Fala Antônio Farias
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| Foto: Gleydson Sousa |
Ana Rithielly: “É sua quarta vez no evento, e nessa trigésima edição, como está sendo pra você?”
Antônio Farias: “Muda muito, como aqui não tem inverno, nos baseamos muito pela cartela de cor, pelas estampas, pelo peso das roupas, mas a gente acaba falando um pouco do inverno por que os tecidos contém uma pegada disso, como aqui não tem, os tecidos são mais finos.
Ana Rithielly: “Sobre a estrutura do evento, há alguma diferença pra você de acordo com os outros anos?”
Antônio Farias: “Cada edição as coisas estão ficando mais profissionais, mais organizadas, uma equipe que também já trabalha a um certo tempo, então isso facilita muito e isso influencia no resultado do trabalho.
Ana Rithielly: “Como você tem visto a satisfação do público?”
Antônio Farias: “Na verdade eu tento tirar o melhor dessas lojas, temos uma dificuldade e uma distância em relação aos proprietários, alguns que resistem. A minha função é essa, fazer uma edição bonita do desfile, mas eu tenho sentido que eles (proprietários de lojas) estão mais sensíveis ao meu trabalho.
Ana Rithielly: “Esse ano o tema é Nossa cultura é fazer moda, e é bem complexo por que no caso o Ceará um local bem ‘cabra da peste’ e há uma diferença bem grande com a moda de São Paulo, até mesmo pelo clima.”
Antônio Farias: “Temos que considerar a nossa cultura, mas eu acho que devemos que colher essas informações de fora também, a informação é global, não é o que se veste na Europa ou em São Paulo que se veste aqui, mas tem essa informação que já chegou e as pessoas se apropriam dela, tem a pegada regional do bordado, dos tecidos naturais.”
Antônio Farias é Cearense, porém mora em São Paulo há 15 anos, no desfile ficou responsável pela moda feminina e plus size.
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