Castanha na Copa

Quem disse que a Copa do Mundo só tem espaço para futebol? Prova disso é a Campanha Brasil Orgânico e Sustentável, que realiza a comercialização de produtos artesanais em 10 das 12 cidades-sede do Mundial. Em Fortaleza o quiosque está localizado no Parque Ecológico do Cocó (Av. Padre Antônio Tomaz s/n) e funcionará das 14 às 21 horas até domingo (22).

A expectativa é de atendimento a até 500 pessoas por dia. Entre os artigos comercializados estão os desenvolvidos com frutas nativas de várias regiões, como mangaba, cajá, jabuticaba, banana, passas, que são a base para biscoitos, chips, compotas, doces, granolas e geleias. As cooperativas presentes no quiosque são: Sítio Pé na Terra (RS), a Cooperacre (AC), Cooper Frutos do Paraíso (GO) a Copechic (RN) e a Sabores da Vivenda, que foi a primeira agroindústria familiar do Rio Grande do Norte.

A iniciativa pretende promover a abertura de novos mercados de comercialização, deixar uma cadeia produtiva mais estruturada, gerar renda e inserir produtivamente os agricultores familiares, como um dos legados que a visibilidade da Copa do Mundo proporciona.

Quem festeja a iniciativa é a produtora Maria de Fátima, da Coopeacre: “Com o incentivo do Governo montamos a primeira agroindústria no município de Xapuri. É uma central de cooperativas com mais 2500 famílias e associados. E essa oportunidade de usar a visibilidade da Copa pra mostrar no nosso trabalho para todo Brasil e os turistas de fora é incrível”, destaca.

Campanha

O Brasil Orgânico e Sustentável é uma iniciativa do Governo Federal, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Esporte (ME), em parceria com a Agência de Cooperação Alemã (GIZ), o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos).

No Ceará, a iniciativa conta com apoio da Secretaria Especial da Copa 2014 no Ceará (Secopa) e do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam). “Copa do Mundo não se restringe a futebol. Um megaevento como este movimenta toda a cadeia produtiva e a economia local. Este é um dos principais legados do Mundial”, afirma Ferruccio Feitosa, secretário Especial da Secopa-CE.

A campanha foi dividida em duas etapas. A primeira consistiu na distribuição de kits que continham sucos orgânicos, castanhas de caju, do Brasil e de barú, barras de cereais, frutas desidratadas, mel, biscoitos integrais e sequilhos para cerca de 18 mil voluntários do programa Brasil Voluntário.

A segunda parte do projeto conta com a exposição e venda de produtos por meio de quiosques instalados em 10 das 12 cidades-sede do Mundial (Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Manaus, São Paulo, Natal, Curitiba e Recife)
(Assessoria de Imprensa)

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