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sexta-feira, junho 23

Lamparina de Histórias

Depois de passar pelo Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com grande sucesso nas escolas públicas e praças, a décima sexta edição do projeto Lamparina de Histórias – Festival de Contos Populares reúne, agora em Fortaleza, no Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil (CCBNB), grandes narradores do Estado hoje e amanhã Serão 12 atrações gratuitas, além de feira de artesanato, livros e cordéis.
O Lamparina é um dos principais festivais de valorização do narrador tradicional e da pessoa idosa.
Apoiado pela Enel Geração Fortaleza, Banco do Nordeste, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, através do IX Mecenas do Ceará e Ministério da Cultura, o projeto tem marcado o calendário cultural de Fortaleza e São Gonçalo do Amarante como uma ação de valorização da tradição oral, terceira idade e cultura popular.
O compromisso é de compartilhar a sabedoria popular para as novas gerações com a participação de mestres consagrados local e nacionalmente como o Mestre Lucas Evangelista (Crateús - CE), Jiddu Saldanha (RJ), grupo Dona Zefinha (Itapipoca), Tamara Bezerra, Auristela Câmara, Terezinha Rabelo e Rede Mnemosine. Ainda na programação estão confirmadas a participação dos contadores de histórias do Instituto Chico Mota, Maria Rita Mota, Kelvia Piragibe e Luisete Carvalho
O projeto Lamparina de Histórias: Festival de Contos Populares reúne contadores de histórias da terceira idade e amantes da arte narrativa. “Celebramos a memória oral daqueles que sabem guardar por tanto tempo uma boa história”, explica Júlia Barros coordenadora geral do projeto, que já visitou 12 municípios cearenses e alcançou um público cerca de 50 mil pessoas. 
Sobre o Lamparina de História
O projeto já esteve em 12 cidades do Ceará: Aquiraz (sede e Batoque), Assaré, Canindé, Caucaia (Boqueirão dos Cunhas), Fortaleza (João XXIII, Dias Macedo, anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar e Centro Cultural Banco do Nordeste), Itarema, Saboeiro e São Gonçalo do Amarante (sede, Pecém e Taíba), resultando num documentário sobre a prática destes velhos narradores, incluindo as cidades de Beberibe, Hidrolândia, Guaramiranga e Itapipoca.
O Lamparina de Histórias: Festival Nacional de Contos Populares é um evento cultural que reúne narradores tradicionais, urbanos e amantes da velha arte de contar histórias para a celebração da palavra através dos causos, lendas, adivinhas, cordéis, pertencentes à literatura oral e outras manifestações da cultura popular, num grande festejo do fazer narrativo.
Lamparina de Histórias no CCBNB/Fortaleza
23 de junho, sexta-feira
Exposição de artesanatos, cordéis e livros
10h - Roda de histórias com narradores tradicionais da terceira idade: Mestre Lucas Evangelista, D. Terezinha Rabelo e Sr Raimundo, mediação de Tâmara Bezerra.
12h - Recital de cordel com as cordelistas da rede Mnemonise.
14h - Contação de histórias com narradores da terceira idade do Instituto Chico Mota.
14h30 - Oficina de dança, com o Coco do Pecém.
17h - Apresentação do Coco do Pecém.
18h - Peleja de viola e narrativas com o Mestre Lucas Evangelista.
24 de junho, sábado
Exposição de artesanatos, cordéis e livros
10h - Bate-papo: Memórias afetivas com a neuropsicóloga Juliana Lemos e Luisete Carvalho, contadora de histórias.
12h - Peleja de Viola com o Mestre Lucas Evangelista (Crateús/CE).
14h - Contação de histórias do livro A tardinha... Baseado em 90 vivas tardinhas (Memória de Idosos) - Instituto Unimed Fortaleza.
14h30 - Oficina de gestos para narradores, com o mímico e contador de histórias Jiddu Saldanha (RJ).
18h - Gilgamesh e outras histórias, com Jiddu Saldanha.
19h - Show com a banda Dona Zefinha (CE).

Mais informações:
Facebook e Instagram: Casa da Prosa

quarta-feira, abril 1

Lamparina

O Filme Sal, Duna, Lamparina, que retrata a comunidade Ponta do Mangue, localizada dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, está em campanha de financiamento coletivo, através do site Catarse, no período de 11 de março a 20 de abril. O objetivo é finalizar o longa-metragem que mostra através da representação de Maria do Celso, 64 anos, a luta dos moradores pela conquista da energia elétrica e permanência no local.

Pertencente ao município de Barreirinhas (MA), principal entrada para o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Ponta do Mangue reúne, aproximadamente, 45 famílias que vivem dos recursos naturais praticando atividades sustentáveis como a pesca, agricultura familiar e artesanato. Formada há mais de um século, a comunidade tradicional ainda não conseguiu conquistar seus direitos básicos e enfrenta problemas estruturais pela inexistência de serviços como escolas, hospitais, saneamento e energia.

Existindo entre dunas, praias e lagoas o povoado também sofre com o isolamento ocasionado pela deficiência no sistema de transporte, especulação turística e probabilidade de remoção. A situação de invisibilidade social despertou o olhar do realizador maranhense Germano de Sousa, em 2014, ao retornar para uma visita a sua terra natal, Barreirinhas.

A proposta do documentário Sal, Duna, Lamparina foi consolidada durante quatro viagens realizadas entre 2014 e 2015. Para Germano, a intenção era fazer um curta, mas à medida que foi descobrindo os efeitos dessa invisibilidade, que vai da saúde a autoestima dos moradores, e acompanhando o protagonismo da comunidade para mudar sua situação viu que somente um longa-metragem poderia abordar as fortes questões de direitos humanos desta história.

Atualmente, o documentário encontra-se pendente de finalização - processo que demanda a contratação de outros profissionais especializados. Para levar esta mensagem adiante, o realizador lança, no período de 11 de março a 20 de abril, uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse. O valor pretendido é 35 mil reais, que além da finalização tem o objetivo de viabilizar a exibição do filme na Comunidade Ponta do Mangue. “Essa exibição é uma maneira de retribuição à comunidade pela receptividade e colaboração no projeto! Mas nossa maior intenção é estimular a autoestima deles, principalmente dos mais jovens, ao mostrá-los como protagonistas de sua história e comunidade”, afirma Germano.
Entenda o nome Sal, Duna, Lamparina

O Sal é a principal forma de conservação dos alimentos pela inexistência de energia elétrica. Por conta disso, muitos moradores tem a saúde afetada, principalmente, com hipertensão. Duna faz referência ao cenário onde a história acontece. Lamparina é o objeto simbólico da atual luta pela conquista da energia elétrica. É através dele que a comunidade tem luz durante a noite.



Saiba mais sobre o realizador:

Artista visual com mais de 15 anos dedicadas ao oficio. Cinegrafista e documentarista formado em ‘Realização em Video e Edição’ nas escolas Filmosofia e Nexofilm em Granada, Espanha. Trabalhou como realizador audiovisual no Coletivo 1Bando Comunicação e como cinegrafista na Produtora Baião de Dois Filmes. Em 2014, dirigiu e produziu o curta experimental “Amaral” premiado no 24º Festival Cine Ceará. Atualmente, dedica-se a função de videomaker e fotógrafo freelancer para diversos projetos independentes.


Informações:

Campanha de financiamento coletivo Sal, Duna,Lamparina 11 de março a 20 de abril  www.catarse.me/saldunalamparina


Futricas Culturais