Estupro na Gabriel Cavalcante

  •  A delegacia especializada no Combate à Exploração da Criança  e dos Adolescente de Fortaleza investiga um caso de estupro coletivo na Escola Municipal Gabriel Cavalcante, no bairro Presidente Kennedy, periferia de Fortaleza contra um aluno especial de nove anos, que cursa a terceiro ano do ensino fundamental. 
  • Amanhã, às dez da manhã, na Delegacia do Menor e do Adolescente, haverá uma audiência para ouvir o pais da criança e a diretoria da Escola.
  • A família denunciou ao Conselho Tutelar que o menino, que estuda há três anos na escola, foi abusado sexualmente por outras crianças de nove a onze anos, na segunda-feira passada (seis).
  • A investigação está sob sigilo, conforme os policiais civis "para não atrapalhar a apuração do caso". Os pais da criança procuraram o Conselho Tutelar para informar do caso e foi feito exame de corpo delito, onde foi constatado o abuso. "Meu menino toda remédio controlado e com o estupro tivemos que aumentar a dosagem. Agora ele está mais tranquilo. Antes do estupro ele sofria bullying dos colegas", relatou ao O Estado de S. Paulo, o pai do menino, que pediu para ser identificado.
  • Os pais da criança dizem que o memino foi violentado sexualmente por cinco crianças. A mãe da vítima, que também pediu a preservação do seu nome, disse um grupo se dividiu; uns o seguravam, outros tapavam a boca do filho dela para não gritar e os outros o violentavam. Após o estupro, o menino teria comunicado o fato para a direção da escola, mas a diretora não acreditou no relato da criança.
  • O pai afirmou ainda que: "Na segunda-feira passada, encontrei meu filho, às cinco da tarde, quando fui buscá-lo no colégio. Ele vinha sozinho, chorando, muito nervoso, se tremendo e eu perguntei o que tinha acontecido. Disse que os meninos o pegaram e fizeram maldade com ele. Fomos à Delegacia da 24º Distrito. Lá fizemos um BO (Boletim de Ocorrência) para pegar uma guia para ir a Perícia Forense. Depois pedi a um colega o telefone do Conselho Tutelar que nos buscou e nos levou a Perícia e foi constatado que meu filho tinha sido violentado". 
  • Essa não foi a primeira vez que o menino sofreu violência na escola: "Há dois anos, ele era espancado. Eu ligava, reclamava, eles mandavam eu ir lá, conversávamos, mas não resolviam nada. Agora eu tirei ele desse colégio e me deram uma declaração pra colocá-lo em outro. Já o levei e dei remédio para ele se acalmar", reclamou o pai. 
  • A diretoria da escola não quis se manifestar. Já o secretário municipal de Educação, Jaime Cavalcante abriu uma sindicância para apurar o caso. Segundo o secretário Jaime Cavalcante, o menino, a família e a escola estão sendo acompanhados pela Célula de Mediação Social da Seduc.

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