PIB do Ceará cresce 2,17%

economia cearense cresceu 2,17% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano. O dado, divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), é superior ao índice nacional, de 0,3%. Em comparação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento do Ceará foi de 1,33%, enquanto o do País ficou em 0,2%.
“Esse crescimento de 2,17%, bem acima do País, mostra a recuperação da economia cearense. Gostaria de parabenizar a indústria, o setor agropecuário, todos os investidores, e dizer que o Ceará é o primeiro em volume de investimentos, em equilíbrio fiscal, em transparência e em educação. E tudo isso impacta diretamente a vida das pessoas, com a geração de emprego, renda”, comemora o governador Camilo Santana.


O secretário do Planejamento do Ceará, Maia Júnior, destaca o resultado diante do cenário de crise. “O Ceará retoma sua pujança no Nordeste e no Brasil. O resultado do PIB do segundo trimestre, que é muito bom dentro do cenário atual, é fruto do impacto da siderúrgica na economia do Estado e do trabalho na gestão fiscal, que tem permitido atuar de forma ampla para retomar nossa economia. Mesmo com seis anos com chuvas abaixo da média e com essa grande crise econômica, temos capacidade de investimento, pagamos salários em dia, realizamos concursos públicos e atraímos investimentos privados, que geram empregos”, afirma.
No acumulado do ano, o PIB do Ceará registrou alta de 0,77% e o do Brasil ficou estável. No que se refere aos setores, o destaque foi a agropecuária. No segundo trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado, o setor apresentou crescimento de 41,26% no Estado. “Devemos lembrar que estamos nesse processo de crescimento com a seca. Há todo um esforço do Governo do Estado em realizar investimentos e aumentar a oferta hídrica para a população. A falta de chuvas tem um problema grave não só no consumo direto das famílias, como nas atividades produtivas. E esse comportamento estratégico, de estabelecer prioridades, é uma coisa importante que o Estado vem fazendo e que tem um efeito direto no resultado do PIB”, explica o diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba.
O setor de serviços registrou alta de 0,13% e a indústria teve queda (-0,17%). “Neste segundo trimestre nós tivemos o período de colheita. Além disso, a indústria deixou de cair com a velocidade que vinha caindo, e a própria entrada em operação da siderúrgica ajuda a indústria de transformação a ter uma expansão significativa. Hoje, o que é produzido na Companhia Siderúrgica do Pecém é a maior pauta de exportação do País, superando inclusive indústrias tradicionais, como a de calçados e a têxtil. Estamos entrando num estágio de desenvolvimento com outro perfil. E, por último, no setor de serviços, que representa 75% da nossa economia, a própria redução do nível de desemprego faz com as pessoas tenham mais renda e, assim, passam a ter mais confiança em gastar seus recursos”, detalha Ataliba. Ele conclui: “Há dois anos tínhamos entrado em recessão, e agora os números apresentados mostram expansão muito maior do que o que aconteceu na economia nacional. Isso é um sinal importante de que temos saído do processo recessivo. As perspectivas para os próximos trimestres é de confirmar essa tendência”.

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