quarta-feira, outubro 24

O papel do Marketing Político na vitória de Eduardo Girão para o Senado


Marcel Pinheiro, Pádua Sampaio e André Miyasaki são os profissionais de publicidade e marketing por trás da campanha política do senador Eduardo Girão (PROS) e obtiveram resultado positivo, tanto nas urnas quanto no marketing político.
De acordo com Marcel Pinheiro, um dos coordenadores da campanha, a estratégia se baseou na introdução de táticas e mídias inovadoras e no uso criativo da mídia offline, que combinadas ajudaram a eleger o candidato Eduardo Girão.

Os publicitários, que também são sócios da Delantero Comunicação, licenciaram-se da agência e montaram uma equipe exclusiva para realizar a campanha. Cerca de 50 profissionais, em sua esmagadora maioria bastante jovens, foram convidados para compor um time especialmente dedicado à disputa eleitoral. A mensagem focou-se em conteúdos positivos e de alta relevância social, a partir do conceito #EduBem, que remetia às ações sociais e culturais desenvolvidas por Eduardo Girão, ao longo dos últimos 20 anos.
Neste sentido, a equipe optou também por adotar uma estética leve, com diversas cores e formas, criando uma atmosfera inclusiva e plural. Com foco na criatividade e na inovação, o time DuBem, como passou a ser chamada a nova empresa, também tinha a missão de apresentar o projeto e as propostas a serem desenvolvidas pelo candidato, em um cronograma meticulosamente pensado para avançar à medida que o candidato fosse se tornando mais conhecido.
A inovação também foi essencial para superar uma série de desafios que a reforma eleitoral e a própria conjuntura política impuseram. Um dos principais obstáculos era o pouco tempo de TV e rádio de que dispunha o candidato, apenas 29 segundos. Outra dificuldade dizia respeito aos recursos financeiros limitados e ainda à força dos adversários que estavam disputando o mesmo cargo.
Foi necessário então descobrir e até mesmo inventar novos canais para fazer a mensagem chegar até o eleitor. Dentre as ações utilizadas, Pádua Sampaio salienta que foram utilizadas e integradas todas as plataformas permitidas dentro do novo formato das campanhas eleitorais. Desde marketing de guerrilha, ativações de rua, redes sociais, Facebook, Instagram e YouTube, convocação de voluntários, sem esquecer das ferramentas usuais de campanha, sempre com uma linguagem publicitária moderna, fugindo do lugar-comum da comunicação política.
Para Girão, a participação da Delantero foi fundamental para conquistar a vitória: “Além da criatividade, comprometimento, princípios e afinidade com o projeto foram fundamentais para a condução do trabalho”, salienta. Para André Miyasaki, a relação de profunda confiança entre os profissionais e o próprio candidato, surgida há quase dez anos em projetos anteriores, permitiu que se apostasse em uma comunicação totalmente disruptiva, inaugurando a campanha política multiplataforma no Ceará.

Sexto acusado de participação na morte de Dandara dos Santos é condenado a 16 anos de prisão

O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Júri de Fortaleza condenou, a 16 anos de prisão, Júlio César Braga da Costa, o sexto acusado de participação na morte da travesti Dandara dos Santos, em julgamento que durou oito horas e meia, nesta terça-feira (23).
Júlio César não poderá responder ao processo em liberdade. A sessão de julgamento começou às duas da tarde e terminou por volta das dez e meia da noite desta terça-feira, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza.
Júlio César foi julgado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa de vítima). A sessão foi presidida pela juíza titular da 1ª Vara do Júri de Fortaleza, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais. Já a defesa ficou a cargo do advogado José Sérgio Barbosa Ângelo.

Em abril deste ano ocorreu o julgamento de outros cinco réus do caso. Júlio César havia recorrido da decisão de pronúncia (a qual determina que o réu seja levado à juri) e não foi julgado na ocasião. O Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri de Fortaleza condenou os demais acusados pelo crime (com penas em regime inicialmente fechado e sem direito a apelar em liberdade).
Francisco José Monteiro de Oliveira Júnior foi condenado a 21 anos de prisão, por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e surpresa (recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Jean Victor Silva Oliveira, Rafael Alves da Silva Paiva e Francisco Gabriel Campos dos Reis foram condenados a 16 anos cada, também por homicídio triplamente qualificado. Já Isaías da Silva Camurça foi condenado a 14 anos e seis meses por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel).
A morte de Dandara dos Santos ocorreu em 15 de fevereiro de 2017, por volta das cinco da tarde, no bairro Bom Jardim, periferia de Fortaleza. A travesti foi espancada (com socos, chutes e pauladas) e atingida com dois tiros de arma de fogo e pedrada na cabeça. A ação foi gravada por celular e divulgada na Internet.
Em 21 de março de 2017, a juíza Danielle Pontes recebeu a denúncia do Ministério Público do Ceará. Em 30 de novembro seguinte, proferiu a sentença de pronúncia contra os réus. O processo é monitorado pelo 'Tempo de Justiça', que acompanha homicídios, com autoria esclarecida, ocorridos na Capital a partir de janeiro de 2017.

Museu da Fotografia de Fortaleza comemora 8 anos

Já são oito anos desde a inauguração do Museu da Fotografia Fortaleza (MFF), em 10/3/2017. O espaço foi criado com a missão de democratizar ...