Taíba vão atender exclusivamente ao consumo humano


A Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) do Ceará informa, que os projetos de aproveitamento hídrico do Sistema Cauípe e Dunas da Taíba irão atender exclusivamente ao abastecimento humano das populações de Caucaia e São Gonçalo do Amarante.
A decisão foi tomada hoje, durante reunião do Grupo de Contingência, que reúne-se semanalmente no Palácio da Abolição, em Fortaleza.
Atualmente, Caucaia e São Gonçalo são abastecidos pelo sistema integrado Jaguaribe-Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Diante do agravamento da crise hídrica, que atravessa o sexto ano consecutivo de seca, a busca por diversificação das fontes hídricas é medida importante para garantir o abastecimento da população.

sexta-feira, março 13

Caminho das águas em Fortaleza

Antecipando as discussões sobre o Dia Mundial da Água, a edição de sábado (14) do programa Percursos Urbanos, promovido pelo Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil (CCBNB-Fortaleza), vai explorar o caminho das águas em Fortaleza. Desde o riacho Pajeú até as dunas de Sabiaguaba, o percurso propõe mostrar as áreas que têm significativa importância para o ciclo da água na cidade, justificando a prerrogativa de existirem muitos espaços permeáveis, mesmo que no centro urbano, para a manutenção do biociclo dos ecossistemas.

O percurso inicia no riacho Pajeú, próximo ao Centro Cultural Banco do Nordeste, e segue para locais como o Parque do Cocó, Praia do Futuro e as dunas de Sabiaguaba. No trajeto, o mediador Jeovah Meireles, professor do Departamento de Geografia da UFC, doutor em Geografia Física pela Universidade de Barcelona e pesquisador do CNPq, vai explicar de que forma cada um dos locais é importante para o equilíbrio hídrico da cidade.

“Este é um passeio para contemplar as conexões entre os sistemas hídricos, o clima urbano, as áreas verdes que dependem das manifestações pluviais. O objetivo é imaginar novos caminhos para a sustentabilidade entrar na rotina das pessoas”, explica Jeovah Meireles.

Segundo o mediador, o intuito do percurso é promover uma reflexão sobre o espaço arborizado da cidade e como as pessoas lidam com as mudanças climáticas e impactos ambientais causados pelo excesso de espaço urbanizado.

Os interessados podem participar mediante inscrição prévia, enviando nome, sobrenome e data do percurso por SMS (96289137) ou e-mail percursosurbanos@gmail.com. O ponto de saída é o CCBNB-Fortaleza, a partir das 15h.

domingo, dezembro 21

A crise da água e as perspectivas futuras

"O ano de 2014 no Brasil foi marcado, dentre outras coisas, pela escassez de água. Fenômeno até então pouco conhecido fora dos limites do Norte e do Nordeste do País, a seca chegou ao Sudeste e região.
Fruto da ausência de chuvas, possivelmente associada às mudanças climáticas, outros fatores também contribuíram para a terrível (e ainda não solucionada) situação a que chegamos. A falta de cuidado com a vegetação ciliar onde ela ainda existe é também apontada por especialistas como uma das causas do problema, na medida em que a devastação das áreas circundantes de rios, cursos d’água, lagos, lagoas, reservatórios e similares contribui para o assoreamento e, portanto, para as perdas qualitativas e quantitativas dos elementos hídricos e de suas funções ecológicas.
Por isso, a contundente crítica dirigida ao Novo Código Florestal quando, no particular, reduz os limites de proteção da mata ciliar, já que a faixa de Área de Preservação Permanente (APP) passa a ter a metragem contada a partir da “borda da calha do leito regular” do rio – e não mais do seu “nível mais alto”, como outrora – deixando desguarnecidas áreas alagadiças que exercem importantes funções ambientais.
De todo modo, mesmo no regime florestal anterior, as dificuldades de fazer implementar a legislação ambiental no Brasil sempre foram muitas, a ponto de ter se tornado lugar comum afirmar que o país possui um dos mais bem estruturados sistemas legais de proteção ao meio ambiente do mundo, o qual, contudo, carece de efetividade.
A cultura que se desenvolveu no país nunca foi a da preservação. Por aqui, sempre se preferiu investir na reparação dos danos a propriamente prevenir para que aqueles não acontecessem. No caso dos recursos hídricos, jamais fizemos como os nova-iorquinos: preservar os mananciais para não ter que investir em saneamento. O resultado é conhecido: o povo daquele Estado americano altamente industrializado possui uma das águas de melhor qualidade do planeta.
No Brasil, contudo, a preocupação com a água nunca foi a tônica dos setores público e privado. Exceção feita a poucas iniciativas aqui e acolá, a regra sempre foi a poluição dos elementos hídricos. Desnecessário citar exemplos, infelizmente.
Por outro lado, é incontestável que os instrumentos de comando e controle, tão enaltecidos por muitos, não tiveram o condão de diminuir os efeitos da degradação do meio ambiente. Não fosse assim, o Código Florestal anterior, aliado a uma série de outras normas legais (Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei da Mata Atlântica, etc.) teria sido responsável pela redução do desmatamento. Não foi, contudo, o que aconteceu.
Logo, torna-se necessário partir-se para uma nova era. Um tempo em que se passe a investir intensamente na valorização e na recompensa daqueles que realizam serviços ambientais.
A lógica é simples: em vez de simplesmente punir aquele que descumpre a legislação – o que, repita-se, revelou-se ineficaz – remunera-se quem preserva. É uma inversão total daquilo que sempre se praticou no Brasil. Em vez de “poluidor-pagador”, passa-se para a tônica do “protetor-recebedor”.
Iniciativas como essas vão desde a remuneração financeira aos pequenos proprietários rurais que preservam a vegetação que protege as águas, passando por incentivos tributários à preservação ecológica (IPTU verde, ICMS ecológico, redução de IPI para produtos ambientalmente sustentáveis etc.), maior incentivo financeiro à criação de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), estímulo à comercialização de créditos de logística reversa e de cotas de reserva ambiental, entre outros.
Ganham as pessoas, ganha o meio ambiente e ganha a sustentabilidade.
Já está mais do que na hora de se reconhecer que a proteção do meio ambiente não é apenas uma fonte geradora de despesas, mas pode se tornar uma grande oportunidade para se obter recompensas financeiras efetivas, ao mesmo tempo em que se contribui para a melhoria da qualidade ambiental das presentes e futuras gerações.
Marcelo Buzaglo Dantas é advogado, pós-doutor em Direito, consultor jurídico na área ambiental e membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/RJ e da Comissão Permanente de Direito Ambiental do Instituto dos Advogados Brasileiros - IAB. Também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza).

sexta-feira, junho 20

Água

A Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e o Ministério da Integração Nacional entregam amanhã dois sistemas de abastecimento d'água, em Aratuba, no Maciço de Baturité, construídos por meio do Programa Água para Todos. A solenidade acontece às 8 horas, com a presença do Secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins. Também na Região, o Governo do Estado, por meio do Projeto São José III, fará a entrega de um sistema de abastecimento em Redenção, às 10 horas.
Em Aratuba serão beneficiadas 123 famílias das comunidades de Baixa Grande e Santo Antônio. O investimento será de R$ 357,4 mil, oriundos do Programa Água para Todos. O coordenador estadual do Programa, Wanderley Guimarães, destaca o legado do Água para Todos vai deixar para o Estado do Ceará. “Representa mais saúde para as comunidades beneficiadas, pois garante água de qualidade para quem no passado sofreu com o fantasma da mortalidade infantil”, afirmou o coordenador.
O secretário Nelson Martins afirmou ser gratificante chegar ao interior do Ceará e perceber o desenvolvimento das comunidades com água de qualidade. Ele destacou também que o Estado está negociando com o Ministério da Integração mais recursos para a construção de novos sistemas de abastecimento d'água e novas cisternas de polietileno.
Já em Redenção, também no Maciço de Baturité, o Governo Estadual inaugura o novo sistema de abastecimento d'água da Associação Comunitária da Serra Vermelha. A solenidade acontece às 10 horas.
Serão beneficiadas, ao todo, 69 famílias. As obras foram executadas pelo Projeto São José III e contaram com investimento de R$ 81,79 mil, em parceria com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Nelson Martins informa que o Estado deve investir mais de R$ 700 milhões em abastecimento d'água pelo Projeto São José III, empréstimo que o Estado fez junto ao Banco Mundial para investir em abastecimento d'água e em projetos produtivos.
Serviço
Inauguração do novo sistema de abastecimento d'água em Aratuba
Local: Auditório da Escola de Ensino Fundamental Professora Maria Júlia – Rua Targino Gois, S/N – Centro.
Horário: 8 horas
Inauguração do novo sistema de abastecimento d'água em Redenção
Local: Igreja de Nossa Senhora Aparecida – Comunidade Serra Vermelha
Horário: 10 horas

Assessoria de Comunicação da SDA

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