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domingo, maio 1

Deu Brasil

Open FortalezaA capital cearense ficará marcada na memória de André Stein e Oscar Brandão. A dupla brasileira superou hoje no início  da tarde os alemãs Jonathan Erdmann e Kay Matysik na final do Open de Fortaleza, etapa do Circuito Mundial 2015/2016. A vitória foi conquistada no tie-break, com parciais de 21/15, 18/21, 5/15, após Matysik desistir do duelo com um mal estar. A medalha de bronze ficou com os mexicanos Virgen e Ontiveros.
A campanha de Oscar e André Stein contou com sete vitórias em sete jogos e somente um set perdido. Eles já haviam conquistado um bom resultado na última semana, ao ficarem na quarta colocação da etapa cearense do Circuito Brasileiro. Oscar comentou sobre a emoção de subir ao pódio do Circuito Mundial pela primeira vez na carreira.
"Quando vi que ele (Matysik) não teria mais condições de continuar, caí no chão. É difícil controlar os pensamentos e tudo que passa na cabeça neste momento. Tenho muito que agradecer ao André, ao meu time, minha esposa. Esse título é da torcida também, nos empurraram demais nessa virada. Agora quero aproveitar, desfrutar desta conquista que vai ficar marcada no coração. Fortaleza será sempre um lugar especial para mim".
O time alemão começou impondo um ritmo muito forte e vencendo com facilidade o primeiro set. Para André Stein, a chave para vencer foi ouvir os gritos de incentivo da torcida, que fez a dupla brasileira virar o segundo set e levar o jogo para o tie-break.
"Acho que a maior emoção que já senti em um jogo ocorreu no final do segundo set, quando conseguimos buscar o jogo e levar para o tie-break. O barulho e vibração da torcida me deu uma energia, algo arrepiante. Representar o Brasil, que tem tantas duplas boas, é um orgulho. E ser campeão dentro do país é ainda melhor", disse André.
A medalha de bronze ficou com os mexicanos Virgen e Ontiveros, que superaram os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt por 2 sets a 0 (21/13, 21/17), em 40 minutos. O time do Chile é comandado pelo ex-jogador brasileiro Eduardo Garrido, medalhista pan-americano em 1999, no Canadá.

A parada na capital cearense encerra uma série de eventos do Circuito Mundial realizados no Brasil. Maceió (AL), em fevereiro, e Vitória (ES), em março, sediaram etapas Open. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, recebeu um Grand Slam também em março. O torneio em Fortaleza também será da categoria Open, que vale menos pontos que um Grand Slam.

Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.

Juliana e Taina perdem

Open Fortaleza
O Brasil repetiu o que havia feito no Campeonato Mundial da Holanda, e dominou o pódio da etapa Open de Fortaleza do Circuito Mundial 2015/2016. Duda e Elize Maia (SE/ES) superaram Juliana/Taiana (CE) por 2 sets a 0 (21/17, 21/18) na final neste domingo (01.05), na arena montada na Praia do Futuro, na capital cearense. Para completar, bronze de Lili e Rebecca, que superaram Matauatu/Pata, de Vanuatu, por 2 sets a 0 (21/19, 21/19).

Foi a segunda medalha de ouro da dupla brasileira, que havia vencido o Open de Maceió (AL), em fevereiro. Em oito eventos do Circuito Mundial, Duda e Elize somam ainda uma medalha de prata e um bronze. A campanha das campeãs contou com sete vitórias em sete jogos e apenas um set perdido, durante as quartas de final. Após a partida, Duda analisou a primeira vitória contra as adversárias e a evolução ao lado de Elize.

"Juliana/Taiana são uma dupla difícil, nosso jogo não encaixou contra elas na etapa de Natal. Mas estudamos muito, assistimos aos jogos dela. É um jogo muito equilibrado e estudado, felizmente deu tudo certo. Estamos observando uma evolução no nosso time e isso motiva, vamos correr atrás do nosso sonho que é defender o Brasil em 2020".

Para Elize Maia, pensar ponto a ponto e não se abater com erros foi fundamental para vencer Juliana e Taiana, que possuem no currículo diversas conquistas internacionais.

"Da primeira vez disse que a ficha não tinha caído. Mas parece que aconteceu novamente. As meninas jogaram muito bem e valorizaram nossa medalha. Pensamos ponto por ponto e isso ajudou a controlar a ansiedade, ficamos concentradas. Quando vimos, o placar estava próximo do final e o ouro próximo. Esse foi mais um objetivo alcançado", disse Elize Maia, emocionada.

A prata foi a primeira medalha de Circuito Mundial para Juliana e Taiana, que se juntaram em janeiro deste ano. Juliana possui 92 medalhas em etapas do tour internacional, enquanto Taiana conquista seu 15º pódio em uma etapa.

<b>Brasil também é bronze</b>
O Brasil também ficou com bronze com a vitória de Lili e Rebecca, empurradas pela torcida que lotou a arena em Fortaleza. As brasileiras tiveram garra para superar o placar adverso no segundo set, fechando a partida sem a necessidade do tie-break. Rebecca, que nasceu e mora na capital cearense, comentou a alegria pelo pódio.

"Conseguimos um quarto lugar no Brasileiro, e agora um terceiro no Circuito Mundial. Ainda mais sendo em casa, com minha filha na arquibancada assistindo. Não sei como descrever em palavras essa alegria e felicidade. Tivemos jogos muito difíceis, mas acredito que merecíamos demais essa vitória para levarmos a medalha para casa", disse Rebecca.

Foi a segunda medalha de Lili e Rebecca, que haviam sido bronze na etapa da Argentina do Circuito Mundial 2014. Lili possui ainda uma prata e dois bronzes com outras parceiras, enquanto Rebecca só disputou etapas internacionais ao lado da capixaba. Lili comentou sobre a postura do time, que se reergueu após a semifinal.

"Sabia que seria um jogo muito duro, elas superaram o ótimo time da Holanda. E ainda estamos ajustando o time, essa medalha tem um gostinho de ouro. No final, perdendo o segundo set, olhei para a Rebecca e disse que merecemos esse bronze. Essa energia no final, de bater na mão, essa garra fez com que ganhássemos essa medalha. Estou orgulhosa da nossa postura no torneio", destacou Lili.

A parada na capital cearense encerra uma série de eventos do Circuito Mundial realizados no Brasil. Maceió (AL), em fevereiro, e Vitória (ES), em março, sediaram etapas Open. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, recebeu um Grand Slam também em março. O torneio em Fortaleza também será da categoria Open, que vale menos pontos que um Grand Slam.

Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.

sexta-feira, abril 29

quinta-feira, abril 28

Na Arena Praia do Futuro-II

O Brasil largou com muitas vitórias e cinco equipes invictas no Open de Fortaleza, realizado na Praia do Futuro, na capital cearense. Álvaro Filho/Vitor Felipe (PB), Guto/Saymon (Rj/MS), Jô/George (PB), Luciano/Márcio Araújo (ES/CE) e Oscar/André Stein (RJ/ES) venceram os dois jogos que disputaram nesta quarta-feira (27.04). A entrada na arena é franca e os jogos da quadra central são transmitidos pelo site da Confederação Brasileira de Voleibol.
Apesar de terem tropeçado, Thiago e Harley (SC/RJ), Ricardo/Allison Francioni (BA/SC) e Pedro Solberg/Evandro (RJ) seguem com grandes chances de avançarem à próxima fase. O torneio segue nesta quinta-feira (28.04) com a última rodada da fase de grupos e a repescagem do torneio masculino, além do início da fase de grupos do torneio feminino.
Disputando sua última temporada, Márcio Araújo comemorou as vitórias e a oportunidade de jogar próximo da família. O medalhista olímpico e campeão mundial joga pela última vez ‘em casa’.
"Nos dois jogos eu estava me divertindo, sem muita pressão, mas tentando fazer um bom show para a multidão. Se esta é a última vez, então vamos aproveitar. Jogando em casa, com a minha família assistindo, representando o estado do Ceará e o Brasil, é maravilhoso".
Márcio e Luciano (CE/ES) conseguiram terminar o dia em primeiro no grupo ao superarem os canadenses Pedlow/O'Gorman por 2 sets a 1 (21/14, 17/21, 15/8), em 47 minutos, e os venezuelanos Fañe/Henriquez por 2 sets a 0 (21/18, 21/19), em 37 minutos. Eles encaram os já eliminados israelenses Ohana/Sanderovich nesta quinta.
Álvaro Filho e Vitor Felipe (PB) também largaram com dois triunfos. Primeiro contra os suíços Métral/Zandbergen, por 2 sets a 0 (21/17, 21/15), em 37 minutos. Na sequência, pelo mesmo placar, mas com parciais de 21/15, 21/16 contra os austríacos Eglseer/Müllner, em 34 minutos. Eles encaram os austríacos Kunert/Dressler amanhã, em jogo que vale a liderança do grupo E.
"O vento está complicando em alguns momentos, mas estamos traçando os nossos objetivos e está dando certo, estamos controlando bem a bola. A levantada está um pouco mais baixa e está funcionando. Já jogamos uma vez com este time da Áustria e o outro que está no nosso grupo eu não conhecia. Mas hoje o nível dos times no mundo todo está bastante alto e equilibrado", analisou Vitor, medalhista pan-americano.
Quem também seguiu na primeira posição ao final do dia foi Oscar/André Stein (RJ/ES). Eles venceram os argentinos Azaad/Bianchi por 2 sets a 0 (21/14, 21/16), em 33 minutos, e os alemães Erdmann/Matysik pelo mesmo resultado, com parciais de 21/16, 21/18, em 34 minutos. Os brasileiros voltam à quadra contra os franceses Thiercy/Di Giantommaso.
"Tivemos uma boa experiência na semana passada, com um quarto lugar na nossa turnê nacional. É sempre difícil jogar contra o vento, mas estamos trabalhando bem, muito perto um do outro. Estamos sacando bem e com um bom sistema defensivo. E eu acho que jogar no Brasil é uma experiência incrível, nos motiva e nos deixa feliz", disse Oscar Brandão.
"Nós estávamos aqui jogando a turnê nacional dias atrás, por isso estamos no ritmo da competição, jogando bem e familiarizados com o vento. Além disso, temos disputado as etapas do World Tour, e também estamos familiarizados com esse tipo de jogo mais físico. Nós sabemos o quão importante é terminar no primeiro lugar do grupo para ir direto para as oitavas de final. Estávamos testando as quadras no circuito nacional, fizemos bons jogos e sabemos como agir para evitar o vento", completou André Stein.
Jô e George (PB) seguiram o embalo da prata conquistada no tour nacional. Duas vitórias e primeiro lugar no grupo C. O triunfo na estreia foi contra os mexicanos campeões pan-americanos Virgen e Ontiveros: 2 a 0, com parciais de 21/15, 21/17, em 37 minutos. Em seguida, vitória por 2 a 0 (21/16, 21/12) sobre os noruegueses Horrem/Eithun, em 33 minutos. O jogo de despedida na chave será ante os alemães David e Bennet Poniewaz, já eliminados.
Guto e Saymon (RJ/MS), vice-campeões brasileiros, tiveram uma partida muito equilibrada e outra mais tranquila no grupo G. Eles venceram os suíços Kissling e Krattige por 2 sets a 1 (21/15, 12/21, 15/8), em 40 minutos. Depois, superaram os austríacos Hupfer/Hörl por 2 sets a 0 (21/8, 21/15), em apenas 27 minutos. Encerram a primeira fase contra os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt em partida nesta quinta.
No grupo B, Thiago e Harley (SC/RJ) começaram com tropeço contra os norte-americanos Gibb/Paterson, sendo superados por 2 sets a 0 (21/18, 21/17), em 37 minutos. Horas depois, em uma partida emocionante e marcada por uma curiosa comemoração de Harley, que incluiu ‘cambalhota’ na areia, venceram os noruegueses Hordvik/Usken por 2 sets a 1 (19/21, 23/21, 20/22), em 1h01. Eles enfrentam nesta quinta os gregos Kotsilianos/Zoupanis.
Ricardo e Allison Francioni (BA/SC) tiveram uma vitória e uma derrota no dia. Foram surpreendidos pelos israelenses Faiga/Hilman por 2 sets a 0 (21/14, 21/15) no primeiro jogo, em 35 minutos, mas deram a volta por cima contra os suíços Heidrich/Kissling, com triunfo de virada: 17/21, 21/14, 15/10, em 48 minutos. A dupla brasileira encara os canadenses Binstock/Schachter nesta quinta, em disputa pelo grupo D.
A parada na capital cearense encerra uma série de eventos do Circuito Mundial realizados no Brasil. Maceió (AL), em fevereiro, e Vitória (ES), em março, sediaram etapas Open. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, recebeu um Grand Slam também em março. O torneio em Fortaleza também será da categoria Open, que vale menos pontos que um Grand Slam.
Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.

Arena Praia do Futuro



    Depois de nove anos Fortaleza recebe uma vez mais o Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Com capacidade para 2,5 mil pessoas, a arena montada na praia do Futuro ocupa uma área de aproximadamente 14 mil metros quadrados, tornando-se o palco ideal para os craques da modalidade disputarem mais um título da temporada 2015/2016.
    O evento, que conta com 16 duplas nacionais, acontece até primeiro de maio, e conta pontos na corrida olímpica para os jogos do Rio 2016, é o quarto do Circuito Mundial realizado no Brasil neste ano – Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES) foram as outras sedes. Para realizar a etapa, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) conta com o apoio da Federação Cearense de Voleibol, a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Ceará.
    A montagem da arena durou 15 dias e 18 caminhões para transportar todos os equipamentos para a estrutura entre arquibancadas, salas de apoio e quadras de competição. Para todo o período de evento serão consumidas 800 caixas com 48 copos de água cada, em um total de 76.800 litros. Mais de três toneladas de gelo também serão utilizadas ao longo da competição.
    O capital humano utilizado no torneio é de 150 pessoas entre seguranças, arbitragem, boleiros, apoios, equipe médica, limpeza, e colaboradores da CBV e da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Além do Open do Circuito Mundial, a arena na Praia do Futuro também foi palco da última parada do Circuito Brasileiro (de 22 a 24 de abril).
    “A Confederação Brasileira de Voleibol apresentou à FIVB a proposta para fazer este evento e foi aceita. A prefeitura de Fortaleza, por meio da Federação Cearense, solicitou que fizéssemos o torneio na praia do Futuro, que já sediou, em outras épocas, etapas do circuito mundial. Esta é uma oportunidade de trazer um evento internacional para uma área não tão prestigiada e que permitirá aos moradores locais assistir os melhores jogadores de vôlei de praia do mundo em ação. Inclusive nossos atletas olímpicos. Nós realizamos a etapa do circuito Brasileiro na mesma estrutura do evento internacional, o que facilitou todo o processo de produção de ambas as competições. Otimizamos a montagem, o que é muito bom”, contou o diretor de voleibol de praia da CBV, Fulvio Danilas.
    Dividindo conhecimento
    Outra ação importante da organização em Fortaleza, e que já ocorre nas etapas do tour nacional, e a parceria com estagiários de Fisioterapia, do Centro Universitário Estácio do Ceará. A Confederação Brasileira de Voleibol entra em contato com universidades locais oferecendo a oportunidade de estágio aos melhores alunos. Ao final do evento, os estudantes recebem um certificado válido para comprovação de horas de estágio, somando 45 horas.
    Os quatro estagiários selecionados se dividem em duas turmas de dois, uma pela manhã, outra na parte da tarde. Eles recebem orientações sobre fisioterapia desportiva profissional, informações sobre as regras do esporte e sobre os principais tipos de atendimento aos atletas, além de tirarem as dúvidas mais frequentes com o fisioterapeuta-chefe do evento: Jorge Santos, profissional com experiência olímpica e referência no tema.
    O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro.

    terça-feira, abril 26

    Na Arena da Praia do Futuro

    pé direito
    O Brasil terá força máxima no Open de Fortaleza, etapa válida pelo Circuito Mundial 2015/2016 e realizada na Praia do Futuro.
    Hoje), na única partida válida pelo qualificatório masculino, Thiago e Harley (SC/DF) venceram os suíços Heidrich/Kissling por 2 sets a 0 (25/23, 21/14), em 44 minutos de partida.
    Os torneio tem entrada franca à torcida e segue nesta quarta-feira (27.04), com partidas válidas pela fase de grupos do torneio masculino das 9 às 19 horas.
    Os duelos da quadra central contam com transmissão ao vivo do site da CBV no link cbbvp.cbv.com.br/index.php/fortaleza-ao-vivo.
    O SporTV também transmite partidas a partir do sábado (30.04).
    Thiago e Harley jogaram juntos em 2011, quando disputaram 12 torneios e 44 partidas pelo Circuito Mundial, vencendo 23. Apesar de não conseguirem o principal objetivo, a classificação aos Jogos Olímpicos de Londres, a amizade e entrosamento formados ajudaram nesta terça-feira, quando a dupla se reencontrou e teve que superar o forte vento.
    "Jogar com o Harley de novo é bem legal, a gente jogou em outro momento, tínhamos uma pressão louca pela corrida olímpica, fizemos algo legal, mas para o que queríamos foi abaixo, e isso nos deixou chateados. Agora estamos mais maduros, mais experientes, a gente se esforça, bate a cabeça, mas está tudo bem. Sabemos as dificuldades um do outro, nos respeitamos. E isso faz com que seja mais fácil jogar. Hoje o vento deixou o jogo mais difícil, acaba nivelando por baixo, fica muito feio, parece que somos ‘perebas’ (risos). Estamos sem grandes cobranças, mas queremos fazer um bom torneio", analisou.
    Harley, que voltou a jogar o Circuito Mundial nesta temporada após quatro anos afastado, comemorou a vitória e destacou a diferença de estilo dos adversários europeus.
    "Os suíços são bem altos, parecem jogadores de vôlei de quadra, com um bloqueio gigante. Precisamos usar a nossa habilidade para vencer. O jogo pelo qualificatório é muito nervoso, se perder está fora. E mesmo jogando há muito tempo ainda existe aquele frio na barriga antes de um jogo decisivo. Se não sentir nada é porque está na hora de encerrar a carreira. Sempre gostei de disputar torneios internacionais, ir lá para fora representar o Brasil. É diferente", analisou o brasiliense, campeão do tour internacional em 2008 ao lado de Pedro Solberg.
    O sorteio que define o grupo dos 32 times participantes acontece na noite de hoje.
    Além de Thiago e Harley, outras sete equipes representam o Brasil no torneio masculino:
    Pedro Solberg/Evandro (RJ)
    Álvaro Filho/Vitor Felipe (PB)
    Ricardo/Allison Francioni (BA/SC)
    Guto/Saymon (RJ/MS)
    André Stein/Oscar (ES/RJ)
    Luciano/Márcio Araújo (ES/CE)
    Jô/George (PB).
    O naipe feminino também conta com oito duplas.
    A parada na capital cearense encerra uma série de eventos do Circuito Mundial realizados no Brasil. Maceió (AL), em fevereiro, e Vitória (ES), em março, sediaram etapas Open. O Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, recebeu um Grand Slam também em março. O torneio em Fortaleza também será da categoria Open, que vale menos pontos que um Grand Slam.
    Os campeões da etapa de Fortaleza recebem 500 pontos no ranking geral e uma premiação de 11 mil dólares. Ao todo, são 150 mil dólares em premiação nos dois naipes. Após a parada na capital cearense o Circuito Mundial segue para a Europa, onde será realizado o Open de Sochi, na Rússia, de 3 a 8 de maio. Outros oito eventos ocorrem até a disputa dos Jogos Olímpicos.

    Futricas Culturais