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sexta-feira, abril 13

PGR denuncia deputado Jair Bolsonaro ao Supremo por crime de racismo

Da Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou hoje (13) o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de racismo.

Além da condenação, a procuradoria pede que o deputado seja obrigado a pagar R$ 400 mil por danos morais coletivos.

De acordo com a denúncia, durante uma palestra no Clube Hebraica, em abril do ano passado, Bolsonaro usou expressões discriminatórias contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e homossexuais.

O filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também foi denunciado, mas pela suposta agressão a uma jornalista.

No entanto, a PGR ofereceu a este parlamentar proposta de transação penal, na qual ele se comprometeria a indenizar a vítima em 40 salários mínimos e a pagar pensão mensal a uma entidade de combate à violência doméstica, além de prestar serviços à comunidade.

A reportagem tenta contato com a assessoria dos deputados para que eles possam se manifestar sobre a denúncia.

segunda-feira, julho 25

Racismo

  • O árbitro negro Joanilson Scarcella de Lima que foi chamado de 'macaco' por uma professora universitária no jogo Ceará 0x0 Juazeiro, pelo Campeonato Cearense Sub-15, anteontem (23), no estádio Franzé Moraes, em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, entregou hoje (25) a súmula da partida.
  • Ele relata que "aos vinte e nove minutos do primeiro tempo, saiu da torcida da equipe do Juazeiro a palavra 'macaco!'. Foi identificada a torcedora. Foi a mãe do atleta, Matheus Okuma Magalhães Muniz, número cinco da equipe do Juazeiro".
  • No relato, o árbitro narra o caso de racismo: "Eu presenciei. Eu estava próximo a linha lateral da defesa da equipe do Juazeiro. O assistente Moyses Freitas também presenciou. Os jogadores da equipe do Ceará também informaram que escutaram a agressão verbal. No cado o racismo".
  • Joanilson Scarcella destaca na súmula que "Logo em seguida outro torcedor da equipe do Juazeiro falou certa frase - 'Tem que comer é muita banana!'. Esse torcedor não foi identificado". O árbitro disse que "O primeiro tempo foi finalizado. No intervalo foi feita a providência para retirar a torcedora do local. O jogo só se reiniciava se a mesma deixasse o local da partida. Mas a mesma se recusou a se retirar. Às 16h50 a torcedora resolveu sair com a pressão dos seguranças que estavam no local. Não tinha como reiniciar a partida por falta de segurança com os árbitros e também estava escurecendo e o estádio não tinha iluminação. Foi suspendida a partida. Não foi reiniciado o segundo tempo. Foi chamada a Polícia. A mesma chegou às 17h16".
  • O árbitro fez um Boletim de Ocorrência na Polícia de Itaitinga. A polícia abriu uma investigação.
  • O presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF), Mauro Carmélio, promete apurar o fato nesta segunda-feira para uma deliberação da FCF.Joanilson, com a bola, em jogo do Estadual Sub-15 (Foto: Reprodução/Facebook)

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