'Branco Sai, Preto Fica'

Nesta quinta-feira (12), às 19 horas, a Escola Pública de Audiovisual (EAV) realiza mais uma edição do Cinema em Trânsito, com o diretor e roteirista Adirley Queirós. Na ocasião, será exibido o documentário Branco Sai, Preto Fica, premiado na categoria Melhor Filme no 47º Festival de Brasília. Após a exibição, que acontece na Casa do Barão de Camocim haverá debate e, em seguida, um baile de carnaval, organizado pelos alunos do Curso de Realização em Audiovisual.
Branco Sai, Preto Fica participou do 47º Festival de Brasília, ano passado, levando três prêmios. O filme também integrou a programação da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes, de 2014, da qual saiu também premiado, compondo ainda a programação de outros festivais e mostras.
Seu diretor, Adirley Queirós, tem uma trajetória profissional interessante e inusitada. Antes de ingressar na cena audiovisual foi jogador de futebol profissional, dos 16 aos 25 anos. Afastado da carreira, retornou aos estudos. Aos 28 anos ingressou na Universidade de Brasília (UnB), onde se graduou em Cinema, em 2005, já com 35 anos. Desde então, tem uma atuação cultural constante, principalmente junto à periferia do Distrito Federal, mais especificamente na cidade de Ceilândia/DF.
Sobre o Cinema em Trânsito
Projeto que convida realizadores que estejam de passagem pela cidade para exibir seu trabalho e participar de um debate, mediado por alunos dos cursos da Escola Pública de Audiovisual (EAV), da Vila das Artes.
A Vila das Artes é um equipamento da Prefeitura Municipal de Fortaleza, vinculado à Secretaria de Cultura (Secultfor).
Sinopse:
Um Baile Black. Tiros e repressão. Uma geração amputada.
Nas periferias de Brasília, capital do Brasil, a polícia invade um baile black sobre o pretexto de repressão ao tráfico de drogas. Na verdade, o que está por trás desta invasão é uma ação racista e territorialista. Pessoas, na maioria homens negros e mulheres negras são vitimizadas, sequelados. Uma ação judicial é proposta para incriminar o estado brasileiro contra crimes praticados contra as populações negras e marginalizadas. O Estado Brasileiro é culpado?
Sobre Adirley Queirós
Adirley Queirós é diretor de cinema e roteirista. Realizou diversos filmes, foi curador de mostras de cinema, jurado de festivais e realizador de encontros para formação na área de cinema. Em 2005, realizou o filme RAP O CANTO DA CEILÂNDIA, documentário curta-metragem que ganhou treze prêmios no Brasil. Em 2009, foi diretor, roteirista e produtor executivo dos filmes DIAS DE GREVE (ficção, 35mm, 24 min) e do filme FORA DE CAMPO (documentário para TV, 52 min, vídeo digital). Em 2010, foi diretor, roteirista e produtor executivo do premiado documentário A CIDADE É UMA SÓ?, ganhador de vários festivais no Brasil, inclusive a Mostra de Cinema de Tiradentes, tendo participado de alguns festivais internacionais, dentre eles WORD CINEMA AMSTERDAM, Brazilian Hollywood Festival - Los Angeles, BAFICI – Argentina.
Filmes Realizados pelo diretor:
Rap o Canto da Ceilândia. 2005. 15 minutos. Documentário.35mm
Dias de Greve. 2008. 24 minutos. Ficção. 35mm
Fora de Campo. 2009. 52 minutos. Documentário. HD
A Cidade é uma Só?. 80 minutos. Documentário/ficção. HD/DCP
Um homem que voa: Nélson Prudêncio. 24 minutos. Documentário para televisão. HD.
Serviço:
Cinema em Trânsito
Com Adirley Queirós
Filme exibido: Branco Sai, Preto Fica
Hora: 19h, em seguida, debate.
Onde: Casa do Barão de Camocim
Atenção: Após o debate haverá baile de carnaval
Entrada franca.

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