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segunda-feira, abril 24

Balanço da Bienal do Livro

XII Bienal do Livro do Ceará (foto Felipe Abud)
“Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca”. Com este tema, a XII Bienal Internacional do Livro do Ceará celebrou os títulos de papel, que, tanto quanto os moradores, povoam casas e aplacam solidões, como afirmou o escritor português Valter Hugo Mãe, dialogando com a escritora cearense Cleudene Aragão, dois dos 168 autores convidados pelo evento, entre grandes nomes da literatura do Ceará, do Brasil e de diversos países.
Indo além da condição de referência para o setor como o maior evento cultural do Estado, a Bienal foi destaque no dia dos cearenses e visitantes, pautando o livro e a leitura nos meios de comunicação, nas conversas entre familiares, colegas, amigos, com grande e positiva repercussão também nas redes sociais. Autores e leitores, histórias e ideias estiveram fortemente presentes na agenda da sociedade. Com sucesso de público, com mais de 450 mil pessoas passando pelo Centro de Eventos, a Bienal contabilizou uma média de público de 45 mil participantes por dia, mesmo com os problemas no sistema viário da Capital, registrados nos dias 19 e 20.
Além de encontros e experiências inesquecíveis, diálogos com grandes autores, realização de sonhos e de transformações pessoais, a Bienal também se destacou pela forte contribuição à economia do estado. O evento gerou 3.100 empregos diretos e indiretos, com 350 editoras presentes, distribuídas em 110 estandes, trazendo à Bienal cerca de 60 mil títulos, nada menos que 120 toneladas de livros. A movimentação financeira estimada é de R$ 5 milhões montante avaliado como bastante positivo, tendo em vista a atual conjuntura econômica do País. 
Estendendo-se ao longo de 10 dias, aberta ao público na maioria deles de 9h às 22h, a Bienal promoveu 125 horas de atividades, entre debates, lançamentos de livros, contações de história, conversas com autores, apresentações teatrais, circenses e musicais, oficinas, jogos, declamações, cantorias, cortejos e muitas outras manifestações. Tudo isso distribuído por mais de 20 salas, em três andares.
As ações da Bienal Fora da Bienal estenderam a programação do evento a outros dez ambientes externos, em Fortaleza e outros quatro municípios cearenses: Aquiraz, Caucaia, Redenção e Itaitinga. As areias da praia do Titanzinho, o jardim de girassóis da Unidade Prisional irmã Imelda em Aquiraz, a comunidade dos índios Anacé, a praia do Vila do Mar, no Pirambu, e as ruas do Centro de Fortaleza, entre outros espaços, contaram com a presença de diversos escritores convidados da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, mobilizando visitantes, moradores e afetos, em momentos inclusivos e especiais.
Em um dos seus grandes diferenciais, esta foi a Bienal dos mestres e mestras da Cultura do Ceará, presentes todos os dias na programação. A Bienal dos escritores cearenses lado a lado, em todas as mesas de diálogos, com autores de outros estados e países. Da acessibilidade cultural e da educação inclusiva, com a programação especial de experiências sensoriais, de circo e de audiodescrição, além dos intérpretes de Libras. Das crianças que compartilharam leituras com os pais e dos adolescentes de diversos bairros que mergulharam na programação da literatura fantástica, das batalhas épicas e dos RPGs. Dos cordelistas e repentistas que lotaram a todo momento a Praça do Cordel comprovando a força da literatura popular. Dos autores e personagens reunidos nos bate-papos do Café Literário. Da programação de artes e ciências, de agentes de leitura, do Plano Setorial de Livro e Leitura e do Sistema Estadual de Bibliotecas. Das gerações saudosas do Cais Bar reunidos em rodas de música e conversa no espaço Fortaleza Boêmia.
Turismo cultural
O calendário da Bienal do Livro do Ceará, situado este ano entre dois feriados nacionais (Semana Santa e Tiradentes), explicitou o potencial do Estado para o turismo cultural. A Bienal atraiu ao Centro de Eventos moradores de Fortaleza que aproveitaram os feriadões para viajar nos livros, assim como cearenses do Interior que vieram de seus municípios para visitar a Bienal e turistas em trânsito por Fortaleza nos dias do evento.
Como prova disso, os dias de maior número de visitantes estiveram relacionados aos feriados prolongados: o primeiro fim de semana, de sexta a domingo, registrou 125 mil pessoas; e em 21 de abril, Dia de Tiradentes, nada menos que 72 mil pessoas percorreram os espaços do Centro de Eventos.
Escolas
Promover a socialização de práticas leitoras e pedagógicas em um dos mais importantes espaços formativos de novos apreciadores de livros – a escola – é também uma das missões da Bienal. Nesse sentido, vale destacar a exitosa adesão das visitações escolares: em cinco dias (de 17 a 21 de abril), 34,5 mil estudantes de 775 instituições de ensino – públicas, privadas e ONGs – passaram pelo evento, mobilizando 862 ônibus. Gestores, alunos, educadores e educadoras de 59 municípios (um deles do Rio Grande do Norte) usufruíram da programação gratuita e das muitas opções da feira literária.
“O sucesso desta edição se deve também à parceria estabelecida com outras secretarias. A contribuição das pastas municipal e estadual de Educação foi fundamental para a adesão das escolas e a democratização da feira. Além disso, a programação da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado foi um dos grandes atrativos desta Bienal, estendendo a percepção de leitura e literatura para o universo científico”, ressalta Mileide Flores, coordenadora geral da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará. 
Para a coordenadora, a XII Bienal do Livro estabelece um marco na cronologia do evento ao se recobrir do espírito-tema que a moveu: a ideia de que cada sujeito traz consigo inúmeras narrativas. Como destaca o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba, também a história desta Bienal não acaba neste domingo: “Ela continua todos os dias, na sequência dos encontros proporcionados e na construção das políticas públicas de cultura, livro, leitura, bibliotecas e acervos – porque políticas públicas não se conjugam na primeira pessoa. São, na verdade, construções coletivas”.
Números
450 mil pessoas (média de 45 mil pessoas por dia, mesmo com problemas no sistema viário, registrados nos dias 19 e 20)
350 editoras
110 estandes
60 mil títulos expostos
120 toneladas de livros
168 autores
300 convidados
125 horas de atividades, sempre com entrada franca
775 escolas visitaram a Bienal
34.500 estudantes
59 municípios (um deles do Rio Grande do Norte)
862 ônibus destacados para visitações escolares
Ignácio de Loyola Brandão e Quinteto Agreste encerram a XII Bienal do Livro do Ceará
Neste domingo, Dia Internacional do Livro, as atividades de encerramento da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará celebraram o encontro de literaturas: popular, erudita, indígena, científica, negra, feminina – a construção de uma literatura sem caixas. É com esse espírito que acontece o último encontro de Mestres e Mestras da Cultura, um dos grandes marcos desta edição.
Tradição oral, música e dança – as bases do reisado cearense – ampliam o universo das narrativas, presentes nas memórias de Mestre Aldenir, do Crato, e Zé Pio, de Fortaleza. A mediação do encontro, que aconteceu às 16 horas, foi do cineasta Rosemberg Cariry.
Às 18 horas, o autor Ignácio de Loyola Brandão encerrou as atividades da sala Moreira Campos – que recebeu alguns dos principais convidados desses dez dias – junto ao curador Kelsen Bravos. O paulista discorre sobre um tema correlato ao desta Bienal: “O escritor como biblioteca viva”.
Já às 19 horas, o grupo cearense Quinteto Agreste fez o encerramento oficial do evento. Com repertório multiinstrumental construído sobre os alicerces da música popular nordestina, o Quinteto apresenta canções como: "Chegança", de Antônio Nóbrega; "Triste Partida" e "Riacho do Navio", imortalizadas na voz e na sanfona de Luiz Gonzaga. Para a seleção do show, que aconteceu às 19 horas, o grupo tomou por base o tema da Bienal deste ano: “Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca”.Formado pelos músicos Mário Mesquita, Marcílio Mendonça, Tony Maranhão, Ademir do Vale e Arlindo Araújo, o conjunto é reconhecido como o primeiro de artistas cearenses a gravar um disco independente: "Sol Maior", em 1982. 

quarta-feira, abril 19

Na Bienal sábado


Hoje na Bienal do Livro

O Tribunal de Contas do Estado do Ceará lança, hoje, às 17 horas, mais uma edição da Revista Controle – Doutrina e Artigos, publicação acadêmica da Corte de Contas. O lançamento será feito pelo presidente Edilberto Pontes, editor da publicação, na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, que acontece até o próximo domingo (23), no Centro de Eventos do Ceará. 
A mais recente edição da Controle conta com 13 artigos, elaborados por 21 autores e coautores que tiveram seus trabalhos selecionados por membros do Conselho Editorial e um seleto grupo de pareceristas.
Sobre a nova publicação, o conselheiro Edilberto Pontes ressalta: “os primorosos trabalhos publicados versam sobre os mais diversos e frutíferos assuntos, tais como as organizações sociais e a apropriação do saldo remanescente, a invalidade do ato administrativo no direito europeu, a transparência digital na gestão pública, o controle administrativo interno, a formação político e econômica brasileira, as consequências da interrupção do serviço público, o pregão eletrônico, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a importância do município para a concretização de uma democracia participativa, entre outros”.
Podem participar autores de artigos inéditos de todo o País. Os temas do periódico abordam as ramificações do Direito Constitucional, Direito Administrativo, Finanças Públicas, Controle Externo, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de Licitações e Contratos, Fiscalização das Organizações Sociais, Processo Administrativo, Contabilidade Pública, Auditoria Operacional, de Gestão e de Processos, entre outros assuntos afins.
A partir de 2009, a Revista do Tribunal de Contas adotou um caráter mais acadêmico. Essa é a 15ª edição, e cada publicação, semestral, tem uma tiragem de mil exemplares. A Revista Controle é registrada junto ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), identificada pelo código ISSN 1980-086X. Registrada no sistema QUALIS da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), obteve a classificação B4 em Planejamento Urbano e Regional/Demografia.

Sexto dia da Bienal do Livro

O sexto dia da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará hoje começa na Praça do Ferreira. A programação da Bienal fora da Bienal leva para uma conversa no meio da rua a escritora Kiusam de Oliveira - artista multimídia, arte-educadora, bailarina. Ativista do movimento negro há quase 30 anos, a convidada vai conversar com o público sobre “Minha casa é meu chapéu - dois dedos de prosa com quem mora na rua”, a partir das 10 horas.
No Centro de Eventos do Ceará, a jovem escritora cearense Kamile Girão, autora dos livros "Outubro" e "Yume", lança seu livro “Fisheye”, que virou realidade graças ao financiamento coletivo na plataforma Catarse. O lançamento acontece às 15 horas, no Espaço Natércia Campos do Escritor Cearense. No Auditório Mestres e Mestras da Cultura, uma roda de saberes vai reunir nomes da cultura indígena cearense. Mestre Cacique Pequena (Aquiraz), Mestre Pajé Luiz Caboclo Tremembé (Itarema) e Mestre Cacique João Venâncio (Itarema) partilham sobre “A alma é um encanto, a memória divina”, com mediação de Alênio Carlos Noronha Alencar, às 16 horas.
Já a Sala Moreira Campos está repleta de diálogos com renomados nomes da literatura e da cultura. Às 16h, Belchior é o mote: Ricardo Kelmer, Joan Edesson, Cleudene Aragão e Ricardo Guilherme conversam sobre “Belchior e seu eterno canto feito faca”. Às 18 horas, será a vez de Daniel Munduruku trocar ideias com Paulo Lins sobre “Como o Brasil (re)trata suas bibliotecas vivas?”. Para finalizar, Frei Betto, Socorro Acioli e a professora Adelaide Gonçalves discutem sobre como recriar o mundo, trazendo a esperança através das palavras.
A blogueira feminista e professora universitária Lola Aronovich marca presença no evento ao lado de Fernanda Cardoso para gerar reflexões e análises da poesia feminista de Gilka Machado, a partir das 15 horas, na Sala Francisca Clotilde, com mediação de Vânia Vasconcelos. Encerrando as atrações do dia, o escritor paulista e também roteirista de TV, André Vianco, considerado um dos maiores autores do estilo chamado “Horror” da contemporaneidade divide seus conhecimentos e experiências sobre a adaptação de literatura de fantasia e terror para audiovisual no Brasil, às 20 horas, na Sala Mágica.
QUJINTO DIA - A escrita potente e poética das mulheres precisa chegar a todos - e pelas mãos e vozes das próprias mulheres. Esse foi o tom de mais um encontro na Sala Francisca Clotilde, intitulado “Letra de Mulher, Novas Páginas”. Com mediação de Vânia Vasconcelos, as autoras Paulina Chiziane e Tânia Lima vasculharam suas gavetas da memória para falar sobre literatura, religião, feminismo e outros temas. Chiziane rememorou sua vivência em Moçambique, enquanto Tânia dividiu com a plateia sua experiência de alguns dias em Cabo Verde e sua infância em Maranhão, sua terra natal.
Na tarde de ontem, teve mais Roda de Saberes com Mestres e Mestras da Cultura. O tema foi "As mãos são artes, a cabeça imaginação", trazendo os mestres Espedito Seleiro e Zé Pedro, com mediação de Oswald Barroso. Os Agentes de leitura do Estado, que estão participando de uma programação especial na Bienal, acompanharam a atividade. O momento foi de muito aprendizado e emoção, com uma homenagem ao mestre João Evangelista dos Santos, o João Mocó, do bumba-meu-boi, de Granja, que faleceu ontem.
Às 15h30, os pesquisadores Arievaldo Vianna e Stélio Torquato apresentaram, durante a palestra “Santaninha, um pioneiro do cordel”, na Praça do Cordel, como foi o processo de criação e produção da biografia João Sant’Anna de Maria, o famoso Santaninha, improvisador e tocador de rabeca. Arievaldo e Stélio contaram como obtiveram as pistas em locais como museus. O poeta popular, homenageado na obra, foi citado por nomes como Sílvio Romero, Mello Moraes Filho, Barão de Studart e José Calazans.
A biografia traz detalhes, datas, citações de livros, notas publicadas em jornais e revistas do Brasil e toda a trajetória de Santaninha, considerado um dos precursores da Literatura de Cordel. Uma das descobertas dos pesquisadores foi sobre seu nascimento. Ele não nasceu em Maranguape, como muitos acreditavam e propagavam, mas em Vila de Touros (RN). “Foi na Vila de Touros que saiu a certidão de batismo do Cordel”, disse Arievaldo.
No mesmo local, às 17h30, o responsável pelo espaço Praça do Cordel e poeta de literatura de cordel, Klévisson Viana, lançou seu livro “O miolo da rapadura”, com presença do mestre Bule Bule e do cordelista e repentista Geraldo Amâncio. “O livro é uma antologia poética que traz poemas e cordéis, tentando fazer uma retrospectiva da minha trajetória de 30 anos de arte”, afirmou.
A ideia de homenagear os mestres da cultura popular veio da importância singular deles. “Esses artistas são ícones importantíssimos na formação da gente. É imprescindível valorizar eles para que a gente não perca as nossas referências. Quando nos aproximamos desses mestres, nos enriquecemos. A cultura ganha, os novos aprendem. É importante que a gente homenageie essas pessoas em vida, pois quantos artistas maravilhosos partem para a outra dimensão sem serem reconhecidos?”, ressaltou.
Batalha
Às 19 horas, a Sala Elementos foi palco de uma calorosa Batalha Épica: Marvel x DC. Thiago Siqueira defendeu a DC, enquanto Erinaldo Dantas brigava pela vitória da Marvel. Com mediação de Jurandir Filho, o resultado foi diferente da batalha da edição passada. Dessa vez, o público consagrou a Marvel como a grande campeã.
Um pouco antes da disputa acirrada, o escritor e roteirista de TV André Vianco, especializado em literatura de terror e sobrenatural, esteve no Espaço FORPG - Vila do RPG, às 17 horas, para conversar com o público sobre criação de personagens e de mundos, através de uma troca intensa de ideias. “Na criação de personagens, existem etapas e regras a serem cumpridas, mas entender isso é simples”, explicou.
A criação de personagens, inclusive, foi pontuada por Vianco como a parte mais importante na criação de uma narrativa de ficção. “Os personagens são a cereja do bolo, e o segredo está no engenho dessa criação. Quanto mais perfeito for o personagem, mais vai afastar as pessoas dele, pois não existem pessoas perfeitas. Então, comece com: quais são os defeitos do seu personagem?”, ressaltou. Para André, imersão do escritor em todos os personagens e locais na narrativa é inevitável. “Escrever, às vezes, machuca; porque te leva por caminhos que você não compreende”.

Clássicos Cearenses na Bienal do Livro

Três novos títulos da coleção Clássicos Cearenses serão lançados na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, amanhã, às 19 horas. São eles o livro de contos Em sonho, de Alba Valdez, e os romances O cajueiro do Fagundes, de Araripe Júnior, e Os brilhantes, de Rodolfo Teófilo. As obras foram escolhidas por meio de uma parceria entre as Edições Demócrito Rocha (EDR) e a Academia Cearense de Letras (ACL). O projeto conta com patrocínio cultural da Enel. O lançamento ocorrerá no Espaço Natércia Campos.
Os três novos volumes chegam ao público em novas edições revisadas e prefaciadas por grandes estudiosos da literatura cearense. As obras são reedições de clássicos que há muito tempo haviam desaparecido das prateleiras de livrarias e bibliotecas. Durante a Bienal, os livros serão vendidos na Casa Vida & Arte: Em sonho custará R$ 29,00; O cajueiro do Fagundes, R$ 36,00; e Os brilhantes, R$ 59,900. Os três livros juntos saem por R$100,00.
Os contos de Em sonho, por exemplo, tiveram edição única em 1901 e há mais de um século não ganhavam nova roupagem. Os livros são acompanhados de um documentário em DVD sobre o autor e a obra em questão, com entrevistas com especialistas e imagens de arquivo. Os filmes foram produzidos especialmente para essas reedições.
Os lançamentos atualizam a coleção Clássicos Cearenses, que já publicou livros como A fome (Rodolfo Teófilo),Aldeota (Jáder de Carvalho), Coisas que o tempo levou (Raimundo de Menezes), Terra de sol (Gustavo Barroso), além de um volume com a obra completa de Juarez Barroso.
Conheça os novos títulos da coleção Clássicos Cearenses
Em sonho
De Alba Valdez
Volume de contos lançado originalmente em 1901, Em sonho ganha agora sua segunda edição. Em suas 37 narrativas curtas, a autora lança mão de uma linguagem terna para rememorar detalhes de sua história, a infância ao lado dos pais e a crença em valores que considerava essenciais, como a esperança e a amizade. O leitor acostumado a uma Alba de opiniões incisivas – seja por sua luta em favor dos direitos femininos, seja na imprensa - pode se surpreender ao encontrar uma autora mais amena, empenhada em construir uma literatura mais onírica, derivada de suas meditações e saudades. Também chama atenção a importância da natureza em seus contos, elemento que a inspira e que a aproxima de grandes romancistas como José de Alencar. O prefácio é da professora e escritora Angela Gutiérrez.
Alba Valdez nasceu em 1874, em Itapajé, mas mudou-se com a família para Fortaleza aos três anos. Diplomada professora na Escola Normal, atuou como jornalista, contista, cronista, memorialista, biógrafa e romancista. Foi fundadora da Liga Feminista Cearense, primeira agremiação literária de mulheres no Estado, e ocupante inaugural da cadeira nº 2 da Academia Cearense de Letras.
O cajueiro do Fagundes
De Araripe Júnior
Publicado originalmente em formato de folhetim no Jornal do Comércio no final do século XIX, O cajueiro do Fagundessó foi lançado em livro na década de 1970. Esta edição, sua segunda, é apresentada pelo decano dos imortais da Academia Cearense de Letras, o crítico literário Pedro Paulo Montenegro. O romance acompanha as intrigas que envolvem o açougueiro Bartolomeu Fagundes e seu pé de caju, debaixo do qual encontravam ocasião diversas maledicências. O livro é baseado na história real do personagem de mesmo nome, que viveu nos últimos anos do século XVIII e ficou conhecido por sua irreverência e pela personalidade espirituosa que exibia. O cajueiro original ficava na região onde hoje está situada a Praça do Ferreira, no centro da Cidade.
Araripe Júnior foi advogado, crítico literário e escritor. Filho de pai cearense e mãe argentina, descendia de uma das mais poderosas famílias da província, sendo neto de Bárbara de Alencar e primo legítimo de José de Alencar. Mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1880, onde seguiu atuante na advocacia e foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Os brilhantes
De Rodolfo Teófilo
Publicado pela primeira vez em 1895, Os Brilhantes representa um mergulho do cearense naturalizado Rodolfo Teófilo no universo do cangaço. Neste autêntico romance naturalista, o autor do visceral A Fome acompanhada a história de Jesuíno, sertanejo que, para vingar a honra da família, passa a fazer justiça com as próprias mãos. Alçado à liderança de um grupo de cangaceiros, passa a agir como uma espécie de Robin Hood nordestino, atacando os poderosos com o intuito de obter provisões para os que sofriam os reveses de uma seca devastadora. Ao lado do Bentinho de José Lins do Rego e d’O Cabeleira de Franklin Távora, Jesuíno é um dos grandes representantes dessa literatura do cangaço. Esta nova edição conta também com prefácio do professor e poeta Sânzio de Azevedo.
Rodolfo Teófilo foi um dos mais importantes escritores brasileiros da segunda metade do século XIX, autor de romances fundamentais como A Fome (1890) e Paroara (1899). Nascido em Salvador e chegado ao Ceará como caixeiro-viajante, integrou a Padaria Espiritual e foi membro fundador da Academia Cearense de Letras. Também publicou contos, poesias, crônicas e livros de história e ciências naturais.
Lançamento
Durante a XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Quando: dia 20, às 19 horas
Onde: Espaço Natércia Campos, no Centro de Eventos do Ceará (Avenida Washington Soares, 999 - Edson Queiroz)
Entrada gratuita 

Amanhã na Bienal do Livro


terça-feira, abril 18

CSC na Bienal do Livro

O estande do time Ceará Sporting Club (CSC) na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará recebe hoje a presença ilustre de dois jogadores: o meia Ricardinho e o volante João Marcos.
Esta é a primeira vez que a Bienal do Livro, que acontece até domingo (23) no Centro de Eventos do Ceará, traz o estande de um clube de futebol para as suas dependências. A iniciativa busca resgatar a história do time e mostrar aos torcedores a importância da cultura futebolística. A entrada na Bienal é gratuita e o estande está aberto para a visitação de 9 às 22 horas. As obras disponíveis no local são voltadas para o público adulto e infantil. 
Algumas das obras disponíveis:
Livro do Centenário, da Fundação Demócrito Rocha
Assim Se Construiu o Campeão – Volume I (1914 a 1978), de Pedro Mapurunga
Futebol Cearense: A História, de Alberto Damasceno
Futebol e Ditadura: A História de Nando, O Primeiro Jogador Anistiado do Brasil, do Centro Cultura Ceará Sporting Club
Exemplares da revista 1914
Serviço
XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Até 23 de abril, no Centro de Eventos do Ceará (Avenida Washington Soares, 999 - Edson Queiroz). Entrada gratuita.

segunda-feira, abril 17

Na Bienal do Livro


Na Bienal

Música, literatura e teatro para contar - e cantar – a música cearense. Foi a partir dessa premissa que a Dona Zefinha idealizou o espetáculo “Invocado que só”, que será apresentado no próximo sábado (22), às 21 horas, dentro da programação oficial da 12ª edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará. A apresentação é gratuita e vai contar com a participação do cantor Neopinel. 
Com um repertório que diverte e, ao mesmo tempo, propõe uma reflexão ao público, a banda aproxima o som do batuque à música de câmara, passando pelas contribuições do maestro Alberto Nepomuceno, em uma verdadeira homenagem à cultura musical do nosso Estado. “Invocado que só” é homônimo ao livro-CD “Invocado um jeito brasileiro de Ser musical”, de Flávio Paiva (Armazém da cultura – 2014), com ilustrações musicais de autores cearenses e gravações acústicas exclusivas de Dona Zefinha.
Assim como o livro e o espetáculo, o disco, que contou com a produção musical do músico e produtor paulistano André Magalhães, traz um relicário da diversidade musical cearense, organizado dentro do conceito de “música Invocada”, com sons que vão de Abdoral Jamarcaru, Neo Pinel, a Evaldo Gouveia, passando ainda por Luis Fidelis, Xerém, Petrúcio Maia, entre outros.
Intercâmbio e conexões
Orlângelo Legal, dramaturgo, diretor teatral, compositor e um dos fundadores da Dona Zefinha, explica que o intercâmbio com artistas locais foi essencial para o enriquecimento do “Invocado que Só”, a exemplo das turnês por onde o espetáculo já passou. “Prezamos muito por esses encontros com grandes artistas, pessoas que admiramos, pois agregam novas possibilidades, ideias e ampliam ainda mais as possibilidades, tanta para a banda, no que se refere à novas referências, quanto para o espetáculo em si.
Em agosto de 2015, por exemplo, durante a ocupação Elomar no Itaú Cultural (SP), a cantora e dançarina africana Fanta Konatê e a artista paulistana Suzana Salles participou de “Invocado que só”. Em Fortaleza, no Maloca do Dragão 2016, subiram ao palco o cantor e compositor Messias Holanda e Karine Alexandrino. Mais recentemente, no Festival Música na Ibiapaba, foi a vez da cantora Inês Mapurunga.
O espetáculo será exibido, ainda em 2017, nas cidades de Sobral, Iguatu e Independência.
Serviço – Espetáculo “Invocado que só” na Bienal Internacional do Livro do Ceará
Data - 22/4
Local – Centro de Eventos do Ceará – Auditório Principal - Térreo
Horário - 21 horas
GRÁTIS
Ficha Técnica:
Cenomusical: 60 minutos
Direção Artística: Orlângelo Leal
Direção Musical: André Magalhães
Figurinos: Joélia Braga
Concepção/Argumento: Flávio Paiva/Orlângelo Leal
Elenco:
Orlângelo Leal (voz e guitarra), Ângelo Márcio (percussão e sax), Paulo Orlando (locução, percussão e voz), Joélia Braga (percussão e voz), Tamily Braga (vocal, violoncello e ukulelê), Samuel Furtado (rabeca, tuba, trombone e trompete), Joel Rocha (trombone, baixo e pífano), Maninho (bateria), Yago Fernando (piano, guitarra e sanfona), Vanildo Franco (pífano e percussão).

Na Bienal do Livro

Marcelino Freire e Valter Hugo Mãe, na Bienal do Livro do Ceará (foto Chico Gadelha)
Um domingo de decisões difíceis: assim poderia ser resumido o terceiro dia da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará. Foi complicado escolher quais atrações acompanhar, tamanha a diversidade de opções.
A escritora cearense Ana Miranda conversou com a escritora moçambicana Paulina Chiziane, com mediação da professora Vânia Vasconcelos, da Unilab. O diálogo aconteceu na Sala Moreira Campos. Chiziane é a primeira autora a publicar um romance no seu país e fez uma fala contundente. "O lugar onde o negro está é sempre subalterno. Com a literatura começo a denunciar minha identidade como negra e mulher. Escrever é uma espécie de confissão. A literatura que me escolheu e pude encontrar um espaço para tentar transformar sentimentos, opiniões e mudar o mundo. Minha arma é minha caneta", disse ao público.
Ana Miranda aproveitou para falar sobre o protagonismo feminino. "Fui criada numa casa de mulheres, num universo feminino. Quem mandava era minha mãe, meu pai não apitava em nada. Também estudei num colégio de freiras. Quando fui crescendo e me falaram que quem manda no nosso mundo são os homens, eu disse não: são as mulheres", comentou.
Já na Sala Mágica, o carioca Marcelo Gleiser, professor de física e astronomia do Dartmouth College trouxe ensinamentos a respeito de ciência e filosofia, reunindo grande público. “Fico feliz de ver tanta gente aqui, tantos jovens. Essa é uma das razões para fazer o que faço”. Gleiser mostrou que a ciência não se restringe apenas ao campo acadêmico e contextualizou- a dentro de um quadro maior, longe de todos os estereótipos.
O físico e astrônomo também falou em sua palestra a respeito das origens e da evolução do Universo, inserindo ali o ser humano. “Somos parte do universo, não somos mero acidente”. Foi destacado também a necessidade da curiosidade, pois só através da busca do conhecimento a vida se torna interessante. “O ser humano é inquieto, quer saber quem é, o que vai fazer. O importante é saber que tipo de vida você vai ter para, no futuro, olhar para trás e dizer que fez diferença não apenas no mundo, mas na vida das pessoas que conviveu”, ressaltou.
Tarde plural
Na programação infantil, a adaptação do espetáculo “É duro ter cabelo duro”, apresentado pelo ator, diretor, circense e instrutor de teatro, circo, palhaçaria e sapateado Cláudio Ivo, na Sala Literatura e Circo, arrancou a atenção, risadas e aplausos de crianças e adultos.
Sempre com trabalhos voltados à manutenção e valorização da cultura popular e negra, o espetáculo encenado por Cláudio foi marcado por música, dança, sapateado e transmissão de valores essenciais através da história de Severina, uma garota que sofre bullying na escola por ter cabelos crespos.
Através da diversão, foi transmitida uma lição sobre tolerância, respeito, amor ao próximo, generosidade e a beleza que existe nas diferenças. “As pessoas estão preocupadas com a crise financeira, mas muito mais preocupante é a crise existencial”, disse Cláudio no encerramento da apresentação.
Às 14 horas, em mais um dia do IV Encontro de Periódicos Literários Brasileiros, representantes de revistas do Ceará, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte discutiram sobre fenômenos pertinentes ao universo dos periódicos: a virtualização dos suplementos literários impressos no Brasil e a falta de políticas públicas e empresarias para este tipo de publicação.
Na ocasião, Moacir de Souza, no site Escambau, apresentou as possibilidades virtuais, como blogs, sites e podcasts para a disseminação da cultura leitora, enquanto Tânia Lima, da revista Mangues&Letras, reforçou a importância do suporte físico, sobretudo considerando as populações marginais que não possuem acesso à Internet.
Na faixa das 16 horas, o Auditório Mestres e Mestras da Cultura promoveu o segundo dia de Rodas de Saberes “O corpo é um texto, a vida e a alegria”, com o Mestre Gilberto Calungueiro (Teatro de bonecos - Icapuí) e o Mestre Palhaço Pimenta (Arte Circense - Fortaleza). 
No mesmo horário, o escritor português Valter Hugo Mãe (que, na noite de sábado, extrapolou a lotação das salas 3 e 4 do mezanino 1) fez sua segunda participação na Bienal, em uma animada conversa com o autor pernambucano Marcelino Freire, do qual é amigo desde 2000. A relação de ambos inspirou a mediadora Socorro Acioli a mudar o tema da mesa para “amizade”. Para orientar o diálogo, selecionou algumas palavras como “encontro”, “generosidade” e “incômodo”, sobre as quais os autores tiveram que discorrer.
Questionado sobre sua relação com o Brasil, o escritor português foi enfático: “Eu me recuso a me sentir estrangeiro no Brasil. Em mim, há um ingrediente muito presente de Brasil”. Não muito longe dali, um Gero Camilo pequeno em estatura e gigante em talento falava também de lugares e sentimentos de pertença. O ator e poeta declamava do alto da bancada do Café Literário sobre os seus “Cearás”, que vieram do meio do mato, e de sua Fortaleza que jaz deserto, mas pode ser jardim. 
Na III Salão do Professor, o diálogo entre os escritores Jorge Pieiro e Luiz Ruffato refletiu sobre o conto enquanto produção literária na escola. Ambos narraram suas histórias como alunos, vivências com professores e experiências escolares, e como tudo isso influenciou no gosto pela leitura e na produção literária.
Luiz Ruffato teve uma infância diferente da maioria dos escritores. Pobre, filho de mãe analfabeta e pai semianalfabeto, estudava em uma escola pública muito ruim na cidade de Cataguases (MG) e não tinha incentivo à leitura. Quando conseguiu uma vaga em uma escola frequentada por muitos alunos ricos, foi hostilizado. “Tentei resolver o problema sozinho, me tornando invisível naquele ambiente. Arranjei um esconderijo ótimo e ficava lá quieto. Era uma biblioteca. Fui então contaminado pela leitura, mesmo começando de uma forma estranha e tortuosa”, contou. Jorge Pieiro deve tudo a três grandes mestres que conheceu durante sua vida escolar, cada um deles despertando características específicas da literatura que passou a produzir. “Na escola, me pediam para escrever muito, mas eu não tinha ideias para as narrativas. Escrevia palavras que vinham à cabeça e nada fazia sentido, mas isso foi criando um hábito. Queria imitar escritores famosos e não conseguia. Então comecei a escrever por inveja, uma inveja boa”, ressaltou.
Manhã
Antes de abrilhantar o III Salão do Professor, Luiz Ruffato, autor que protagonizou, ao lado de Socorro Acioli, uma das mesas de maior audiência do dia anterior, abriu os trabalhos do terceiro de evento, conversando sobre personagens cotidianos. A mesa, pertencente à programação do Café Literário, no Pavilhão Térreo, foi mediada pela curadora geral da Bienal, Mileide Flores.
Ainda na manhã deste domingo, as cantorias e os recitais promovidos na Praça do Cordel amanheceram soando em tom de homenagem. O anúncio do falecimento do poeta Gonzaga Vieira, cujo último lançamento de folhetos aconteceu neste sábado (16), surpreendeu os companheiros de poesia, que prestaram a ele uma homenagem na tarde de ontem.
Natural de Canindé, o autor autodidata, com mais de duas dezenas de cordeis rimados no currículo, militou na imprensa escrita e falada, tendo sido correspondente de vários grêmios culturais de Fortaleza (CE), Natal (RN), Campina Grande (PB) e Brasília (DF).

PROGRAMAÇÃO DE SEGUNDA
Programação Bienal fora da Bienal – Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes - Aquiraz
10h - Tema: Ao som do mar e à luz do céu profundo - Convidado: Gero Camilo
Programação Bienal fora da Bienal – Caucaia – Tribo dos Índios Anacé
16h - Tema: Na Corrente dos encantados – Convidado: Valter Hugo Mãe
Programação Auditório Mestres e Mestras da Cultura do Ceará – TÉRREO
16h - Rodas de Saberes com Mestres e Mestras da Cultura - A voz é um sentimento, a palavra sertão. Mestre Dina (Vaqueira Aboiadora - Canindé). Mestre Pedro Coelho (Vaqueiro aboiador e poeta - Acopiara). Mestre Lucas Evangelista (Cordelista - Iguatu). Mediação: Otávio Menezes
Programação Espaço Natércia Campos do Escritor Cearense – PAVILHÃO TÉRREO
15h - Lançamento do livro "O Sertão Encantado de Ritinha" de Marcio Lacerda
16h - Lançamento da 3a edição do livro “Ceará Terra da Luz” (Editora Terra da Luz).
17h - Conversando sobre o livro “Coração Sertão: viagens pelo interior do Ceará” do fotógrafo Gentil Barreira
18h - Lançamento de “Anjo Caído” de Grecianny Cordeiro.
19h - Lançamento do livro “O Bálsamo” de Tereza Custódio
Programação Praça Mário Gomes – PAVILHÃO TÉRREO
18h - Lançamento do livro “Autobiografia Prosa e Poesia” de Gaudêncio Leal de Brito
17h - Lançamento do livro "Oiticica" de Mara Nóbrega
18h - Lançamento do livro” A tardinha - Relatos de 90 idosos sobre a história de Fortaleza”, resultado de 2 anos de trabalho do Programa Memória Viva.
Programação Café Literário – PAVILHÃO TÉRREO
10h - Histórias singulares: personagens cotidianos: Jefferson Assunção (mediação de Felipe Barroso)
12h - Cine Palavra: Audiovisuais literários.
14h - Imagens e obras: diálogos sobre autores - Vídeos sobre Chico Buarque dialogados por Thiago Chaves
16h – Pocket-shows: palavra música - Edinho Vilas Boas
17h - Performances: palavra cena - Cacau Ramos
18h - Diálogos: O corpo da palavra, com Jorge Pieiro e Pedro Domingues
19h - Na vitrine: Lançamentos - Luiza Rios/Luciana Gifoni
Programação Fortaleza Boêmia – PAVILHÃO TÉRREO
19h - Fortaleza Boêmia: Apresentação em voz e violão: Luciano Robot e Isaac Cândido
Programação Espaço do Ilustrador Audifax Rios - PAVILHÃO TÉRREO
Programação variada durante o dia
19h - Homenagem ao artistas Audifax Rios
Programação Praça do Cordel – FOYER TÉRREO
11h – Performance com o palhaço Teotônio, recital com Antônio Marcos Bandeira
14h30 – Apresentação com cordelista, cantador e mestre da cultura Lucas Evangelista e a violeira Luzia Dias
15h30 – Recital e lançamentos com poeta Evaristo Geraldo da Silva
16h30 – Contação de cordel para criança e lançamento do livro Romeu e Julieta em cordel, de Sérgio Magalhães e Kátia Castelo Branco
18h – Recital com Raul Poeta
19h – Recital coletivo com vários cordelistas.
20h – Cantoria com os repentistas Guilherme Nobre e Gonzaga da Viola
Programação Sala Adolfo Caminha - SALA 1 – MEZANINO 1
18h30 - ACE - apresentação do grupo ESCUTA de música afronordestina, através do AAFROCEL (Academia Afrocearense de Letras)
Programação Sala Contos, Papos e Encantos - SALA 2 – MEZANINO 1
9h - Teatro de bonecos – Grupo Ânima - Mãe d´água
10h - Teatro de bonecos – Grupo Ânima - Mãe d´água
13h - Teatro de Bonecos - O Mau Pensamento - Angela Escudeiro
14h - Contação de histórias José Bocca e Marcos Boi - Histórias para ouvidos pequenos
15h - Espetáculo “Quem quer brincar comigo?” - de Tino Freitas
16h - Deu Atchim no Jardim - Vânia Chaves
17h - Ricardo Guilherme: Literatura em cena - Aula-espetáculo (Para os Agentes de Leitura)
Programação Sala Causos e Cantorias - SALA 3/4 – MEZANINO 1
9h - Espetáculo “Quem quer Brincar Comigo?” - de Tino Freitas
10h - Show: Reciclando o Futuro Linda Dias, Ítalo e banda
13h - Show: Reciclando o Futuro Linda Dias, Ítalo e banda
15h - “O Cajueiro pequenino” - Show em homenagem a Juvenal Galeno/Humberto Teixeira com Lançamento do livro – Glaucia Lima e Vera Camelo
Programação Sala Literatura e Circo - SALA 5/6 – MEZANINO 1
9h - Vivências Circenses - Circo Lúdico e os Contos Circenses - Soldadinho de Chumbo e Bailarina da Lira (Circo Tradicional)
13h - Projeto Pé de Livros - Contação de Histórias – Elvis Jordan
14h - Apresentação Escolas de Circo do Ceará – Pura Magia, com Circo Teatro Escola Canoa Criança Direção: Rosângela Santos
15h - Hora do Autor: Entre a Bruxa e o Dragão, com Verônica Oliveira conversando sobre Empoderamento Feminino Infantil - Soltura de Poesias
16h - Hora do Espetáculo: As Aventuras de João Sortudo - Cia. Prisma das Artes
Programação Sala Sáskia Brígido - SALA 7 – MEZANINO 1 - ESPAÇO SME
Socialização de práticas pedagógicas exitosas das escolas com foco na leitura e na escrita, realizando mostras literárias com atividades lúdicas, apresentações culturais e exposição dos trabalhos de professores e alunos desenvolvidos nas unidades escolares do Município de Fortaleza.
Programação SALA 8 – MEZANINO 1 - ESPAÇO SESC
9h - Performance Poética – Paula Yemanjá
10h - Projeto Abraço Literário
13h - Projeto Abraço Literário
14h - Performance Poética – Paula Yemanjá/Projeto Abraço Literário
15h - Projeto Abraço Literário
17h - Projeto Bazar das Letras – Renato Abê. Mediação: Isabel Costa
Programação Sala Moreira Campos - SALA 1 – MEZANINO 2
16h - Dimas Macedo, Isabel Lustosa e José Augusto Bezerra: Rachel de Queiroz, a ABL e os acervos vivos das academias
18h - Sérgio Rodrigues em diálogo com Jefferson Assunção: O escritor sempre tem o que dizer ao mundo?
20h - Eliane Brum dialoga com Lira Neto: Toda pessoa constrói uma versão da história a ser contada
Programação Sala Moreira Campos - SALA 2 – MEZANINO 2
18h - Palestra com a Profa Dra Sele Mazza: Conversa compartilhada: falando sobre Jung.
Programação Sala Rachel de Queiroz - SALA 3 – MEZANINO 2
9h30 - Mesa de Debate: A importância da bienal e das políticas públicas de incentivo à produção literária. Dep. Odorico Monteiro (Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Autores, do Livro, das Editoras e da Indústria Gráfica do Nordeste), Lucinda Marques (Câmara Cearense do Livro) e Mileide Flores (Coordenadora da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará).
14h - VII Encontro dos Agentes de Leitura do Ceará: Literatura em nossa casa. Convidado: José Castilho Marques Neto (Consultor na JCastilho-Gestão&Projetos: Livro-Leitura-Biblioteca). Mediação: Mileide Flores
16h - VII Encontro dos Agentes de Leitura do Ceará: Literatura em nossa casa. Convidada: Valdenice Barbalho Gomes (SEDUC)
Programação Sala Francisca Clotilde - SALA 4 – MEZANINO 2
15h - Letra de Mulher, Novas Páginas - Entre labirintos e desmundos: a fantástica realidade literária. Convidadas: Marina Colasanti e Ana Miranda. Mediação Vania Vasconcelos
16h - Letra de Mulher, Novas Páginas - Palestra: Profa Maria Sárvia da Silva Martins falará sobre a homenageada. Debatedoras: Profa Vânia Vasconcelos e Mayara Albuquerque
18h - Letra de Mulher, Novas Páginas - Homenagem a Lygia Fagundes Telles: Performance com atrizes com textos da autora Atrizes: Antonia Alice Queiroz Bezerra e Priscila Kelly de Lima
Programação Sala Luiza de Teodoro - SALA 5 – MEZANINO 2
14 - III Salão do Professor - Lançamento de Livros: Professor que ensina, professor que escreve 
16h - III Salão do Professor - Diálogos: O novo ensino médio: da aquisição a implantação. Convidados: Profs. Valdinar Custódio (Uece) e Bosco Luna (Uece). Lançamento do livro Coerência, Referenciação e Ensino do Prof. Custódio, após a mesa
17h30 - III Salão do Professor - Conto de escola: Ana Miranda com Marilia Lovatel
20h - Bazar das Letras Sesc – Entre Acordes e Narrativas Todo o Universo – (Carlinhos Perdigão e Henrique Beltrão).
Programação Sala Multiplayer - SALA 6 - MEZANINO 2 - Programações Diárias
Espaço SESC Ciências: Biologando em 3D: Exposição de peças de biologia (feitas em biscuit que simula a sequência da vida e sua organização celular nos aspectos macroscópicos e microscópicos, do vírus ao humano).
Espaço SECITECE Ciência: Jogos Digitais
Espaço Conferência de Ideias: Espaço destinado à disseminação de ideias. Onde o público da Bienal pode utilizar para apresentar seus projetos, suas experiências, seus planos, sua vida, sua história. Em palestras curtas, de no máximo 20 minutos, onde a inscrição pode ser realizada no local
Programação Sala Luz - SALA 7 - MEZANINO 2 - SECITECE
Espaço Vermelho
9h – Oficina de Robótica para Crianças e Adolescentes
14h - Oficina de Robótica para Crianças e Adolescentes
19h - Painel de Debates: Mecatrônica
Espaço Azul
9h - Exposição Paisagem Cósmica
9h - Exposição Drone\Robô Não\Robô, Quanser\Robô, Pioneer\Robô e Impressora Digital.
Espaço Verde
13h - Exposição Sensorial: Áreas da Caatinga
18h30 - Palestra: Das Obras de Rachel de Queiroz: Conhecer e Restaurar as Áreas da Caatinga
Programação Sala Elementos - SALA 8 - MEZANINO 2
9h - Fanzine da Bienal (CUCA) Fernanda Meireles e Naiana Gomes
10h - A Escolha de Páris (Paideia)
15h - Dilemas da juventude: A literatura como encontro de si e do outro – Clube de leitura de Ipanguaçu e Viva a Palavra (Socorro Acioli)
18h - O Microconto como uma possibilidade literária (Escambau)
19h - Batalhas Épicas: O Senhor do Anéis X Game of Thrones
Programação Sala Mágica - SALA 9 - 10 - MEZANINO 2
9h30 - Sarau Resistência (MARC)
10h30 - Batalha de rima temática/ Workshop Break Dance, com Manelzim VM
15h - Porte Ilegal de Inteligência: Jardson Remido
17h - Espaço FORPG – (Vila do RPG)
20h – Affonso Solano - Palestra/Workshop: Criação de mundos

Na Bienal do Livro

"História de Beco" é o livro que a jornalista Mayara Araújo lança, na XII Bienal do Livro do Ceará, no Centro de Eventos do Ceará

Na Bienal do Livro


domingo, abril 16

Na Bienal do Livro

O primeiro fim de semana no Centro de Eventos do Ceará começou com uma multidão de jovens escritores fazendo fila para ver Paula Pimenta. A escritora mineira best-seller lotou a Sala Elementos, na qual respondeu a perguntas do público e leu um trecho de seu novo romance, ainda inédito.
A tarde deste sábado foi marcada pela estreia de diversos espaços, entre eles as Rodas de Saberes, com Mestres e Mestras da Cultura, compilando as tradições juninas, da Caucaia; a Dança do Coco, de Trairi; e as festas de boi e reisado, de Quixeramobim. 
Na sala Moreira Campos, os escritores cearenses Tércia Montenegro, Pedro Salgueiro e Raymundo Netto falam sobre "A herança bendita e a Fortaleza maldita de Adolfo Caminha", uma homenagem aos 150 anos de nascimento do autor de “A normalista”, natural de Aracati, um dos principais representantes do naturalismo no Brasil.
Programe-se
Doação de livros
A XII Bienal Internacional do Livro do Ceará está com uma campanha aberta para doação de livros, destinados às bibliotecas da Edisca e de unidades prisionais do Estado do Ceará, que estimulam a leitura.
As doações podem ser feitas durante todo o horário de funcionamento da Bienal, de 9 às 22 horas, todos os dias, até 23 de abril. A entrega dos livros é fácil e prática, bastando dirigir-se até a recepção do Centro de Eventos, logo após a entrada principal da Bienal. São solicitados livros de literatura, não sendo recomendados livros didáticos nem técnicos, conforme destaca a coordenadora geral da Bienal, Mileide Flores.
“Essa campanha é uma importante ação de responsabilidade social da Bienal e de seu público. É uma proposta de estímulo à generosidade de cada um, tendo em vista que a Bienal tem entrada franca em todas as atividades e não há, por assim dizer, uma ‘recompensa’ ou contrapartida material a quem doar livro. A grande recompensa é a certeza de saber que contribuiu com a formação humana e literária de outra pessoa, colocando o livro pra circular, pra transformar mais leitores, que é o grande objetivo”, ressalta Mileide Flores.
A XII Bienal Internacional do Livro do Ceará é uma realização da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), em parceria com o Instituto Dragão do Mar, e apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco. A programação continua até o domingo, 23, no Centro de Eventos do Ceará e em múltiplos espaços de Fortaleza, com entrada franca em todas as atividades.
SERVIÇO
XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Até 23 de abril, no Centro de Eventos do Ceará (Av. Washington Soares, 999 - Edson Queiroz). Entrada franca em todas as atividades, sem necessidade de retirada prévia de ingresso.

Para hoje, domingo, 16
Programação Auditório Mestres e Mestras da Cultura do Ceará – TÉRREO
16h - Rodas de Saberes com Mestres e Mestras da Cultura - O corpo é um texto, a vida alegria. Mestra Zulene Galdino (Pastoril, Dança do Coco e Maneiros Pau – Crato) e Mestre Palhaço Pimenta (Arte Circense - Fortaleza). Mediação: Simone Castro.
21h - Show Relicário de Canções. Pingo de Fortaleza e Banda com participação especial do Maracatu Solar
Programação Espaço Natércia Campos do Escritor Cearense – PAVILHÃO TÉRREO
16h - Lançamento do livro "Pedra que te quero palavra: Arqueologia, Semiose e Discursividade" de Marcélia Marques
17h - Lançamento do livro "O Amante, Novela" de Sahmoroni Rodrigues (Editora Substânsia)
18h - Lançamento do livro “Supervisão em estágio em Serviço Social: reflexões do cotidiano na contemporaneidade” de Maria Auxiliadora de Araújo,
19h - Lançamento do "Madiha" de Edson Lodi
Programação Praça Mário Gomes – PAVILHÃO TÉRREO
15h - Lançamento do livro “O Grupo como estratégia de sobrevivência para crianças de favela” de Hilda Oliveira
16h - Lançamento do livro "Onde o corpo é jogo: uma mediação lúdica na educação infantil" de Lia Braga
17h - Lançamento d do livro “20 contos” de Branca Sobreira
18h- Lançamento do livro "Todo naufrágio é também um lugar de chegada" de Marco Severo
19h - Lançamento do livro “A escola às avessas: sujeito no contexto da violência do bullying” de Marco Aurélio Patrício Ribeiro
Programação Café Literário – PAVILHÃO TÉRREO
10h - Histórias singulares: personagens cotidianos: Luiz Ruffato (mediação de Mileide Flores)
12h - Cine Palavra: Audiovisuais literários
14h - Imagens e obras: diálogos sobre autores - Vídeos sobre Rachel de Queiroz dialogados por Cleudene Aragão
16h - Pocket-shows: palavra música - Mário Mesquita
17h - Performances: palavra cena Gero Camilo
18h - Diálogos:“Ceará-mei-de-mundo” com Gero Camilo e Fernando Catatau
19h - Na vitrine: lançamentos de livros Gero Camilo / Carlinhos Perdigão
Programação Fortaleza Boêmia – PAVILHÃO TÉRREO
19h - Fortaleza Boêmia: Apresentação em voz e violão: Serrão e Edmar Gonçalves
Programação Espaço do Ilustrador Audifax Rios - PAVILHÃO TÉRREO
Programação variada durante o dia
14h - Feira de publicações independentes com ilustradores convidados
Programação Praça do Cordel – FOYER TÉRREO
16h - Apresentação musical com Cayman Moreira
17h - Lançamento de cordéis de Marcelo Soares e Rafael Brito
18h - Recital de poemas humorísticos com os poetas Chico Pedrosa e Raul Poeta
20h - Apresentação do Mestre Bule-Bule
Programação Sala Literatura e Circo - SALA 5/6 – MEZANINO 1
16h – Hora do Espetáculo – Sanduína, a Mulher Mais Forte do Mundo - Cia. Cle (Circo Lúdico Experimental)
Programação Sala Sáskia Brígido - SALA 7 – MEZANINO 1 - ESPAÇO SME
Socialização de práticas pedagógicas exitosas das escolas com foco na leitura e na escrita, realizando mostras literárias com atividades lúdicas, apresentações culturais e exposição dos trabalhos de professores e alunos desenvolvidos nas unidades escolares do Município de Fortaleza.
Programação SALA 8 – MEZANINO 1 - ESPAÇO SESC
16h - Performance Poética/ Zip-Zap
18h - Performance Poética/ Abraço Literário
Programação Sala Moreira Campos - SALA 1 – MEZANINO 2
16h - Marcelino Freire em diálogo com Valter Hugo Mãe: “Romances do pai, escritas da mãe”. Mediação Socorro Acioli
18h - Affonso Romano em diálogo com Marina Colasanti: “Quantos livros são necessários para contar as histórias de uma vida?”
20h - Paulina Chiziane em diálogo com Ana Miranda: “Mundos femininos, palavras universais”. Mediação Vânia Vasconcelos
Programação Sala José de Alencar - SALA 2 – MEZANINO 2
16h - Senado Federal: Doação de livros em braile do Senado Federal e da Câmara dos Deputados para a Associação de Cegos do Estado do Ceará (ACEC).
17h - Senado Federal: Doação de livros do Senado Federal e da Câmara dos Deputados para a União dos Vereadores do Ceará (UVC)
18h - Senado Federal: Lançamento em formato digital da obra História da Literatura ocidental, de Otto Maria Carpeaux, do Conselho Editorial do Senado Federal
Programação Sala Rachel de Queiroz - SALA 3 – MEZANINO 2
16h - IV Encontro de Periódicos Literários Brasileiros - Há falta de políticas públicas e empresariais para periódicos literários no Brasil?” - com André Dias (Revista Pindaíba, publicação impressa/CE), Dani Guerra (Revista Berro, publicação impressa/CE) e Bianca Ziegler (Nadifúndio/CE) Mediação: Carlos Emílio Corrêa Lima.
Programação Sala Luiza de Teodoro - SALA 5 – MEZANINO 2
16h - III Salão do Professor - Diálogos: A experiência da distância: o ensino EaD. Convidados: Profa. Fátima Souza (UEA), professora Andreia Turollo (UFC) e professor Klístenes Braga (Uece). Lançamento de livros após a mesa.
17h30 - III Salão do Professor - Conto de Escola: Luiz Ruffato e Jorge Pieiro
20h - Bazar das Letras Sesc – Desfiar e Desafiar Palavras (Geraldo Amâncio e Dideus Sales)
Programação Sala Multiplayer - SALA 6 - MEZANINO 2 - Programações Diárias
Espaço SESC Ciências: Biologando em 3D: Exposição de peças de biologia (feitas em biscuit que simula a sequência da vida e sua organização celular nos aspectos macroscópicos e microscópicos, do vírus ao humano)
Espaço SECITECE Ciência: Jogos Digitais
Espaço Conferência de Ideias: Espaço destinado à disseminação de ideias. Onde o público da Bienal pode utilizar para apresentar seus projetos, suas experiências, seus planos, sua vida, sua história. Em palestras curtas, de no máximo 20 minutos, onde a inscrição pode ser realizada no local
Programação Sala Mágica - SALA 9-10 – MEZANINO 2
19h – Seara da Ciência: Poeira Estelar
20h - Marcelo Gleiser: A humanidade, o universo, a vida: perspectiva da ciência, filosofia e religião. Mediação: Inácio Arruda, secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará

sexta-feira, abril 14

Na Bienal do Livro

O Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil-Fortaleza terá estande na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, que acontece de hoje (14) a 23 de abril, no Centro de Eventos do Ceará. O espaço receberá, sempre às 19 horas, sete escritores, todos funcionários do Banco do Nordeste ativos ou aposentados, para o programa "Bate-papo com o autor".
Os escritores serão entrevistados pelo professor de literatura Thalles Azigon e falarão sobre suas obras, carreiras literárias, e processos de criação. Os autores convidados são Jansen Viana, Jeane Ramos, Jorge Pieiro, Nilton Melo Almeida, Mário Nogueira, Simone Pessoa e Thiago de Góes.
O CCBNB-Fortaleza prepara série de outras atividades, como exibição de vídeos, contação de histórias, leitura dramática, cordel e embolada, recital de poesias e exposição de caricaturistas.
Diariamente, o estande do Centro Cultural Banco do Nordeste também apresentará três vídeos com programas especiais desenvolvidos no equipamento ou patrocinados.
Durante toda a Bienal, 168 escritores participarão da programação, além de 350 editoras em 110 estandes..
Confira a programação do "Bate-papo com o autor":
15 - Jeane Ramos (Autora de Beija-flor)
17 - Mário Nogueira (Autor de Galope Noturno)
18 - Jansen Viana (Autor de Cortabunda: o maníaco do Zé Walter)
19 - Simone Pessoa (Autora de O Pequeno Hércules e Outras Fábulas Contemporâneas
20 - Thiago de Góes (Autor de Cavalo Negro e outras histórias fabulosas)
21 - Nilton Melo Almeida (Autor de Judeus no Ceará - Séculos XIX e XX)
22 - Jorge Pieiro (Autor de A Menina do Picolé Azul)

Na Bienal do Livro

quinta-feira, abril 13

Na Bienal do Livro

O TCE Ceará lançará, na próxima quarta-feira (19), mais uma edição da Revista Controle – Doutrina e Artigos, publicação acadêmica da Corte de Contas. O lançamento será feito pelo presidente Edilberto Pontes, editor da publicação, às 17 horas, na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, que acontecerá de 14 a 23/4, no Centro de Eventos do Ceará. 
A mais recente edição da Controle conta com 13 artigos, elaborados por 21 autores e coautores que tiveram seus trabalhos selecionados por membros do Conselho Editorial e um seleto grupo de pareceristas.
Sobre a nova publicação, o conselheiro Edilberto Pontes ressalta: “os primorosos trabalhos publicados versam sobre os mais diversos e frutíferos assuntos, tais como as organizações sociais e a apropriação do saldo remanescente, a invalidade do ato administrativo no direito europeu, a transparência digital na gestão pública, o controle administrativo interno, a formação político e econômica brasileira, as consequências da interrupção do serviço público, o pregão eletrônico, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a importância do município para a concretização de uma democracia participativa, entre outros”.
Podem participar autores de artigos inéditos de todo o País. Os temas do periódico abordam as ramificações do Direito Constitucional, Direito Administrativo, Finanças Públicas, Controle Externo, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de Licitações e Contratos, Fiscalização das Organizações Sociais, Processo Administrativo, Contabilidade Pública, Auditoria Operacional, de Gestão e de Processos, entre outros assuntos afins.
A partir de 2009, a Revista do Tribunal de Contas adotou um caráter mais acadêmico. Essa é a 15ª edição, e cada publicação, semestral, tem uma tiragem de mil exemplares. A Revista Controle é registrada junto ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), identificada pelo código ISSN 1980-086X. Registrada no sistema QUALIS da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), obteve a classificação B4 em Planejamento Urbano e Regional/Demografia.

quarta-feira, abril 12

Na Bienal do Livro


Com o tema "Cada pessoa, um livro; o mundo, a biblioteca", a XII edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará, com o renomado escritor Lira Neto assinando a coordenação da curadoria, integrada também por Kelsen Bravos e Cleudene Aragão, traz uma programação que vai além do Centro de Eventos e chega a outros municípios como Caucaia e Redenção, incluindo encontros entre autores, palestras, mesas-redondas, conferências, oficinas, contações de histórias, lançamentos de livros e várias outras atividades. A palavra é o fio condutor do evento, aberto também a todos os meios e possibilidades, com o livro e para além dele. Uma programação democrática e de acesso gratuito, contemplando todos os públicos - infantil, juvenil e adulto - e inúmeros temas e áreas de interesse.

Dentre os mais de 160 escritores e 300 convidados, estão diversos escritores de países de língua portuguesa como Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Timor Leste e Portugal. Os escritores estarão na programação do Centro de Eventos e em destaque na Bienal Fora da Bienal, que acontecerá na quarta e quinta-feira, dias 19 e 20 de abril, na Unilab - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, em Redenção.
Realizada pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), em parceria com o Instituto Dragão do Mar, e apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco, a XII Bienal Internacional do Livro do Ceará acontece de 14 a 23 de abril de 2017, no Centro de Eventos do Ceará e em múltiplos espaços de Fortaleza, e tem entrada franca em todas as atividades.
Confira a programação lusófona:
No sábado (15), o escritor angolano radicado em Portugal, Valter Hugo Mãe, baterá um papo com o público sobre o tema “Somos todos filhos de mil pessoas e de mil livros”, às 20 horas, na Sala Moreira Campos. Já no domingo (16), às 16 horas, haverá o diálogo entre Marcelino Freire e Valter Hugo Mãe sobre “Romances do pai, escritas da mãe”, com mediação de Socorro Acioli. No mesmo dia, às 20 horas, a escritora moçambicana, Paulina Chiziane, imprimirá um diálogo com Ana Miranda sobre “Mundos femininos, palavras universais”. Na terça (18), às 15 horas, Paulina participará do painel “Letra de Mulher, Novas Páginas – Áfricas e Mulheres: substantivos plurais”, com a Tânia Lima e mediação Vânia Vasconcelos.
Na quinta-feira (20), a Sala José de Alencar dá espaço para discussões para o “Encontro Oralidades & Escritas em Língua Portuguesa”, com apresentação musical de Cabo Verde e Guiné-Bissau na abertura e temas como “Relatos em Língua Portuguesa: oralidade & escritas”, às 15 horas, com Rosalina Tavares (Cabo Verde), Geraldo Amâncio (Brasil), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Carlos Subuhana (Moçambique) e Brigida da Silva (Timor Leste). Mediação: Manoel Casqueiro (Guiné-Bissau). Às 17 horas, terá a apresentação teatral de Guiné-Bissau. Às 18 horas, o tema “Oralidades e Escritas na Literatura Angolana”, traz como convidado o Ondjaki (Angola) e mediação de Andrea Muraro (Brasil). Para finalizar a programação, às 20 horas, haverá a exibição do filme “O outro lado do Atlântico”, com direção e pesquisa de Daniele Ellery (DCR/Unilab e Márcio Câmara, da UFF). Debate com a presença da diretora, dos estudantes da UNILAB, personagens do filme, Thamylton Teixeira (Guiné-Bissau) e Osnelly Osório (Cabo Verde) e do Prof. Carlos Subuhana (Moçambique)
No feriado de Tiradesnte, dia 21 de abril, a Sala José de Alencar segue com o “Encontro Oralidades & Escritas em Língua Portuguesa”, com a apresentação do projeto de extensão "Ecos da África no Ceará: Capoeira na Comunidade". Às 15 horas, é a vez da AfroContação, com Kiusam de Oliveira (Brasil). Às 16 horas, haverá um Sarau Poético Português e, às 18 horas, apresentação do Grupo Pérolas do Índico - Dança Marrabenta (Moçambique). Às 20 horas, haverá um breve relato do papel da música e da literatura na libertação e construção da nação guineense, com a presença do escritor Tony Tcheka (Guiné-Bissau).
Programação Bienal Fora da Bienal – Unilab Redenção
A Unilab receberá na quarta e quinta-feira, dias 19 e 20 de abril, a programação da Bienal Fora da Bienal, com a participação de diversos escritores da comunidade lusófona. Na quarta (10), o Encontro Oralidades & Escritas em Língua Portuguesa segue com Relatos de Rosalina Tavares (Cabo Verde), Geraldo Amâncio (Brasil), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Carlos Subuhana (Moçambique) e Brígida da Silva (Timor Leste) e mediação: Manoel Casqueiro (Guiné-Bissau). À tarde, o tema “A resistência da palavra nas literaturas africanas de língua portuguesa” será debatido com Rita Chaves (Brasil), Ondjaki (Angola) e mediação de Sueli Saraiva (Brasil). Às 15 horas haverá o encontro de Tony Tcheka com os estudantes guineenses. E às 16 horas, o tema “Mulheres, Literatura e Resistência”, traz a escritora Paulina Chiziane (Moçambique), com mediação de Luana Antunes (Brasil).
Já na quinta-feira (20) a programação segue na Unilab com a “Oficina Corporeidade Poética: Transcendendo o Corpo partindo da Ancestralidade Africana”, às 10 horas, com Kiusam de Oliveira (Brasil). A Mesa Escritores Fundação Palmares traz os livros da Editora Nandyala (Redenção) - Água de Barrela, de Eliane Alves dos Santos Cruz (Brasil) - Haussá 1815, de Júlio César Farias de Andrade (Brasil) - Sobre as vitórias que a história não conta, de André Luís Soares (Brasil) - Sina Traçada, de Maria Custódia Wolney de Oliveira (Brasil) - Sessenta e seis elos, de Luiz Eduardo de Carvalho (Brasil) - Adjoké e as palavras que atravessaram o mar, de Patrícia Matos (Brasil), com mediação: Sueli Saraiva (Brasil); às 19h30, a programação chega ao fim com a Conferência “A construção da Guineidade”.
Sobre os escritores
Valter Hugo Mãe (Angola/Portugal)
Um dos mais destacados autores portugueses da atualidade. A sua obra está traduzida em várias línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; A máquina de fazer espanhóis (Grande Prêmio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prêmio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); O apocalipse dos trabalhadores; O remorso de Baltazar Serapião (Prêmio Literário José Saramago) e O nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros; As mais belas coisas do mundo e O rosto. A sua poesia foi reunida no volume Contabilidade, entretanto esgotado. Publica a crônica Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras.
Paulina Chiziane (Moçambique)
Nascida na província moçambicana de Gaza, no seio de uma família protestante, onde se falava chope e ronga, aprendeu a falar português na escola de uma missão católica, pouco antes de se mudar para Maputo, onde estudos superiores na Universidade Eduardo Mondlane, mas nunca concluiu a licenciatura de Linguística. Em 1990, Paulina Chiziane torna-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance ‘Balada de Amor ao Vento’. No entanto, Paulina não gosta do termo romancista: “Sou contadora de estórias e não romancista. Escrevo livros com muitas estórias, estórias grandes e pequenas. Inspiro-me nos contos à volta da fogueira, minha primeira escola de arte.” Em 2014, foi agraciada pelo Estado português com o grau de Grande Oficial da Ordem Infante D. Henrique, forma de reconhecimento do mérito e obra da autora e dedicou o prêmio às moçambicanas: “Quero encorajar o meu povo, as mulheres da minha terra: por muito difícil que as condições sejam, caminhem descalços e vençam”.
Tony Tcheka (Guiné-Bissau)
Natural de Bissau, poeta e jornalista, considerado por alguns especialistas da literatura guineense como um dos nomes que têm marcado a poesia que faz no seu país. Autor de “Noites de Insónia na Terra Adormecida” (1987), foi coordenador de três antologias poéticas editadas na Guiné-Bissau (Mantenhas para quem Luta; Antologia da Poesia Moderna Guineense; Eco do Pranto) e integra diferentes antologias publicadas em várias partes do mundo. Entre prêmios e distinções que lhe foram atribuídos destaca-sem: Diploma de Honra concedido pelo Instituto Superior das Ciências da Educação de Lisboa, pelo conjunto das suas obras; Diploma de Mérito Grau de Engenheiro de Almas atribuído pela Sociedade de Autores Guineenses (SGA) pela contribuição dada à literatura guineense. Foi redator e mais tarde diretor da RDN-Rádio Nacional da Guiné-Bissau, chefe da redação e diretor do Jornal Nô Pintcha, quando criou o Bantabá, um suplemento cultural e literário. Hoje é colunista da revista Lusografias, comentador da RTP, freelancer, funções que acumula com as de consultor para projectos de desenvolvimento e formador de jornalistas.

Na Bienal do Livro

Um estande de 60 metros quadrados vai sediar uma série de atividades do Grupo de Comunicação O Povo, durante os dez dias da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará. 
Durante todos os dias de evento, o Vida & Arte fará cobertura em tempo real, por meio de redes sociais como Facebook e Instagram. Para o impresso, os repórteres e os editores farão análises sobre a programação e indicarão as melhores atividades a cada dia. 
A Rádio O POVO CBN contará com um estúdio montado no Centro de Eventos e vai transmitir de lá os programas O POVO Economia, Revista O POVO e o Programa Vida & Arte. Será lançado ainda um caderno Vida &Arte Especial Bienal na sexta-feira, 14, com destaques da programação.
Promoções - Títulos da Editora Dummar e das Edições Demócrito Rocha estarão disponíveis para venda. Quem adquirir até R$ 25 em livros será contemplado com uma assinatura digital anual do O POVO. Compras de R$ 26 até R$ 50 garantem, além da assinatura digital, uma assinatura do jornal impresso durante um mês. Já para aquisições acima de R$ 50, será disponibilizada a assinatura digital anual e três meses de jornal impresso como cortesia. 
RÁDIO O POVO CBN NA BIENAL 
O POVO Economia
Quando: sexta-feira, 14
Horário: das 14h às 15 horas
Apresentação: Maisa Vasconcelos
Revista O POVO
Quando: sexta-feira, 14
Horário: das 16h às 17 horas
Apresentação: Maisa Vasconcelos
Programa Vida&Arte
Quando: sábado, 15
Horário: das 10h às 11 horas
Apresentação: Rachel Gomes
Revista O POVO
Quando: segunda-feira, 17
Horário: das 16h às 17 horas
Apresentação: Maisa Vasconcelos
Revista O POVO
Quando: terça-feira, 18
Horário: das 15h às 17 horas
Apresentação: Maisa Vasconcelos
Revista O POVO
Quando: quinta-feira, 20
Horário: das 15h às 17 horas
Apresentação: Maisa Vasconcelos
Programa Vida&Arte
Quando: sábado, 22
Horário: das 10h às 11 horas
Apresentadora: Rachel Gomes
Programação Casa Vida & Arte
Sábado, 15
16h
Marília Lovatel. Lança a novela juvenil Coração de Mosaico. A partir as 16h, ela estará na Casa Vida & Arte para um bate-papo e autografar livros.
17h
Isabel Filgueiras. Jornalista, autora do livro reportagem Recortes da diáspora síria, conversará com leitores e comanda sessão de autógrafos.
Domingo, 16
16h
Solange Lasalvia Conta Histórias.
A escritora pernambucana é autora do livro Sapenilda e o Tesouro Perdido. Neste dia ela encontrará com os pequenos leitores para contar-lhes a história do livro.
17h
Érico Firmo e Rosa da Fonsêca autografam juntos o Rosa da Fonsêca, um dos novos títulos da Coleção Terra Bárbara lançados neste Bienal. O jornalista Érico Firmo é o autor do livro. 
Segunda-feira, 17
17h
Raymundo Netto, escritor, que lança o livro Nilto Maciel, e Susana Frutuoso, que escreveu o título Moacir Lopes, respectivamente, para a Coleção Terra Bárbara, batem papo sobre os livros e os autografam.
Terça-feira, 18
15h
Wagner Castro, historiador e pesquisador da música brasileira lança e autografa o livro Ednardo, que leva o selo da Coleção Terra Bárbara.
16h
Ana Márcia Diógenes, jornalista e professora universitária conversa sobre o livro De esfulepante a felicitante: uma questão de gentileza, livro que faz parte do projeto Eu Sou Cidadão, uma parceria entre a APDMCE e a Fundação Demócrito Rocha.
19h
Mona Gadelha, cantora, compositora e produtora cultural autografa Petrúcio Maia, da Coleção Terra Bárbara. Petrúcio é um dos principais nomes da música brasileira.
Quarta-feira, 19
17h
Camila Barbosa Conta Histórias
18h
Marcos Tardin, jornalista, autografa o livro Aldemir Martins, novo título da Coleção Terra Bárbara, em companhia de Mariana Pabst, filha do pintor cearense um dos grandes nomes das artes no país.
20h
Ethel de Paula, autora de Mário Gomes e Raphaelle Batista, que escreveu Dona Mocinha– ambos para a Coleção Terra Bárbara – traçam um diálogo entre seus personagens e a cidade e autografam os livros. 
Quinta-feira, 20
18h
José Augusto Bezerra, bibliófilo, e os professores Angela Gutiérrez e Sânzio de Azevedo conversam sobre os lançamentos dos novos títulos da Coleção Clássicos Cearenses: Em Sonho, de Alba Valdez; O cajueiro do Fagundes, de Araripe Júnior e Os Brilhantes, de Rodolfo Teófilo.
Sexta-feira, 21
16h
Camila Barbosa Conta Histórias
A partir dos livros da escritora Socorro Acioli, a atriz e arte-educadora Camila Barbosa conta histórias para crianças.
17h
Socorro Acioli escritora com vários livros publicados e prêmios nacionais e internacionais recebidos autografa livros e conversa com leitores. 
18h
Klévisson Viana lança e autografa seu novo cordel, A princesa Encantada de Jericoacoara.
Sábado, 22
16h
Camila Barbosa Conta Histórias
17h
Daniel Brandão e Liz Brandão
Oficina de desenho e sessão de autógrafos do livro Liz
18h
Max Franco , romancista, autor dos livros Na corda bamba e No fio da navalha, entre outros, conversa com leitores e autografa a nova edição dos títulos.

SERVIÇO
XII Bienal Internacional do Livro do Ceará
Quando: de 14 a 23 de abril
Onde: Centro de Eventos do Ceará (Avenida Washington Soares, 999 – Edson Queiroz)
Entrada gratuita
Veja a programação completa:

Futricas Culturais