Caros do Dnocs

"Soube de um Seminário havido no auditório do DNOCS no último dia 31 de outubro, promovido pelo Grupo de Gestão Ambiental-GIA, no qual um palestrante da COGERH, geólogo Adahil Pereira Sena, teria feito alusão à minha pessoa em relação aos meus posicionamentos com respeito a construção da Barragem do Castanhão, fato ocorrido há quase três décadas. Acho que a melhor satisfação que eu poderia dar aos colegas do DNOCS que estiveram naquele evento ou dele tiveram conhecimento, sem entrar no mérito da questão, é lhes dar conhecimento do comentário anexo, a meu respeito, que saiu no início desta semana no Facebook. 
Não quero relembrar aqui os fatos burlescos, quanto calamitosos, que envergonham a Engenharia Nacional e que se constituíram uma página negra na história dos recursos hídricos do Estado do Ceará.Refiro-me aos lamentáveis episódios que antecederam à terceira Audiência Pública do Conselho Estadual do Meio Ambiente –COEMA, realizada na Secretaria Estadual do Meio Ambiente-SEMACE, no dia 22.12.92, que culminou, em sessão bastante tumultuada, a aprovação da construção da polêmica Barragem do Castanhão, por 12 votos a favor e 8 contra. Tais episódios, presenciados pelo geólogo acima mencionado, pois ele pertencia, à época, a SEMACE, foram relatados por mim em livro, publicado em 1999, intitulado “A Face Oculta da Barragem do Castanhão-Em Defesa da Engenharia Nacional”, constante de 331 páginas.
Mas, porque houve a “terceira audiência” ? Porque nas duas anteriores, os conselheiros do COEMA desaprovaram a construção desse empreendimento por 12 votos contra e 4 a favor e 10 contra e 9 a favor, respectivamente, nos dias 02/07.92 e 17.08.92. E, assim, creio, tantas outras audiências seriam realizadas até que, mediante a substituição de conselheiros, ou outras atos poucos recomendáveis, propiciasse uma resposta favorável pretendida pelos idealizadores, defensores e propositores daquele empreendimento.
Aproveito a oportunidade para conclamar os colegas a nos associar, em torno das entidades de classe dos servidores do DNOCS, para fazermos frente a essa campanha insidiosa contra o nosso Departamento, partida de um grupo minoritário de técnicos cearenses que se formou , se uniu e se consolidou, desde às discussões em torno da construção do mencionado reservatório, no ano de 1985, e que durou 14 anos. Seu claro objetivo é defender, perante a opinião pública cearense e nordestina e até brasileira, a todo custo, onde quer que seja, em qualquer situação, os seus intransigentes posicionamentos favoráveis à construção daquela, ainda hoje, polêmica obra. Cássio Borges".

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