Explosão na estrutura do viaduto do VLT-Parangaba em Fortaleza

Fortaleza amanheceu este oitavo dia da maior onda terrorista do Estado mais assustada ainda. Uma bomba explodiu a estrutura do viaduto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Parangaba (foto de Internet). Engenheiros do Metrofor estiveram no local avaliando o comprometimento do viaduto. A princípio a área foi isolada pela Força Nacional de Segurança, mas o VLT voltou a circular.

A explosão da estrutura do viaduto do VLT-Parangaba é o 181º ataque em oito dias em 51 cidades cearenses. Toda onda terrorista começou após declarações do secretário cearense de Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque Araújo de separar os líderes de facções criminosas e de fazer um pente fino dos presídios de Itaitinga, com recolhimento de 600 celulares, 300 televisões e drogas.

Ainda na noite de quarta-feira (2) ônibus foram incendiados em Fortaleza. Na madrugada da quinta-feira (3), uma pilar do viaduto da BR-020 no entrocamento com a BR-222, em Caucaia, foi explodida. Passada uma semana o viaduto ainda não foi liberado para tráfego devido a ameaça de desabamento.

Os criminosos em resposta a ameaça de Mauro Albuquerque, além da explosão nos viadutos do VLT-Parangaba e das BRs 020-222, atentaram contra viaduto da CE 040-Ypioca, em Fortaleza; e pontes da BR-222 sobre o Rio da aldeia Tapeba, em Caucaia; da BR 116 sobre o Rio Jaguaribe, em Tabuleiro do Norte; da Barra do Ceará, na divisa Fortaleza-Caucaia; e estações do VLT de Sobral.

A onda terrorista afetou em oito dias, escolas, creches, paços municipais, câmaras de vereadores, rádios, perímetro irrigado, reserva ambiental, comércio, indústria e mais de 150 veículos incendiados entre ônibus, transporte escolar, carros de aluguel da Enel, Cagece, caminhões de lixo, caminhões de entrega, carros de concessionárias, carros de auto-escolas, viaturas de guardas municipais, ambulâncias, carro de churros, antena de telefonia e motos.

PRESOS - As forças Nacional e Estadual de Segurança prenderam 239 pessoas acusadas de envolvimento nos ataques e conseguiram a transferência de 61 líderes de facções de Itaitinga para presídios federais de segurança máxima.