Férias Escolares e Acidentes Domésticos: como proteger as crianças dentro de casa? Período de recesso exige atenção redobrada com os pequenos; pediatra da Hapvida alerta sobre os riscos mais comuns e como evitá-los.
Com a chegada das férias escolares em julho, muitas crianças passam a maior parte do tempo em casa e, com essa mudança na rotina, aumentam também os riscos de acidentes domésticos. Esse é um período em que quedas, queimaduras, intoxicações com medicamentos ou produtos de limpeza, choques elétricos e engasgos podem se tornar mais frequentes.
- “O ambiente doméstico pode parecer seguro, mas também pode oferecer muitos perigos, principalmente para crianças pequenas. Elas são curiosas, exploram tudo e ainda não têm noção do que pode machucar”, explica a pediatra da Hapvida, Gorete Garcia (foto).
A faixa etária mais vulnerável, segundo a médica, é composta por crianças de até quatro anos.
- Nessa fase, elas estão aprendendo a andar, subir, puxar objetos. Tudo é estímulo. Por isso, os acidentes acontecem com mais facilidade".
Ela alerta para o perigo de deixar os pequenos sozinhos em locais elevados, como camas ou trocadores, e reforça, que a cozinha é um dos ambientes, que mais exige atenção durante o dia. Cabos de panelas voltados para fora, uso de ferro de passar, chapinhas ou objetos quentes são alguns exemplos de situações perigosas e muitas vezes negligenciadas pelos adultos.
A pediatra destaca a importância de ações simples para tornar o ambiente doméstico mais seguro, como instalar redes de proteção em janelas, proteger tomadas, trancar armários com produtos de limpeza, manter objetos cortantes fora do alcance e impedir, que a criança circule sozinha em ambientes como a cozinha e o banheiro.
Caso algum acidente ocorra, a recomendação é manter a calma, observar os sinais e buscar atendimento médico sempre, que houver qualquer indício de gravidade, como sonolência excessiva, vômito, dificuldade para respirar ou alterações no comportamento.
- Queimaduras extensas, sangramentos intensos ou suspeita de ingestão de produtos tóxicos também exigem avaliação imediata”, reforça Gorete Garcia.
Gorete Garcia defende, que a supervisão ativa é o principal fator de proteção.
- É preciso evitar distrações enquanto se cuida da criança, como o uso do celular, por exemplo. Também é importante conversar com os pequenos sobre segurança, ensinar de forma lúdica o que é perigoso e criar rotinas seguras, que não tirem a liberdade, mas proporcionem tranquilidade para toda a família”, conclui Gorete Garcia.
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