Confira o Arquivo Nirez para 19 de fevereiro na História de Fortaleza


  • Confira o Arquivo Nirez para este 19 de fevereiro na História de Fortaleza:
  • 1864 - José Bento da Cunha Figueiredo Júnior passa o Governo da Província ao 1º vice Presidente José Antônio Machado, que no dia 29 entrega ao 2º vice-presidente, Vicente Alves de Paula Pessoa.
  • 1883 - Morre, aos 77 anos de idade, na Casa de Caridade de Bananeiras, Paraíba, o padre José Antônio de Maria Ibiapina (Padre Ibiapina), cearense de Sobral onde nascera na Fazenda Morro da Jaibara, no dia cinco de agosto de 1806. Foi Patrono na Academia Cearense de Letras-ACL e é nome de rua no Jacarecanga. 
  • 1890 - Fundado, em Fortaleza, o Clube Democrático, tendo na presidência o conselheiro Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.
  • 1891 - Nomeado comandante do 11º Batalhão de Infantaria, estacionado no Ceará, o tenente-coronel Zeferino José Teixeira Campos.
  • 1894 - Angélica de Melo declara, através de nota publicada em jornal, que pretende instalar em sua residência, na Rua Formosa, 31 (Rua Barão do Rio).
  • 1909 - Morre, aos 32 anos de idade, vítima de apendicite, o poeta, bacharel em Direito e ex-deputado Antônio Fiúza de Pontes. Era membro do Centro Literário. Cearense de Lavras da Mangabeira nascido em 14 de junho de 1876. Hoje é nome de Rua na Aldeota.
  • 1924 - Morre, aos 74 anos de idade, Dom Jerônimo Tomé da Silva, cearense de Sobral nascido a 12 de junho de 1849, doutor em Teologia e em Filosofia, arcebispo primaz do Brasil, professor, patrono da Cadeira 13 da Academia Cearense de Letras-ACL. Hoje é nome de Rua no Otávio Bonfim e Benfica.
  • 1927 - Sai às ruas de Fortaleza, O Conchavo, jornal humorístico cheio de trocadilhos.
  • 1935 - Em Fortaleza, a cantora Helena de Magalhães Castro, que se distinguiu na Exposição Íbero-Americana de Sevilha em 1929 e que tem vários discos gravados na Victor.
  • 1941 - Toma posse, às 14h30, o novo comandante da Capitania dos Portos do Ceará, o capitão de corveta Henrique César Moreira, substituindo o capitão-tenente Luís Clóvis de Oliveira. A Capitania dos Portos ficava em casa localizada na Avenida Alberto Nepomuceno, 297.
  • 1942 - O Governo Estadual decreta luto oficial por três dias, em razão do falecimento do ex-presidente Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (Epitácio Pessoa), no dia 13.
  • 1950 - Primeiro dia de Carnaval, surge um grupo carnavalesco oriundo de Messejana, Bloco dos Carpinteiros, liderado por José Tomé de Oliveira. 
  • 1963 - Inaugura-se, no Porangabuçu, com a presença do Reitor Antônio Martins Filho, o Hospital Infantil Olga Barroso.
  • 1963 - Morre em Brasília, aos 53 anos de idade, vítima de ataque cardíaco, o comerciante, agrimensor e ex-senador Fausto Augusto Borges Cabral (Fausto Cabral). Era filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro-PTB, foi suplente de senador chegando a senatória pela ausência do titular que assumiu um ministério e depois o governo do Estado. Concorreu à vice governadoria mas não logrou êxito. Encerrada a carreira de senador abandonou a política. Nascera a 21 de outubro de 1909 em Fortaleza. 1977 - Assassinado em Goiás o ex-deputado Euclides Wicar de Paula Pessoa, por questões de terra.
  • 1978 - Morre, aos 76 anos de idade, José Aristóteles Gondim, ex-deputado estadual nascido em Guaramiranga em primeiro de fevereiro de 1902. 
  • 1981 - Morre, aos 72 anos de idade, vítima de problemas circulatórios, Mário Albuquerque, veterano líder sindical.
  • 1981 - Morre, em Fortaleza, aos 93 anos de idade, o comerciante e ex-deputado estadual José Filomeno Ferreira Gomes, constituinte de 1947, nascido em Acaraú em 30 de agosto de 1887.
  • 1982 - Morre, em Fortaleza, aos 94 anos de idade, o ex-deputado José Filomeno Ferreira Gomes, cearense de Acaraú onde nasceu a 30 de agosto de 1887.
  • 1993 - Morre, aos 73 anos de idade, o veterano da Força Expedicionária Brasileira-FEB, que combateu na 2ª Guerra Mundial, Francisco Ribeiro da Silva, cearense de Senador Pompeu, que foi sepultado no Cemitério Parque da Paz.
  • 2005 - Morre, às 13 horas, no Hospital da Unimed, o repórter fotográfico José Rosa de Araújo (Zé Rosa), aos 84 anos incompletos, vítima de um enfarto. Vinha enfrentando diversas complicações de saúde. Sofrera um ataque cardíaco em 1988; possuía apenas 30% da capacidade respiratória e tinha comprometida grande parte da visão. Seu corpo é velado na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (Sindjorce), onde na manhã de domingo, houve missa de corpo presente e em seguida é sepultado no Cemitério São João Batista, no Centro. Iniciou-se como fotógrafo aos 17 anos; trabalhou como chefe da clicherie do jornal O Povo e depois como repórter fotográfico do setor de esportes. Atuou também na Secretaria de Imprensa da Prefeitura de Fortaleza - Sirp. Nascera em Maranguape a sete de março de 1921.
  • Crônica de Zé Rosa Filho (foto com Zé Rosa)- "A saudade existe justamente pra gente seguir lembrando do que nos funda. Meu pai, há 16 anos que você se foi. É difícil seguir seu caminho de tanta paz no olhar, de tanta vida, num ar sempre tão puro e tão sereno. É difícil não ser carrasco nunca. Ser sempre tão nobre, numa estrada como a sua que não foi tão fácil, de tantas horas tão injustas, de tanta gente tão insensata, de tantas imagens tão cruéis, mas que não podiam ser ignoradas. Não é fácil ser você, pai. É difícil. É difícil ser essa Rosa que você foi, se a água é sempre tão escassa. Ser você não é fácil, mas é nobre, e ser nobre é difícil. Ser Rosa, pai, com tantas pedras, com tantos caminhos obstruídos, com tantos espinhos expostos, com tanta gente dificultando a vida, é difícil. Mas você provou que é possível. E esse foi seu maior ensinamento: reconhecer as dificuldades e afastá-las sem falência. Você me ensinou que, com AMOR e ousadia, a gente sempre pode ser mais forte do que os lamentos. O papai sempre soube, e isso sempre ensinou, que sozinhos não damos certo. Foi através de seus olhos de cumplicidade que aprendi a olhar a vida de um jeito mais leve. Com ele, todos os dias bons passaram por mim. Tive, ao lado dele, o tempo mais intenso. Ele foi responsável por minhas horas mais gratas. Fui um filho de sorte. Muita sorte. Quando não estive ao seu lado, pude, através de seus registros, ver parte do que ele havia visto. Até sua profissão era de partilha, dividia até quando trabalhava. Pra mim, sua morte, meu pai, não aconteceu, porque é sua vida que me conduz. Sua luz, sua perspectiva, sua profundidade, sua sensibilidade sempre serão meu foco. Porque você vai continuar sendo minha maior composição. Mas é tanta saudade. É um aperto tão absurdo, meu pai, uma fraqueza tão inevitável. É um tempo quase insuportável. Mas a sua presença é tanta, e é tão real e tão firme, que vai dá pra seguir, fazendo o que você me tornou. Espero que saiba que você nunca deixará de ser minha melhor paisagem, meu espelho, meu manual de trabalho, e de vida. Pelos lugares que ainda estarei, irei sempre dar graças por poder assinar seu nome, por poder falar do PAI AMOROSO e AMIGO FIEL que você sempre vai ser pra mim. SAUDADES PAIZINHO, Te amo e tu sabes disso meu velho.
  • Jornalista Márcia Gurgel Carlos Adeodato - Depoimento saído do fundo do coração. Mestre Rosa merece".


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