sexta-feira, fevereiro 7

Peso Ideal para Mochila dos Estudantes

Com a volta às aulas, é comum ver vários estudantes com suas mochilas por aí. No entanto, é importante verificar o peso da bolsa de cada um, visto que o excesso de carga pode trazer riscos para a Saúde, como problemas ósseos ou dores que podem impactar o desenvolvimento físico. Má postura e condições mais graves, como escoliose, por exemplo, podem ser agravados.
‘- O peso ideal da mochila para jovens em idade escolar, que vai de entre seis a 18 anos, deve ser de, no máximo, 10% do peso corporal. Esse é um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, a boa distribuição dos materiais também é importante: o ideal é organizá-los de forma equilibrada entre os compartimentos. Caso a mochila seja de duas alças, ambas devem ser usadas. Não se deve carregá-la em apenas um ombro”, orienta Felipe Mesquita, ortopedista da Hapvida NotreDame Intermédica.
Existem outras dicas que, no dia a dia, fazem bastante diferença. Isso inclui carregar apenas o necessário para o dia e utilizar armários escolares sempre que possível. Os pais também têm um papel muito importante: organizar o material junto com os filhos, selecionando apenas o essencial, além de orientar os jovens a cuidar da postura.
O ortopedista ressalta a importância de observar sinais de que a mochila pode estar causando problemas. 
- Se a criança ou adolescente relatar dores frequentes nas costas, nos ombros ou no pescoço ou se você notar alterações na postura, como caminhar curvado para a frente, é importante procurar um médico para uma avaliação. Esses sintomas podem ser indicativos de que o peso da mochila está além do ideal e já está afetando a Saúde do estudante", conclui Felipe Mesquita.

O retorno às aulas e a retomada da convivência direta entre os alunos trazem à tona uma preocupação recorrente: o bullying e seus impactos. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revelam que 12% dos estudantes brasileiros de 13 a 17 anos admitem ter praticado algum tipo de agressão na escola, enquanto 23% relatam se sentir ofendidos ou humilhados pelos colegas por duas ou mais ocasiões.
O termo ‘bullying’ é usado para se referir a atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, que objetivam intimidar ou agredir alguém. A psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, Michelle Costa, explica que as repercussões atingem vítimas e agressores. 
- Para quem sofre bullying, os prejuízos podem incluir fobia social, crises de ansiedade, depressão generalizada, problemas de identidade e autoconfiança e, em casos extremos, pensamentos suicidas", aponta Michelle Costa.
Já para quem pratica, o impacto imediato pode ser a sensação de poder ou controle sobre o outro, mas, ao longo do tempo, isso pode gerar uma série de problemas emocionais e comportamentais, como dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis, altos níveis de irritabilidade, descontrole e até dificuldades em entender limites.
Em longo prazo, esses indivíduos têm maior probabilidade de desenvolver padrões agressivos que se estendem para a vida adulta, como relacionamentos pessoais ou profissionais violentos. 
- Em situações mais graves, podem, inclusive, responder judicialmente pelos seus atos”, destaca a psicóloga. Além disso, é possível que o agressor sofra com a culpa ou arrependimento, o que pode afetar sua Saúde Mental e Emocional.
Ocorrências mais comuns: Dados da PeNSE mostram que os principais motivos de provocações no ambiente escolar estão relacionados à aparência do corpo, com 16,5% dos casos, seguida pela aparência do rosto (11,6%) e pelas questões de cor ou etnia (4,6%).
Prevenção: Michelle reforça que o respeito às diferenças deve ser ensinado inicialmente em casa, com orientações que se estendam aos ambientes sociais. 
- Ao ensinar e orientar crianças e adolescentes nesses espaços, promovemos um desenvolvimento social, emocional e cognitivo mais saudável", pontua.
Nessa perspectiva, pais e responsáveis desempenham um papel fundamental na prevenção de comportamentos agressivos e na promoção de uma convivência acolhedora para as crianças. Segundo Michelle, é possível abordar o tema desde cedo, independentemente da idade dos filhos. 
- Ler relatos e matérias inspiradoras e ressaltar que comentários ou ‘brincadeiras’ sobre características físicas, psicológicas ou econômicas devem ser evitados são atitudes importantes", orienta a especialista.
Nesse sentido, é crucial que os adultos promovam o respeito, a empatia e a comunicação aberta, ensinando as crianças a resolverem conflitos de maneira pacífica e a respeitar as diferenças. Além disso, os pais devem estabelecer limites claros e consistentes, mas de forma não agressiva, incentivando a resolução de problemas por meio do diálogo e da negociação.
Sinais de alerta: como identificar? Outro ponto importante é a conscientização dos pais sobre os sinais de bullying e outras formas de violência. É necessário observar o comportamento das crianças e ter um canal de comunicação aberto para que elas se sintam seguras em relatar qualquer tipo de abuso, seja como vítimas ou testemunhas. A educação emocional, ao ensinar as crianças a identificar e lidar com suas emoções, também é crucial para evitar comportamentos agressivos.
Exemplos que inspiram:  É importante que pais e educadores adotem uma postura inclusiva e valorizem a diversidade. 
- Desde cedo, crianças devem ser incentivadas a se envolver em atividades que promovam a colaboração entre pessoas com diferentes origens, habilidades e características. Isso pode ser feito por meio de jogos, histórias e atividades lúdicas em geral”, propõe.
Diálogo: uma ferramenta poderosa: Os pais podem explicar as diferenças de maneira simples e acessível, ajudando as crianças a entender que a diversidade não é uma ameaça, mas uma riqueza. Ao falar sobre características como etnia, classe social e deficiência, é importante reforçar os valores ligados ao respeito, à solidariedade e à equidade, promovendo um ambiente de aceitação e compreensão. Isso ajuda as crianças a desenvolverem uma mentalidade aberta e a valorizarem a individualidade de cada pessoa.
Bem-estar coletivo: Em um futuro onde o respeito às diferenças é uma premissa, os conflitos tendem a ser resolvidos de forma mais pacífica, com menos preconceito, discriminação e violência. A educação emocional e social também permite que as crianças se tornem adultos mais conscientes de seu papel na sociedade, capazes de contribuir para um mundo mais solidário, colaborativo e respeitoso.
Quando todos aprendem a respeitar o outro, independentemente de suas diferenças, a sociedade como um todo se torna mais inclusiva e pacífica, criando um ambiente propício para o bem-estar coletivo e para o desenvolvimento de soluções criativas para os desafios sociais. Portanto, investir na educação das crianças é garantir um futuro em que as relações interpessoais sejam pautadas pelo respeito, pela empatia e pela busca pelo bem comum.
Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica: Com 79 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de Saúde e Odontologia da América Latina. A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de Saúde e Odontologia, tem à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país.
Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da Saúde por meio de 87 hospitais, 77 prontos atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Museu da Fotografia de Fortaleza comemora 8 anos

Já são oito anos desde a inauguração do Museu da Fotografia Fortaleza (MFF), em 10/3/2017. O espaço foi criado com a missão de democratizar ...