Alguém que você conhecia
lhe apagou da memória,
Como o gosto bom do chiclete ue passou
Ou a língua seca que queria seu beijo
Mas não, não o terá,
Ou a piada que perdeu a graça
Depois de tantas vezes contada.
E era alguém que entre milhares de luzes
Deslumbrava-se com o brilho da sua morada.
Ainda assim lhe apagou da memória.
Como o verde da juventude que amarelou
Ou como o corpo que cansado pedia repouso
Mas não, não o teve.
Ou a jornada que perdeu bússola
Depois de tantas portas fechada.
Agora como podemos consertar telhados
se são goteiras de quilômetros de distância
agora como negar o estrago tamanho
Se o ontem só existe porque dele lembramos.
Não traga o lixo para dentro
Nem leve o corpo para longe
Não é do mundo a culpa
se alguém que você conhecia
Lhe pagou da memória.
Olhe ao redor, pense,
Que tipo de pessoa se tornou,
Olhe ao redor, pense,
Nada é o mesmo
De antes..
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