A sede do Poder Executivo Estadual ganhou um novo visual. Quem passar pela avenida pelo Palácio da Abolição, na avenida Barão de Studart, recebeu uma iluminação verde e amarela para celebrar a chegada da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 ao Ceará. As luzes colorem os jardins do Palácio, o Mausoléu e toda e fachada. O Palácio da Abolição voltou a ser sede do Governo do Estado em 25 de março de 2011, depois de 25 anos.
A iniciativa de construir um Palácio como sede do Governo do Ceará surgiu no início dos anos de 1960, quando o então governador Parsifal Barroso solicitou o projeto ao arquiteto carioca Sergio Bernardes. A pedra fundamental do Palácio foi lançada em 1962 e em 1965, o então governador Virgílio Távora deu início as obras físicas. O Palácio segue o estilo modernista em concreto e aço, com varandas circundando todo o prédio principal.
O projeto arquitetônico é do carioca Sérgio Bernardes, com jardins concebidos por Fernando Chacel, que tem como inspiração o modelo paisagístico de Burle Max. A construção foi acompanhada pelos engenheiros José Alberto Cabral e Rui Filgueiras Lima.
Entre 1970 e 1986, o Poder Executivo do Ceará esteve sediado no Palácio
da Abolição. O primeiro governador a despachar no prédio foi Plácido Castelo, depois da transferência do Palácio da Luz, no Centro. O último governador a ocupar o Palácio da Abolição foi Gonzaga Mota, de 1983 a 1986.
Em 1987, a sede do Governo do Estado foi transferida para o Centro Administrativo do Cambeba pelo então governador Tasso Jereissati. Em 2003, Lúcio Alcântara volta a mudar a sede do Executivo, passando a despachar no Palácio Iracema.
Antes de se mudar para o Palácio da Abolição, no Meireles, a sede do Governo do Estado do Ceará ficava no Palácio da Luz, no Centro, onde funciona Academia Cearense de Letras. Obras de artistas plásticos cearenses compõem o Palácio da Abolição. Ao todo são 126 obras. Na Galeria de Arte estão expostas 46 telas e resume, em sua estrutura, a história da pintura e dos pintores cearenses.
O Mausoléu, onde se encontra os restos mortais do ex-presidente Castelo Branco e da sua esposa, Argentina, também foi restaurado. A obra, também de estilo modernista como o prédio principal, consiste em um bloco de concreto prismático e longilíneo com um arrojado balanço de 30 metros.
Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
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