Protesto

Após muitas negociações, encontros e promessas que não se concretizaram, servidores da saúde do Estado decidiram parar as atividades para protestar e exigir o cumprimento dos compromissos do Governo do Estado com a categoria. Em assembleia realizada no dia 13 de novembro, foi aprovado um calendário de atos que começam nesta segunda-feira, 23/11, com protesto em frente ao Hospital César Cals (Avenida Imperador, 545, Centro), a partir das 7 horas da manhã.
Nas outras unidades de saúde, os atos serão realizados de acordo com o seguinte cronograma:

Hospital São José/ Hemoce
Hospital do Coração
Hospital Albert Sabin
Hospital Geral de Fortaleza
Hospital Mental de Messejana
25/11
26/11
27/11
01/12

02/12


Desde o mês de junho deste ano, uma comissão de servidores do Estado negocia com o Governo sobre o retorno das gratificações, a implantação do piso salarial e a realização de concurso público. O Sindsaúde aguarda a confirmação de data para nova reunião entre o sindicato, a Secretaria da Saúde e Secretaria do Planejamento para discutir o cumprimento do compromisso assumido pelo Governador com a categoria. Mas até agora, esta data não foi agendada.

Agentes de saúde engrossam o bloco dos insatisfeitos

Os agentes comunitários de saúde, ACS, vinculados ao Governo do Estado, também estão insatisfeitos com o rumo das negociações da categoria com o executivo e realizam protesto em frente ao Palácio da Abolição amanhã, a partir das sete da manhã. A categoria exige o pagamento do adicional de insalubridade e a volta dos incentivos financeiros, que eram pagos pelos gestores municipais e que precisam de decisão do Governo do Estado para que voltem a ser pagos. O governo já tinha se comprometido a ceder os ACS para os municípios onde eles atuam, mas a ação não se concretizou.

Os ACS tiveram grandes perdas na remuneração desde que deixaram de receber os incentivos financeiros que em alguns casos chegava a 50% do salário base. No dia 23/10, em reunião da Comissão Intergestora Bipartite, que reúne gestores da saúde do Estado e dos municípios, o Governo se comprometeu a ceder oficialmente os ACS para os municípios.  Foi então que o Sindsaúde propôs que os municípios passassem a pagar o incentivo financeiro correspondente a 50% do valor repassado pelo Ministério da Saúde por ACS cadastrado. Já os valores de incentivo que não foram pagos por conta da suspensão, deveriam ser repassados aos ACS de acordo com os percentuais praticados anteriormente. A categoria não teve resposta.

No início do ano, o Governo encaminhou projeto de lei para a assembleia Legislativa, implantando o piso nacional da categoria para os ACS do Estado. O projeto foi aprovado por unanimidade. O adicional de insalubridade seria concedido ainda este ano, o que também não avançou até agora.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará

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