Mafia no futebol


G1 Ceará
06/07/2016 10h38 - Atualizado em 06/07/2016 12h15
Polícia Civil prende no Ceará suspeito de fraudar jogos de futebol
Empresário foi preso em Maracanaú. Ele será levado para São Paulo.
Polícia decretou prisão temporária de cinco dias.

Gioras Xerez e Viviane SobralDo G1 CE

Suspeito cearense foi encaminhado para a Divisão de Homicídios, em Fortaleza (Foto: Leandro Silva/TV Verdes Mares)
Um empresário cearense foi preso na manhã desta quarta-feira (6), em Maracanaú, na Grande Fortaleza, suspeito de participar de um esquema que fraudava resultados de jogos de futebol. A operação, articulada pela Polícia Civil, cumpriu 10 mandados de prisão em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
A operação, chamada de "Game Over", cumpriu mandado de prisão temporária do suspeito cearense, que foi encaminhado para a Divisão de Homicídios, em Fortaleza, e será levado para São Paulo, de acordo com o delegado Mário Sérgio, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A prisão temporária do empresário é de cinco dias.
O objetivo da operação foi desarticular o grupo que alterava resultados de partidas como as do Campeonato Paulista, das séries A 2 (que corresponde à segunda divisão), A 3 (terceira divisão) e B (quarta divisão). Eles compravam treinadores e atletas para manipular os resultados.
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Polícia faz ação contra fraude em resultados de jogos de futebol
A investigação durou cinco anos e apurou que o placar era manipulado para beneficiar apostadores asiáticos, que faziam apostas pela internet. A propina para pagar os técnicos e jogadores vinha de bolsas de apostas da Indonésia, Malásia e China.
O esquema era chefiado por um agenciador carioca e um ex-jogador de futebol que atuou na Indonésia.
Máfia do apito
Em 2005, outro escândalo relacionado à manipulação de jogos havia estourado e ficou conecido como Máfia do Apito. Árbitros foram acusados de manipular resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país, foi preso. Várias partidas do Campeonato Brasileiro da Série A que já tinham sido disputadas foram canceladas e realizadas novamente.

G-1 São Paulo
06/07/2016 07h41 - Atualizado em 06/07/2016 11h29
Polícia prende 7 em ação contra fraude em placares de jogos de futebol
Ex-goleiro do América de São José do Rio Preto é um dos presos.
Grupo alterava resultados para beneficiar apostadores asiáticos.
Do G1 São Paulo
Sete pessoas foram presas em operação da Polícia Civil que investiga fraudes em resultados de jogos de futebol na manhã desta quarta-feira (6) em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Entre os presos, está Carlos Luna, ex-goleiro do América de São José do Rio Preto, no interior paulista.
Além de Lunna, outros alvos da operação foram presos em Bauru, interior do estado de São Paulo, uma capital paulista, e um em Fortaleza, Ceará. Ainda há ao menos mais três mandados de prisão a serem cumpridos. Equipes também fazem buscas no Rio de Janeiro.
Ao G1 em São José do Rio Preto, Lunna negou participar do esquema. "Não sei nem o que estão fazendo. Agora, tem que ver as pessoas que têm 'rabo' preso', que são culpados. Nunca ganhei nem R$ 1, sou honesto, não tenho nada a ver com isso. Tem que ver os grandes. Passei pelo América, fui goleiro. Sempre fiz as coisas e ajudei as pessoas, estou sendo preso porque liguei para as pessoas, empreguei jogadores e tenho acesso bom com todos. Nunca manipulei nada", afirmou.
A polícia não informou qual seria o papel do ex-goleiro do América na quadrilha. Segundo os investigadores, existem gravações de grampos telefônicos que apontam a participação de Lunna no esquema.
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Ex-goleiro é preso em operação que investiga fraudes em jogos de futebol
Polícia Civil prende no Ceará suspeito de fraudar jogos de futebol
O objetivo da Operação Game Over (fim de jogo) é desarticular o grupo que alterava resultados de partidas de futebol das séries A2,que corresponde à segunda divisão, A3, terceira divisão e B, quarta divisão de campeonatos estaduais. Eles compravam treinadores e atletas para manipular os resultados.
Há suspeita de que eles tenham fraudado resultado de jogos do Campeonato Paulista de divisões inferiores.
A investigação durou cinco meses e apurou que o placar era manipulado para beneficiar apostadores asiáticos, que faziam apostas pela internet. A propina para pagar os técnicos e jogadores vinha de bolsas de apostas da Indonésia, Malásia e China.O esquema era chefiado por um agenciador carioca e um ex-jogador de futebol que atuou na Indonésia.
Além dos dez mandados de prisão, os policiais da 5ª Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva cumprem dois mandados de busca e apreensão.
Máfia do apito
Em 2005, o escândalo da Máfia do Apito veio à tona. Árbitros foram acusados de manipular resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país, foi preso. Várias partidas do Campeonato Brasileiro da Série A que já tinham sido disputadas foram canceladas e realizadas novamente.

Ex-goleiro Carlos Luna foi preso na manhã desta terça-feira (Foto: Reprodução/TV TEM)

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