Greve na UFC

Os técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará (UFC) realizam um PROTESTO, nesta terça-feira (11), no campus do Pici. Os trabalhadores se reunirão na entrada da universidade (Avenida Humberto Monte) a partir das 6h30.
A partir das 8h30, os servidores iniciam uma PASSEATA pelas principais avenidas do campus do Pici. Utilizando faixas, bandeiras, cornetas vuvuzelas, apitos e carro de som, os trabalhadores querem chamar a atenção da população e comunidade universitária para as suas reivindicações e resistência do governo federal em negociar.

GREVE FORTE
Em todo o país, técnico-administrativos de 67 institutos e universidades federais já aderiram à greve nacional, iniciada em 28 de maio.
A categoria dos técnico-administrativos é composta, atualmente, por 142 mil trabalhadores na ativa em 63 universidades federais. Ativos e aposentados somam 174 mil servidores. Esses servidores tem o menor piso - aproximadamente 1 (hum) salário mínimo e meio - do funcionalismo público federal. 
No Ceará, já são 4 mil servidores em greve. Já aderiram à paralisação técnico-administrativos da Universidade Federal do Cariri (UFCA), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

REIVINDICAÇÕES
Nas universidades, os trabalhadores se manifestam pela reposição de salarial de 27,3%, considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; cumprimento integral - pelo Governo Federal - do acordo da greve de 2012; definição da Data-Base em 1º de maio; isonomia dos benefícios entre os três poderes; por concurso público via Regime Jurídico Único; pela revogação da Lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH para gerir os Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino; pela construção/ampliação de creches nas Instituições Federais de Ensino, atendendo a demanda da comunidade acadêmica; por turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; pela efetivação do Plano Nacional de Capacitação lançado em 2013; pelo reposicionamento dos aposentados e pensionistas; e por uma política de combate efetivo ao assédio moral nas Instituições Federais de Ensino.

NEGOCIAÇÕES COM GOVERNO
O governo federal após reunião realizada em 25 de junho, mantém a proposta de 21,3% de reajuste, fracionado em 4 anos (2016 – 5,5%, 2017-5%, 2018-4,75%, 2019 - 4,5%). Este acordo, rejeitado pelos trabalhadores do serviço público federal, amarra a categoria e não repõe as perdas inflacionárias dos anos passados e também não cobre a inflação vigente de 9,25% segundo o boletim Focus, do Banco Central.

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