Arte

Para nos ajudar a entender “Por que a arte é necessária?”, a Organização Internacional Nova Acrópole promove em março, o Dia da Arte. A data comemorada anualmente pela Nova Acrópole em todas as suas sedes pelo país irá celebrar e relembrar os valores da arte clássica. Em Fortaleza, o evento acontecerá no próximo sábado (28), das 14 às 21 horas, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
De acordo com a diretora da Nova Acrópole Fortaleza, Kelly Aguiar, a arte sempre teve uma função pedagógica de fazer o homem se relacionar com a beleza. “Ao ver algo belo, o ser humano se inspira e se organiza internamente. Os pintores renascentistas por exemplo, tinham toda uma preocupação em imprimir em suas obras, a busca pela beleza e gerar no expectador uma experiência de contemplação mais profunda”, explica. 
A programação gratuita contará exposições, vídeo comentado, audição musical, palestra e uma noite de apresentações artísticas. Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade. O evento conta com o apoio do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, da Casablanca Turismo e da Servis Segurança.
O Dia da Arte é promovido pela Nova Acrópole, instituição de caráter filosófico, cultural e social pautada no voluntariado. Foi fundada em 1957, em Buenos Aires, na Argentina, pelo professor Jorge Angel Livraga Rizzi (1930-1991), historiador e filósofo. Nova Acrópole está presente em mais de 50 países, nos cinco continentes, reunindo milhares de membros e apoiadores. Em Fortaleza, atua há mais de 10 anos, promovendo eventos culturais e filosóficos. Para saber mais sobre a entidade visite o site: www.acropole.org.br
Para fazer inscrição, basta acessar o site www.acropole.org.br. As vagas são limitadas.

Serviço: Dia da Arte - Por que a Arte é necessária?
Data: 28 de março de 2015, sábado
Horário: 14h às 21h
Local: Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Entrada Franca

Programação

14h: Abertura das Exposições "Mythos", de Alex Oliver e "Silenciosa Beleza", de Juliana Limeira
15h: Filme comentado "Mestre da Vida", com a prof. Kelly Aguiar, diretora da Nova Acrópole Fortaleza
18h: Apreciação Musical comemorativa aos 330 anos de J.S. Bach, com o prof. Leandro Botelho
20h: Palestra “Por que a Arte é necessária?”, com a prof. Lúcia Helena Galvão, vice-diretora da Nova Acrópole Brasil
21h: Apresentação Musical


Sobre a programação:


1) Exposição Mythos


A exposição de obras do desenhista e escultor Alex Oliver irá apresentar a sua ‘leitura’ dos mitos que marcaram o imaginário humano e inspiraram o homem no conhecimento de si mesmo e da natureza.


Sobre o artista: Alex Oliver é um artista brasileiro de 42 anos, natural de Fortaleza/CE. Seu trabalho já foi reconhecido internacionalmente apresentando palestra na Gnomon School e também trabalhando como character modeler na Blizzard Entertainment. Alex é desenhista e escultor. Atualmente ministra workshops em diversas cidades brasileiras e também está à frente de estúdio próprio (especializado em esculturas figurativas), em Fortaleza. Seu trabalho como modelador, tanto de escultura tradicional como digital é realmente impressionante. O estudo da anatomia humana, inclusive, é um dos diferenciais do artista. 




2) Exposição “Silenciosa Beleza”


Na mostra entitulada “Silenciosa Beleza” a artista brasiliense Juliana Limeira expõe uma série de recentes obras, entre elas desenhos e pinturas em óleo e pastel seco inspiradas na beleza da Natureza e da figura humana. 


O desenho e a pintura comunicam sem palavras, sem som, sem movimento. Formas, luzes, sombras, tons e cores conjugadas numa harmonia aprendida com a Natureza geram a imagem que vai tingir os olhos e falar aos sentimentos. Elementos a princípio abstratos e subjetivos como tonalidade, cor, volume, profundidade, ganham poder e significado quando unidos por uma idéia objetiva, a imagem figurativa (seja de natureza ou do ser humano), e assim, passam a ter vida própria, reproduzem com intensidade um momento, um lugar, um instante de beleza. 


Quando estamos diante da Beleza algo silencia em nós. Uma bela obra de arte tem o poder de nos fazer parar, observar novamente, apreciar a vida e as belezas que constantemente nos rodeiam e constantemente nos convidam a um momento de contemplação, a um momento de silêncio.


Sobre a artista: Juliana Limeira nasceu em Brasília em 1978. Aos 13 anos começou a fazer curso de desenho e aos 15 anos ganhou o primeiro lugar em um concurso de desenho com viagem-prêmio para os Estados Unidos. Formou-se em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília em 2002. Participou de vários salões e exposições em Brasília e no Brasil, e duas mostras em Nova Iorque, EUA em 2012 e 2013. Em outubro de 2014 ganhou o 1º lugar no Salão de Arte de Catanduva, SP. Tem obras em coleções particulares no Brasil, EUA, França e Inglaterra.


Seu trabalho nas artes visuais são desenhos e pinturas a óleo, paisagens naturais e urbanas, figuras humanas e cenas da vida que expressam a beleza. Amante da filosofia, Juliana Limeira procura investigar o sentido e o mistério da vida através das artes, inspirando-se nas artes figurativas e realistas de vários períodos, especialmente o clássico, o renascentista, o neoclássico e o impressionista.


Nos últimos cinco anos, Juliana Limeira vem aperfeiçoando o seu trabalho através de cursos nos EUA com os grandes artistas de arte figurativa da atualidade, como Daniel Gerhartz, Jeremy Lipking, Scott Burdick, Quang Ho, Joseph McGurl, Scott Christensen, Frank Serrano, Mary Whyte, David Leffel, Nancy Guzik, Morgan Westling, dentre outros.


*Fotos e mais informações em: http://julianalimeira.com/works


3) O Mestre da Vida


O filme conta a história de John Talia (Trevor Morgan), um talentoso e problemático estudante de artes de 18 anos que quer se tornar um grande artista. Ao conhecer Nicoli Seroff (Armin Mueller-Stahl), um genial pintor, ele insiste para que o velho mestre o ensine a pintar. Mas Seroff não só desistiu da arte, mas também da vida e quer ficar em paz. No entanto, Seroff convida John para passar uma temporada em sua casa da Pensilvânia. Juntos, eles dão um ao outro um precioso presente: o estudante aprende a ver o mundo através dos olhos do talentoso mestre e o mestre aprende a ver a vida através dos olhos da inocência novamente.


Baseado em fatos reais, "O Mestre da Vida" fala sobre a troca de experiências e seus aprendizados, o amor (seja por seus sonhos ou pelas pessoas) e, de uma forma muito sutil, dos estereótipos que povoam o senso comum. Com uma bela fotografia e diálogos imperdíveis, o filme mostra como a atenção aos detalhes do que nos cerca é mais necessária do que a técnica. 


4) J.S. Bach


Johann Sebastian Bach (Eisenach, 31 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) foi um compositor, cantor, cravista, maestro, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.


Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.




Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo considerado o maior virtuose de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas.

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