BNDES

O diretor da Área de Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Lacerda, assinou nesta quarta-feira, 29, contrato de apoio de R$ 67 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo Banco, para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e sua fundação, a Funcate. 
Os recursos permitirão ampliar e aprimorar o monitoramento ambiental por satélites do INPE, bem como irão viabilizar o desenvolvimento de estudos sobre usos e cobertura da terra na Amazônia brasileira. 
O contrato também foi assinado pelos diretores do INPE, Leonel Perondi, e da Funcate, Luiz Carlos Miranda, tendo como testemunhas os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília. 
O INPE é responsável pela condução do programa de monitoramento ambiental da Amazônia, que produz dados sistemáticos sobre o desmatamento e a degradação florestal na região. Tais dados estão entre as principais fontes de informação para a tomada de decisões referentes às políticas de combate ao desmatamento na região.
O projeto apoiado pelo Fundo Amazônia, portanto, contribuirá para os avanços na atuação do Ministério do Meio Ambiente em sua missão de coordenar e empreender ações do Governo Federal no combate ao desmatamento ilegal da Amazônia brasileira. 
Tanto os objetivos do projeto quanto os resultados esperados contribuem para a implementação da estratégia de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) do País, uma vez que possibilitam aumentar o controle do desmatamento e da degradação florestal. Isso ocorre em função do fortalecimento dos sistemas do INPE e do maior conhecimento sobre sua trajetória e seu comportamento ao longo do tempo. 
A atuação do INPE, em coordenação com as políticas do MMA, já levaram a uma redução do desmatamento na Amazônia, que, de acordo com os últimos dados divulgados, alcançou 5.891 km2, a segunda menor taxa registrada nos últimos 25 anos. 
Projeto – O projeto “Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia”, formalizado hoje, tem prazo de execução de 42 meses e também apoiará o INPE em ações que o permitam compartilhar metodologia, dados, tecnologias e equipamentos para monitoramento ambiental com outras regiões e biomas brasileiros, assim como outros países tropicais. 
O projeto compreende ações como: mapeamento do uso e cobertura da terra na Amazônia Legal; aprimoramento de software; melhoria dos serviços de recepção, distribuição e uso das imagens de sensoriamento remoto do INPE; aprimoramento do monitoramento de focos de queimadas e incêndios florestais; estudo das trajetórias de padrões e processos do desmatamento na Amazônia; e melhoria dos métodos de estimativa de biomassa e de emissões por mudança de uso da terra. 
Carteira – Com este contrato, a carteira do Fundo Amazônia passa a somar 67 projetos apoiados, totalizando R$ 1 bilhão, dos quais R$ 372 milhões desembolsados. Todos os projetos apoiados visam reduzir o desmatamento e apoiar o desenvolvimento sustentável. Mais informações no site www.fundomazonia.gov.br. 

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