AFN na XI Bienal do Livro

Está chegando a hora de se despedir da XI Bienal Internacional do Livro do Ceará. Hoje, último dia, a programação para as crianças no Mezanino 1 do Centro de Eventos do Ceará teve diversidade de apresentações de circo, malabares, contação de histórias e maratona de leitura.
Pela manhã, na sala 3, autores cearenses de livros infantis se reuniram para conversar sobre as obras escritas e relatar histórias de vida que os levaram ao universo da literatura infantil.
O curador da programação infantil da Bienal, Kelsen Bravos, iniciou o encontro agradecendo o trabalho executado pela equipe de produção e planejamento da Bienal. Emocionado, Bravos registrou a presença dos autores que participaram do bate-papo: Mara Monteiro, Luciano Albuquerque, Élder Sales, Efigênia Alves, Rouxinol do Rinaré, Francélio Figueiredo, Tino Freitas e Túlio Monteiro, que não compareceu por motivos pessoais mas foi representado pela filha Aline Monteiro. “É gente que tem sangue no olho e sabe da importância da educação e da leitura para esse país”, declarou Bravos.
A escritora Mara Monteiro contou que a leitura e a literatura sempre estiveram presentes na vida dela, desde a infância, “junto com a alegria”. Ela relatou que saía com o pai aos domingos para comprar livros e cordéis.
Junto com os demais autores presentes, Mara relatou histórias da infância relacionadas à literatura e revelou de que forma conseguiu inspiração e ideias para escrever os livros “Elora”, “O sonho de Luís” e “Um quarto perto da Lua”.
Luciano Albuquerque é professor de turmas do quinto ano do ensino fundamental de escola pública e afirmou que às vezes é difícil inserir a literatura no ambiente da sala de aula, mas quando consegue, percebe que os alunos se envolvem e gostam. “É um desafio levar a literatura para crianças e adolescentes que diariamente vivenciam a ‘literatura policial’ e os ‘contos da vida real’”, confessa Luciano.
Em um segundo momento do encontro, o cordelista infantil Rouxinol do Rinaré, a contadora de histórias Efigência Alves e os escritores Francélio Figueiredo e Élder Sales também tiveram a oportunidade de dividir com o público histórias e causos da vida de cada um, todos relacionados com as experiências em escrever para o público infantil.

A Bienal segue até dez da noite, no Centro de Eventos do Ceará. 

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