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segunda-feira, setembro 12

Fala CNI


12/09/2016 - INFRAESTRUTURA 

 
 
Burocracia no setor portuário custa até R$ 4,3 bilhões por ano para o Brasil
 
 
 
Estudo da CNI mostra que prejuízos são causados por demora na liberação de cargas e pelo elevado tempo gasto com documentação. Segmento industrial defende a transferência ao setor privado das administrações portuárias e a definição das poligonais
 
 
O excesso de burocracia na operação dos portos brasileiros custa muito caro para o país. Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo As barreiras da burocracia: o setor portuário estima um gasto adicional de R$ 2,9 bilhões a R$ 4,3 bilhões anuais com a demora na liberação de cargas e custos administrativos. As causas da lentidão nas operações portuárias são o tempo gasto com documentação, a redundância de processos e a sobreposição de competências dos órgãos anuentes. O trabalho mostra também que os constantes atrasos nas obras de infraestrutura portuária deixam de gerar mais de R$ 6,3 bilhões de caixa aos investidores.
De acordo com o levantamento, a redução potencial dos custos financeiros com a burocracia nas operações portuárias equivale, em média, a 10% dos custos totais do modal aquaviário no Brasil. A CNI defende que medidas, como a profissionalização e a modernização da gestão dos portos, sejam adotadas com celeridade para que o produto brasileiro ganhe competitividade frente ao de outros países. “A burocracia desvia esforços para finalidades improdutivas, aumentando os custos de produção e reduzindo a competitividade do país como um todo”, destaca o estudo da CNI.
Custo adicional das fontes de burocracia no setor portuário
COMPLEXIDADE – Para mapear as fontes de ineficiência do processo portuário, que impõem custo adicional ao produto brasileiro, o estudo analisou quatro fatores inerentes à competitividade do sistema portuário: governança, processo portuário, qualidade da infraestrutura dos portos e dos acessos (terrestre e marítimo) e o ambiente regulatório. Em relação à governança, os principais entraves relacionados ao setor portuário se concentram na ineficiência da administração das Companhias Docas e das concessionárias estaduais pelo setor público.“É como se fosse um shopping, em que o síndico é a administração portuária e as lojas, os terminais portuários. As lojas são privadas e estão com a produtividade alta. Mas a administração é pública e não está preparada para dar o salto de qualidade que os portos brasileiros precisam”, compara o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso. Outros problemas no setor são a dificuldade na efetivação dos projetos de expansão e de melhoria da infraestrutura, em razão da falta de planejamento de longo prazo, de incentivos aos investidores privados e da lentidão do processo de licenciamento ambiental.
PRIORIDADES NO SETOR PORTUÁRIO – Em vigor há três anos, a nova Lei de Portos (Lei 12.815/2013) é considerada, em geral, positiva pelo setor produtivo. Desde a edição da norma, pelo menos 40 novos terminais privados foram autorizados – antes, a média era de apenas uma autorização a cada três anos. No entanto, a CNI sugere uma série de outras ações para a melhoria do segmento. Entre as principais, estão a transferência das administrações portuárias para a iniciativa privada e a conclusão do processo de revisão das poligonais dos portos organizados.A nova lei estabelece que terminais privados sejam autorizados somente fora da área do porto organizado. Dessa forma, a delimitação das poligonais passou a ser essencial para a construção de novos empreendimentos. Apesar de a lei ter fixado prazo de um ano para o governo adaptar todas as poligonais, até o momento somente 18 portos tiveram publicados decretos com as respectivas definições.
Em relação à administração portuária, o estudo recomenda a adoção de um programa de concessões. O intuito é aumentar a eficiência das operações, com base não só na experiência brasileira na privatização de serviços de infraestrutura, mas também em diversos exemplos internacionais de portos que se beneficiaram do aumento da participação privada em suas administrações. Alguns exemplos positivos são os portos de Roterdã (Holanda), Antuérpia (Bélgica) e Hamburgo (Alemanha), por exemplo.Sugestões da CNI
- Intensificar a integração setorial
- Transferir as administrações portuárias ao setor privado
- Garantir a profissionalização da gestão dos portos
- Simplificar a complexidade dos procedimentos de importação e exportação, a fim de agilizar a liberação e desembaraço de mercadorias
- Revisão das poligonais
- Licitação e renovação antecipada de arrendamentos e autorizações
- Implantar um código único para fortalecer o ambiente regulatório
- Melhorar as condições de acesso marítimo aos portos, por meio de soluções de dragagem

AVANÇOS – Entre 2001 e 2015, a quantidade de cargas movimentadas nos portos do Brasil dobrou, saltando de 506 milhões de toneladas para 1,008 bilhão de toneladas por ano. Hoje, todos os terminais portuários no Brasil são operados pela iniciativa privada, totalizando 237 áreas arrendadas em portos públicos e 154 terminais de uso privado (TUPs).Apesar dos avanços observados nos últimos anos no setor, o maior porto brasileiro, o de Santos, aparece apenas na 38ª posição no mundo no quesito movimentação de contêineres. Quanto à qualidade da infraestrutura portuária, o Brasil aparece apenas na 123ª colocação no ranking de infraestrutura geral e portuária do Fórum Econômico Mundial, que avalia 140 países.

quinta-feira, julho 28

Dólar

 
27/07/2016 - ECONOMIA
  


 

Alta do dólar impulsiona vendas externas e indústria
de transformação exporta 15,8% da produção
 
 
 
Estudo feito pela CNI em parceria com a Funcex mostra ainda que a indústria de transformação está
substituindo insumos industriais estrangeiros por nacionais para reduzir os custos de produção
 
 A valorização do dólar diante do real e a retração do mercado interno impulsionaram as exportações e reduziram as importações da indústria de transformação brasileira. A conclusão é da publicação Coeficientes de Abertura Comercial do primeiro semestre de 2016, divulgada nesta quarta-feira, 27 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Conforme a publicação, nos últimos 12 meses encerrados em maio deste ano, o Coeficiente de Exportação, indicador que mostra a participação das vendas externas no valor da produção da indústria de transformação, ficou em 15,8% a preços constantes (excluídos os efeitos de variações dos preços), maior do que os 14,2% registrados em 2015. Isso reflete o crescimento das quantidades exportadas pela indústria de transformação, explica a economista da CNI Samantha Cunha.
O estudo mostra ainda que a participação dos importados no consumo nacional caiu pelo segundo ano consecutivo. O Coeficiente de Penetração de Importações a preços constantes recuou de 17,2% em 2015 para 16,5% nos 12 meses terminados em maio deste ano. "A forte depreciação do real em 2015 - a moeda doméstica depreciou-se 28,8% em termos reais frente ao dólar, em um contexto de desaceleração da demanda doméstica, reforçou o movimento de queda da participação de importados no consumo doméstico", avalia a CNI.
Além disso, observa Samantha Cunha, a indústria está substituindo insumos importados por nacionais. O Coeficiente de Insumos Industriais Importados a preços constantes caiu de 24,6% em 2015 para 23,6% nos 12 meses encerrados em maio deste ano. A substituição dos insumos industriais importados por nacionais é uma estratégia da indústria para reduzir os custos de produção, pois a alta do dólar encareceu as importações.
RESULTADO POSITIVO - De acordo com o estudo, o saldo entre a receita obtida pela indústria de transformação com as exportações e as despesas com a importação de insumos industriais, ambos medidos em relação ao valor da produção, está aumentando. O Coeficiente de Exportações Líquidas a preços correntes (sem descontar o efeito das variações de preços) aumentou de 4,1% em 2015 para 6,6% nos últimos 12 meses encerrados em maio de 2016.
"O saldo positivo significa que a receita com exportações da indústria de transformação supera o gasto com insumos industriais importados. Esse resultado reflete a reação das exportações, estimuladas pela taxa de câmbio competitiva, em um contexto de desaceleração do mercado interno, e o desestímulo às importações", analisa a CNI.
A partir desta edição, o estudo realizado em parceria com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) deixa de ser trimestral e passa a ser semestral e agrega os indicadores a preços constantes, que excluem o efeito de variações nos preços e na taxa de câmbio sobre a evolução dos coeficientes. A metodologia também mudou para aperfeiçoar o cálculo dos coeficientes.

Veja a íntegra da pesquisa no Portal da Indústria

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quarta-feira, junho 22

CNI

 
21/06/2016 – RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
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Criação do cargo de ombudsman é fundamental para atrair investimentos para o Brasil, diz CNI
 
 
 
 
Ouvidor receberá sugestões e reclamações de investidores estrangeiros para aperfeiçoar decretos, normas e leis brasileiras, além de facilitar a entrada de novos negócios no país. Também aumentará segurança jurídica
 
 
 Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera que o Congresso Nacional aprove o mais rapidamente possível os sete Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) assinados pelo Brasil desde março de 2015. A ratificação dos tratados abrirá espaço para o governo criar a função de ombudsman de investimento, instrumento fundamental para facilitar e acelerar a atração de capital estrangeiro. Tal função se torna ainda mais urgente no atual momento do país: o Brasil caiu da 4ª para a 8ª posição entre os países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto (IED), de acordo com o relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta terça-feira (21).
O ombudsman de investimento está previsto nos acordos assinados pelo Brasil. Quando for criado, ele atuará como um mediador entre o governo e os empresários que querem investir ou ampliar seus recursos no país. O cargo foi inspirado no modelo sul-coreano: no país asiático, o ombudsman é ligado diretamente ao presidente da República, atende aos investidores estrangeiros e, apenas em 2015, recebeu quase 500 reclamações. Em mais de 90% dos casos deu retorno considerado satisfatório pelo empresariado, um percentual que os sul-coreanos fazem questão de ressaltar que mantêm desde 2007. Na Coreia do Sul, o ombudsman apresenta aos demais ministros as demandas do setor privado estrangeiro e, em sete dias, consegue dizer se haverá alteração das regras ou dar um retorno ao investidor sobre as limitações regulatórias, que o impedem de avançar.
A CNI entende que também é necessário celebrar novos ACFIs com os sócios do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai, com economias desenvolvidas, em especial o Japão, e parceiros africanos. “Os ACFIs são um instrumento adequado para aumentar a proteção jurídica aos investimentos dos dois lados, além de facilitar e dar transparência às informações e melhorar o apoio governamental às empresas investidoras”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
AGENDA INTERNACIONAL – Os ACFIs constam como uma das prioridades para o país impulsionar o comércio exterior, de acordo com a Agenda Internacional da indústria, elaborada pela CNI. Acesse o documento.
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segunda-feira, maio 16

Confiança da Indústria aumenta com Temer

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 4,5 pontos em maio frente a abril e atingiu 41,3 pontos. Foi a maior alta da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Embora se mantenha a falta de confiança, já que o índice continua abaixo dos 50 pontos, o valor do ICEI é o maior em 16 meses. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) hoje.
Conforme o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a forte alta do ICEI pode ser explicada pelo sinal de que a crise política está sendo resolvida. “Se o governo de Michel Temer conseguir conduzir politicamente as medidas econômicas necessárias para a solução da crise, o ICEI manterá a tendência de crescimento”, destaca Fonseca. “Os empresários e a sociedade precisam perceber que há um esforço para fazer o ajuste fiscal, para a retomada do crescimento econômico. A melhora contínua da confiança contribuirá pra o crescimento à medida que empresários mais otimistas são mais propensos a investir.”
A alta do ICEI foi puxada, sobretudo, pela melhora das expectativas dos industriais, cujo indicador cresceu 5,7 pontos em maio ante abril. O índice de expectativa sobre a economia brasileira teve elevação de 8,6 pontos e o de perspectivas sobre a empresa aumentou 4,1 pontos. O índice de expectativas sobre a situação da empresa alcançou 50,3 pontos, praticamente sobre a linha dos 50 pontos, o que sinaliza que os empresários não esperam piora dos negócios para os próximos seis meses. Esse indicador estava abaixo dos 50 pontos desde março de 2015.
De acordo com o levantamento, que ouviu 3.137 empresas de 2 a 12 de maio, houve crescimento da confiança em empresas de todas as regiões, de todos os portes e dos três segmentos da indústria – extrativa, de transformação e construção. O ICEI é importante, pois antecipa tendências de produção e de investimento. Empresários pessimistas reduzem produção e suspendem os investimentos, o que agrava ainda mais o cenário econômico. 
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quarta-feira, dezembro 16

Fala CNI


A economia brasileira continuará encolhendo no ano que vem. O Produto Interno Bruto (PIB) terá uma queda de 2,6%, puxado especialmente pela retração de 4,5% na indústria. O desemprego alcançará 11%, o consumo das famílias diminuirá 3,3% e os investimentos cairão 12,3%. As estimativas estão na edição especial do Informe Conjuntural - Economia Brasileira, divulgado nesta quarta-feira, 16 de dezembro, pela  Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Pouco se avançou para a construção de um ajuste fiscal crível e permanente, aliado a mudanças estruturais capazes de impulsionar a recuperação da atividade econômica. Por isso, o cenário para 2016 não é diferente do observado em 2015", diz o estudo. A CNI avalia que a instabilidade política adiará as medidas necessárias para a recuperação da confiança dos agentes econômicos. "Os eventos políticos recentes, que culminaram na abertura do processo de impedimento da presidente da República, adicionam grau de complexidade ainda maior ao momento. Esse cenário conturbado marcará os primeiros meses de 2016, indicando que a travessia em direção à recuperação econômica deverá ser mais difícil e demorada."
No estudo, a CNI avalia as dificuldades  enfrentadas pela economia em 2015, ano que fechará com a inflação de 10,5%. "Há dois fatos preocupantes sobre a economia brasileira em 2015. O primeiro é que os principais componentes do PIB pelo lado da demanda (consumo das famílias) e pelo lado da oferta (serviços) irão diminuir em 2015, o que não acontecia há mais de uma década. O segundo é o fato dos investimentos caírem pelo segundo ano consecutivo em magnitude superior a 10%", destaca o estudo.
A previsão é que o PIB deste ano caia  de 3,3% em relação a 2014, com a queda de 6,4% no PIB industrial. O consumo das famílias encolherá 3,9%, os investimentos diminuirão 15,5% e o desemprego chegará a 8,3%. "Os números efetivos do ano podem ser ainda mais negativos, com o impacto dos acontecimentos recentes", ressalta a CNI. O ano de 2015 foi especialmente negativo para a indústria. As estimativas atuais confirmam que a participação do setor no PIB cairá para menos de 20%, a menor desde os anos 50. A participação da indústria de transformação será de apenas 9,3%.
CENÁRIOS - Diante dessas estimativas, a CNI traçou dois cenários de médio prazo para o Brasil. Ambos dependem das escolhas que o país fará para enfrentar a crise. Os dois cenários são:
1. Correção de rota - O país prosseguirá com as mudanças em andamento, aprofundará o ajuste  permanente das contas públicas e avançará na agenda de reformas estruturais. "Nesse caso, após um período de ajuste expressivo, a economia gradualmente recompõe a confiança e eleva sua competitividade, sendo possível vislumbrar um novo ciclo de crescimento a partir de 2017."
2. Ajustes pontuais - O país continua com dificuldades em definir e mudar o atual regime fiscal e tributário e de avançar na agenda da competitividade. Com isso,  as incertezas e a falta de confiança permanecem e a economia enfrenta um longo período de estagnação.
Na avaliação da CNI, a economia só voltará a crescer se o país adotar uma  agenda baseada em três eixos:  medidas de estabilidade macroeconômica, ajuste fiscal de longo prazo  e melhoria do ambiente de negócios e da segurança jurídica. "Apenas nesse ambiente a economia voltará a crescer de forma sustentada", destaca o estudo da CNI.
PROPOSTAS DA INDÚSTRIA - O documento da CNI Regulação e Desburocratização: propostas para melhoria do ambiente de negócios contém 94 propostas de baixo impacto fiscal para estimular a competitividade e ajudar o país a sair da crise. As principais propostas são:
 

1. Ajuste macroeconômico e equilíbrio fiscal de longo prazo
• Reduzir os gastos públicos
• Rever as regras automáticas de aumentos das despesas públicas
• Buscar o equilíbrio fiscal de longo prazo, impedindo medidas que aumentam os gastos públicos
• Fazer a reforma da Previdência
 

2. Tributação
• Evitar a criação de impostos ou a elevação das alíquotas dos tributos existentes
• Simplificar e desburocratizar o sistema de arrecadação de impostos
• Harmonizar as regras do ICMS
• Rever as contribuições ao PIS-Cofins
• Ampliar os prazos de recolhimento de IPI e PIS-Cofins
 

3. Relações do trabalho
• Modernizar a legislação trabalhista
• Valorizar e estimular as negociações coletivas
• Regulamentar a terceirização
• Rever a Norma Regulamentadora 12, que trata da segurança de máquinas e equipamentos
 

4. Comércio exterior
• Buscar acordos de facilitação do comércio com outros países e blocos econômicos
• Dar prioridade para os acordos comerciais com o México e a União Europeia
• Não conceder à China o status de economia de mercado
 

5. Infraestrutura
• Criar condições para garantir rentabilidade e segurança aos investidores privados nas obras de infraestrutura
• Acelerar o arrendamento de áreas portuárias públicas
• Estimular a produção de gás natural em terra
• Revisar o papel da Petrobras nas licitações do pré-sal
• Simplificar os processos de licenciamento ambiental
• Estabelecer novas regras para as agências reguladoras
 

6.  Produtividade e inovação
• Preservar  os instrumentos de apoio às atividades de Pesquisa & Desenvolvimento
• Estimular o desenvolvimento de startups e pequenas empresas de base tecnológica
• Incentivar a formação de recursos humanos para a inovação
• Promover parcerias entre universidades, centros de conhecimento e empresas


Conheça as estimativas da CNI

quarta-feira, fevereiro 25

Cai confiança

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 4% em fevereiro frente a janeiro. Foi a quarta queda consecutiva do indicador, que alcançou o menor valor desde junho de 2001, informa a pesquisa divulgada hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "O INEC está 8,1% inferior ao registrado em fevereiro de 2014", diz o estudo.
Entre os fatores que puxaram a queda do INEC, está a piora da percepção dos brasileiros em relação à situação financeira e ao endividamento. O índice de situação financeira caiu 7,6% em relação a janeiro. O indicador de endividamento recuou 3,8% frente ao mês anterior, o que mostra o aumento no número de dívidas.
De acordo com a pesquisa, os consumidores também estão pessimistas em relação ao comportamento dos preços, do emprego e da renda pessoal nos próximos seis meses. O índice de expectativa de inflação caiu 2,1%, o de desemprego recuou 4,9% e o de renda pessoal diminuiu 5,7% neste mês em relação a janeiro. Quanto menor o índice, mais pessimista é a expectativa.
Feito em parceria com o Ibope, o INEC deste mês ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 5 e 9 de fevereiro.

terça-feira, janeiro 27

Indústria brasileira cai

A indústria brasileira encerrou 2014 com queda na produção e no emprego e aumento na ociosidade. O índice de evolução da produção ficou em 38,3 pontos e o de número de empregados em 44,2 pontos em dezembro, informa a Sondagem Industrial divulgada hoje, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dois indicadores variam de zero a cem pontos. Abaixo de 50, indicam queda na produção e no emprego. De acordo com a pesquisa, ambos os índices de dezembro de 2014 são os menores desde janeiro de 2010, quando começou a série histórica.
A utilização média da capacidade instalada ficou em 68% em dezembro, o menor percentual registrado para o mês desde 2011. "De positivo, os resultados apurados em dezembro mostram ajuste dos estoques, que ficaram próximos do nível planejado", observa a CNI. O indicador de evolução de estoques efetivos em relação ao planejado ficou em 50,5 pontos, muito próximo da linha divisória dos 50 pontos.
Além disso, as condições financeiras das empresas pioraram no quarto trimestre. "O crescimento dos preços das matérias-primas voltou a se acelerar e a insatisfação com o lucro aumentou", diz a pesquisa. O índice de satisfação com o lucro operacional ficou em 40,6 pontos, o de satisfação com a situação financeira alcançou 46 pontos e o de facilidade de acesso a crédito foi de 36,8 pontos. Os indicadores variam de zero a cem. Abaixo de 50 indicam insatisfação dos empresários ou dificuldade de acesso ao crédito. O índice de evolução de preços de matérias-primas subiu para 63 pontos, muito acima da linha divisória de 50 pontos, que separa o aumento da queda dos preços. 
OBSTÁCULOS E EXPECTATIVAS - De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 59,7% das assinalações, continua sendo o principal problema enfrentado pelas empresas no quarto trimestre do ano passado. Em seguida, com 38,5% das menções, vem a falta de demanda e, em terceiro lugar, a competição acirrada de mercado. Também ganharam importância entre as principais dificuldades apontadas pelos empresários o alto custo das matérias-primas e os juros.
A Sondagem mostra ainda que, mesmo com uma pequena melhora nas expectativas em janeiro na comparação com dezembro, os empresários estão pouco otimistas. O índice de evolução do número de empregados ficou em 46,7 pontos, o de compra de matérias-primas foi de 49,6 pontos, o de demanda alcançou 50,9 pontos e o de quantidade exportada, 50,2 pontos. Os indicadores variam de zero a cem. Abaixo de 50, indicam pessimismo para os próximos seis meses.
O gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, acrescenta que a baixa expectativa dos empresários indica que o primeiro semestre será difícil, por causa dos impactos do aumento dos juros e do ajuste fiscal. "A indústria está estagnada e o grande desafio e resgatar a confiança dos empresários, que está muito baixa", disse Fonseca. Segundo ele, isso requer a adoção de medidas que promovam a competitividade das empresas, com a redução dos custos de produção e a busca de acordos comerciais que facilitem a abertura do mercado externo aos produtos brasileiros.
NOVO INDICADOR - Diante do quadro de dificuldades, as indústrias continuam com baixa propensão a investir nos próximos seis meses. O Índice de Intenção de Investimento, novo indicador mensal da Sondagem Industrial, oscilou de 52,4 pontos em dezembro de 2014 para 52,2 pontos neste mês e é 9,5 pontos inferior ao de janeiro do ano passado, quando alcançou 61,5 pontos. O indicador de intenção de investimento varia de zero a cem. Quanto maior o índice, maior a disposição do empresário para investir.
"A intenção para investir é maior nas grandes empresas, segmento em que o indicador alcança 59,9 pontos. Nas pequenas indústrias, o índice cai para 42 pontos. A pesquisa mostra ainda que os setores da indústria de transformação com maior disposição para investir são o farmacêutico (75,8 pontos) e o de limpeza e perfumaria (65,3 pontos). O índice é menor nas indústrias de couro e artefatos (35,8 pontos) e impressão e reprodução (36,6 pontos). 
Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 5 e 15 de janeiro com 2.186 empresas, das quais 874 são pequenas, 788 são médias e 524 de grande porte.


CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga hoje, às 10 horas, a Sondagem Industrial do quarto trimestre de 2014. A partir desta edição da pesquisa, a CNI também passa a divulgar o Índice de Intenção de Investimento da indústria brasileira. O novo indicador é mensal.
A Sondagem Industrial mostra a percepção dos empresários sobre o desempenho da produção, do emprego, dos estoques e da utilização da capacidade instalada da indústria em dezembro de 2014. Informa, ainda, os principais problemas enfrentados pelas empresas no quarto trimestre e as expectativas para os próximos seis meses sobre a demanda, as exportações, o emprego e a compra de matérias-primas.
Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 10 de dezembro com 2.186 empresas, das quais 874 são pequenas, 788 são médias e 524 de grande porte.

quarta-feira, dezembro 17

Economia em 2015

A Economia Brasileira crescerá 1% em 2015, acima do 0,3% projetado para este ano. A indústria, que deve fechar 2014 com uma retração de 1,5%, terá uma expansão de 1%. As previsões estão no Informe Conjuntural - Economia Brasileira, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "A nossa expectativa é que a indústria e o país cresçam um pouco no próximo ano e ganhem competitividade", disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Segundo ele, o aumento da competitividade depende, entre outras coisas, da revisão do sistema tributário, da modernização das leis trabalhistas, da redução da burocracia e dos investimentos em infraestrutura.
O gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, acrescentou que o Brasil teve um ano difícil em 2014 e que haverá dificuldades na travessia de 2015. Mas as perspectivas são de que haja uma melhora na economia. "A recuperação da credibilidade da política econômica, em especial no cumprimento da meta fiscal, assim como o realinhamento dos preços e da taxa de câmbio, restabelecerão os sinais de mercado necessários para a melhora da confiança dos agentes produtivos. Com isso, projetamos a retomada da produção da indústria e do investimento na segunda metade do ano", diz a edição especial do Informe Conjuntural.
Na avaliação da CNI, o aumento dos juros e os efeitos do ajuste fiscal frearão o consumo e os investimentos. A expectativa é que o consumo das famílias cresça apenas 0,7% em 2015, metade do previsto para 2014. Depois da queda estimada em 6,7% neste ano, os investimentos ficarão estagnados.
O estudo também projeta a queda do valor das exportações, por causa da redução dos preços internacionais, sobretudo das commodities. "A tendência é que a queda nos preços supere o aumento do volume exportado e, com isso, as exportações recuem 2% em 2015, para US$ 219,5 bilhões. As importações somarão US$ 212 bilhões, valor 7% inferior ao de 2014. Com isso, o saldo comercial será positivo em US$ 7,5 bilhões. 
JUROS E CÂMBIO - O estudo assinala que o foco da política econômica no próximo ano será a recuperação dos fundamentos e da estabilidade. A estimativa é que o governo alcance a meta de superávit primário de 1,2%, por meio do controle de gastos e da recomposição das receitas com o fim de algumas desonerações tributárias. Com isso, o déficit nominal deve cair de 5,4% para 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A dívida líquida será equivalente a 37,6% do PIB.
Os juros continuarão em alta e fecharão 2015 na casa dos 12,5% ao ano, acima dos 11,75% de 2014. A inflação ficará em 6,2%, quase no limite superior da meta, mas abaixo dos 6,4% estimados para 2014. Além disso, a CNI avalia que a tendência de desvalorização do real em relação ao dólar se manterá. A cotação do dólar em dezembro de 2015 será de R$ 2,70, com média de R$ 2,60 no ano.
ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO - Segundo o estudo, depois do desempenho frustrante da economia em 2014, o Brasil tem dois desafios para enfrentar: restaurar os fundamentos macroeconômicos e aumentar a competitividade. "Não há escolha entre esses dois objetivos. Ambos são cruciais para a retomada do crescimento sustentado", recomenda a CNI.
O restabelecimento dos fundamentos econômicos depende de um ajuste fiscal que permita a geração de superávits consistentes e o controle da dívida pública. É preciso quebrar as estimativas inflacionárias e atingir as metas de inflação, reequilibrar as contas externas e recuperar a competitividade dos produtos brasileiros.
Além disso, a CNI destaca que o aumento da competitividade depende da recuperação da confiança dos agentes econômicos, do aumento da taxa de investimento, da redução dos custos de produção e da criação de um ambiente mais favorável aos negócios, com regulação de qualidade e segurança jurídica. Passa, ainda, pela retomada da reforma tributária, com a simplificação dos impostos, a desburocratização, a criação de mecanismos de financiamento de longo prazo, a modernização das relações de trabalho e a redução dos custos dos investimentos.

sexta-feira, outubro 24

Construção Civil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará na próxima segunda-feira, às 14h30, a Sondagem Indústria da Construção de setembro. A divulgação será feita no Portal da Indústria (www.portaldaindustria.com.br) e por e-mail aos jornalistas cadastrados.
A pesquisa mostra a percepção dos empresários da construção sobre a utilização da capacidade de operação, o nível de atividade das empresas e o número de empregados em setembro. Traz a avaliação dos empresários sobre a margem de lucro operacional, o preço médio das matérias-primas, a situação financeira e o acesso ao crédito no terceiro trimestre de 2014.
Além disso, a Sondagem revela as expectativas, em outubro, para os próximos seis meses sobre o nível de atividade, os novos empreendimentos e serviços, as compras de insumos e o número de empregados.
A pesquisa foi feita entre 1º e 10 de outubro com 550 empresas, das quais 181 de pequeno porte, 241 médias e 128 grandes.

Futricas Culturais