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quarta-feira, março 19

Museu da Fotografia de Fortaleza comemora 8 anos


Já são oito anos desde a inauguração do Museu da Fotografia Fortaleza (MFF), em 10/3/2017. O espaço foi criado com a missão de democratizar o acesso à Fotografia e compartilhar um dos maiores acervos do país, a Coleção Paula e Silvio Frota. 
Para comemorar essa data, o equipamento apresenta a exposição “Terra Vermelha”, do fotojornalista italiano Tommaso Protti, com o apoio da Fundação francesa Carmignac. A abertura será neste sábado (22/3/2025), a partir das 10 horas. Programação gratuita.
"Terra Vermelha" é uma obra de Fotografia Documental, que reflete uma década de Jornalismo investigativo de Tommaso Protti, percorrendo os nove Estados da Amazônia Legal. A mostra apresenta um retrato realista da floresta, sem idealizações, por meio de 94 fotos, que revelam a Amazônia contemporânea, evidenciando as violações diárias dos direitos humanos, histórias de resistência e a complexidade de um território em constante disputa.
O título faz referência ao solo vermelho típico da região, mas também simboliza a violência presente na exploração de recursos naturais, no desmatamento e nos inúmeros conflitos sociais locais. "Longe da ideia de um paraíso intocado, a Amazônia contemporânea padece de questões históricas, como o garimpo ilegal, grilagem, tráfico de drogas e crimes ambientais. Além disso, enfrenta o crescimento rápido de periferias e favelas desassistidas, com saneamento precário, falta de acesso à saúde, moradia inadequada, desemprego e violência urbana”, denuncia Tommaso Protti.
A série apresenta fotografias, que abordam diversos contextos políticos, desde áreas rurais devastadas pelo desmatamento e marcadas por conflitos entre pecuaristas, camponeses sem terra e ativistas ambientais, até cenas urbanas de operações policiais em favelas, evidenciando a escalada da violência ligada ao tráfico de drogas. Outras imagens mostram o crescimento da Religião Evangélica e os impactos devastadores da pandemia de COVID-19.
O público de Fortaleza também terá a oportunidade de ver imagens do garimpo ilegal, da crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, das operações das forças especiais e dos impactos do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
- A partir de histórias pessoais, apresentamos um panorama amplo e complexo do território, explorando conexões, significados e conflitos. Mais do que um trabalho sobre a natureza, é uma investigação sobre a natureza humana, revelando as contradições entre a exploração e a busca por dignidade”, afirma.
SOBRE TOMMAZO PROTTI-Tommaso Protti, nascido em 1986, é um renomado fotógrafo e jornalista italiano, que vive em São Paulo. Sua trajetória na Fotografia começou em 2011, quando já era graduado em Ciência Política e Relações Internacionais, em Roma. Desde então, ele tem se destacado pelo trabalho que aborda temáticas como conflitos, violência, meio ambiente e desigualdade social.
Sua obra é amplamente reconhecida e já ocupou espaços como a Saatchi Gallery, de Londres, a Maison Européenne de la Photographie, em Paris, o Museu Mattatoio, em Roma, e o Museu Benaki, em Atenas. Também teve publicações em veículos de destaque, como The New Yorker, The New York Times, Time Magazine, National Geographic, Washington Post, Geo Magazine, Newsweek, Internazionale, Der Spiegel e The Guardian.
Em 2019, foi agraciado com o Prêmio Carmignac de Fotojornalismo, além de ter recebido honrarias de organizações renomadas, como a Picture of the Year International, American Photography, Getty Images Reportage Grant e World Report Award.
Atualmente, Tommaso é colaborador regular do The Wall Street Journal e do Le Monde, além de trabalhar em parceria com organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas (ONU).
SOBRE O MUSEU DA FOTOGRAFIA FORTALEZA-Inaugurado em 10/3/2017, o MFF mantém dois andares de acervo fixo e um outro que recebe exposições temporárias. Compreendendo sua função social para além do espaço expositivo, mantém os projetos Museu nos Bairros e Museu no Interior, que já visitaram diversas comunidades, levando teoria e prática acerca do mundo da Fotografia.
O equipamento realiza ainda uma série de ações para divulgar novos talentos e promover a Fotografia, a partir de cursos e visitas guiadas para a terceira idade, e de oficinas e workshops voltados a artistas, estudantes e educadores – resultado de sua proximidade com as Secretarias de Cultura (Secult), de Turismo (Setur) e de Educação do Estado (Seduc), e das Secretarias Municipais da Educação (SME), de Turismo (Setfor) e de Cultura de Fortaleza (Secultfor).
O MFF tem também uma equipe de educativo formada pelos estudantes dos cursos de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (Unifor), Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Artes Visuais do Instituto Federal do Ceará (IFCE), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Estácio do Ceará e Escolas Técnicas do Governo do Estado.
OUTRAS MOSTRAS-Além de Terra Vermelha, é possível visitar, também “A Máquina do Tempo”, exposição de longa duração do MFF, que tem curadoria Denise Mattar e conta com cerca de 300 obras, entre fotos antigas e contemporâneas da Coleção Paula e Silvio Frota, vídeos, gravações, câmeras fotográficas, objetos, e algumas propostas de interação com o público. A Fotografia como mudança da visualidade humana e transformação da Arte são os eixos, que conduzem a mostra, que ocupa dois andares do MFF.

sexta-feira, março 15

MFF comemora 7 anos

Para celebrar seus sete anos, o Museu da Fotografia Fortaleza realiza, ao longo do mês de março, uma vasta programação gratuita e voltada para todas as idades. Este fim de semana (sábado-16 e domingo-17/3/2024), além das galerias para visitação, o público contará com discussões importantes do universo da fotografia.
Sábado (16/3), a partir das 14 horas, Makem é a convidada do projeto Imagens Sonoras que discutirá a capa do disco "Elza Soares", lançado em 1974 pela Tapecar. Em sua segunda edição, o projeto propõe uma imersão nessas duas linguagens, destacando a influência recíproca entre a imagem estática capturada pela fotografia, que muitas vezes é a porta para experiências musicais memoráveis. A cada encontro, uma capa de LP brasileiro é discutida. A mediação será de Régis Amora, artista que pesquisa as relações entre arquivo, memória e performatividades de gênero, e a discotecagem fica a cargo do DJ e Produtor Tomé Braga.
No domingo (17/3), de 10 às 12 e 13 às 15 horas, o Workshop Pequena História da Fotografia, sob a condução do fotógrafo, doutor e Pesquisador, professor Fernando Maia da Cunha, oferecerá uma jornada abrangente pelos marcos e evolução da fotografia, desde suas origens até as tendências contemporâneas. A atividade abordará a origem da fotografia, a invenção dela e seus facilitadores, os principais movimentos fotográficos, evoluções técnicas da fotografia, a fotografia no Século XXI e seus desafios.
As inscrições para todas as atividades são encontradas na bio do instagram do Museu @museuadafotografiafortaleza.
MOSTRAS: “A Máquina do Tempo”, exposição de longa duração do MFF, tem curadoria de Denise Mattar e conta com cerca de 300 obras, entre fotos antigas e contemporâneas da Coleção Paula e Silvio Frota, vídeos, gravações, câmeras fotográficas, objetos, e algumas propostas de interação com o público. A fotografia como mudança da visualidade humana e transformação da arte são os eixos que conduzem a mostra, que ocupa as galerias do térreo e primeiro andar do museu.
No segundo andar, está Territórios, com 51 imagens do fotógrafo e cineasta Walter Carvalho. Inaugurada em novembro de 2023, a mostra trouxe à Fortaleza registros inéditos associados à sua premiada produção cinematográfica. A exposição tem curadoria de Eder Chiodeto e reconta as mais de cinco décadas de Walter como fotógrafo andarilho.
SOBRE O MUSEU DA FOTOGRAFIA FORTALEZA: Inaugurado em 10/3/2017, o MFF mantém dois andares de acervo fixo e um outro que recebe exposições temporárias. Compreendendo sua função social para além do espaço expositivo, mantém os projetos Museu nos Bairros e Museu no Interior, que já visitaram diversas comunidades, levando teoria e prática acerca do mundo da fotografia.
O equipamento realiza ainda uma série de ações para divulgar novos talentos e promover a fotografia, a partir de cursos e visitas guiadas para a terceira idade, e de oficinas e workshops voltados a artistas, estudantes e educadores – resultado de sua proximidade com as Secretarias de Cultura (Secult), de Turismo (Setur) e de Educação do Estado (Seduc), e das Secretarias Municipais da Educação (SME), do Turismo (Setfor) e da Cultura de Fortaleza (Secultfor).
O MFF tem uma equipe de educativo formada pelos alunos dos cursos de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (Unifor), Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Artes Visuais do Instituto Federal do Ceará (IFCE), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Estácio e Escolas Técnicas do Governo do Ceará.

quarta-feira, janeiro 18

MFF inicia formação de agentes culturais


Ainda neste primeiro semestre, o Museu da Fotografia Fortaleza (MFF) percorrerá seis municípios cearenses com o projeto “Museu em Rede: formação, difusão e inclusão”, que realizará, em parceria com instituições locais, um conjunto de ações para disseminar conteúdo e oficinas práticas sobre fotografia. E para iniciar o planejamento, realiza, até sexta (20/1) a formação dos agentes culturais que desenvolverão as atividades em cada cidade.
Durante o treinamento, que está sendo realizado pela equipe do educativo, no auditório do Museu da Fotografia Fortaleza, os monitores terão aulas teóricas e práticas sobre fotografia e sairão aptos para ministrarem as oficinas de câmera obscura, pinhole, fotografia com celular e fotografia de produtos. Com o domínio do conteúdo, os profissionais voltam para seus respectivos municípios e iniciam o agendamento com as instituições parceiras.
As oficinas devem ser realizadas nos meses de fevereiro e junho, de forma simultânea, em Cedro, Fortaleza, Horizonte, Itaitinga, Limoeiro do Norte e Sobral. Mais do que formação de público, o projeto “Museu em Rede: formação, difusão e inclusão” tem como objetivo criar um processo itinerante, que leva conhecimento e integre com instituições de relevância local.
O projeto Museu em Rede é uma ação desenvolvida pelo Museu da Fotografia Fortaleza, tem apoio da Secretaria Estadual de Cultura, através do XIII Edital Mecenas do Ceará, com patrocínio da Enel e Esmaltec, e parceria da Fundação Raimundo Fagner, Associação dos Remanescentes Quilombolas de Alto Alegre e Adjacências, SME Sobral, Associação Unidos para o Progresso, Secretaria de Cultura e Turismo de Itaitinga e APAE de Cedro.
SOBRE O MUSEU-Inaugurado dia 10 de março de 2017 com a coleção Paula e Silvio Frota, o MFF recebe cerca de 4 mil visitantes por mês, que podem conferir dois andares de exposições de longa duração, além de mais outro que recebe exposições temporárias. Compreendendo sua função social para além do espaço expositivo, os projetos Museu nos Bairros e Museu no Interior já visitaram diversas comunidades da capital e do interior (Maracanaú, Jericoacoara e Redenção), levando até o público em situação de vulnerabilidade, teoria e prática acerca do mundo da fotografia. Além disso, o equipamento realiza uma série de ações que têm como objetivo a divulgação de novos talentos e a promoção da fotografia contemporânea a partir da realização de cursos e visitas guiadas para a terceira idade e de oficinas e workshops voltados a artistas, estudantes e educadores – resultado, inclusive, da proximidade da instituição junto às Secretarias de Cultura (Secult), de Turismo (Setur) e de Educação do Estado (Seduc), e às Secretarias Municipais da Educação (SME), de Turismo (Setfor) e de Cultura de Fortaleza (Secultfor). O MFF tem também uma equipe de educativo formada pelos alunos dos cursos de Jornalismo do Centro Universitário Estácio do Ceará, Teatro do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e Filosofia da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Futricas Culturais