No Dragão do Mar


A programação de 11 a 16 de setembro do Centro Cultural Dragão do Mar:

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]
Na Colônia Penal (foto Márcio Tibúrcio)
Cangaias Coletivo Teatral
A peça, do Cangaias Coletivo Teatral, foi criada a partir da obra homônima de Franz Kakfa, com dramaturgia de Rafael Barbosa e direção de Luis Carlos Shinoda, estreando em julho de 2016 no Teatro Acontece (sede da Cia. Teatral Acontece). No elenco, Luis Carlos Shinoda e Edcleison Freitas.
Na Colônia Penal é originalmente um conto escrito por Kafka publicado em 1919 que narra a história de um Oficial de Justiça aficionado por um sistema punitivo que tortura e mata os indivíduos a ele submetidos. Apesar de fazer quase cem anos desde a publicação, o texto segue atual. Instigado a provocar reflexões sobre ideais de justiça e relações de poder, o Cangaias Coletivo Teatral se debruçou, em 2015, sobre a obra do autor tcheco e, posteriormente, convidou o dramaturgo Rafael Barbosa para o processo, no qual construção da dramaturgia e encenação caminharam juntas. O trabalho traz à tona questões contemporâneas, como autoritarismo, opressão, conservadorismo, leis e ideais de justiça retrógrados.
A encenação propõe um ambiente intimista, criando uma antessala de execução, com duas cômodas, duas luminárias suspensas e uma escada, focando na desenvoltura de dois atores em cena, um que representa o Oficial e o outro um Observador Estrangeiro. A palavra como produção de imagens, a narrativa dos objetos cênicos e a disputa entre o Oficial e o Observador durante a apresentação da máquina são desenvolvidas por meio de transparências e desenhos, com a utilização de um recurso de projeção antigo: um retroprojetor. O equipamento também se insere como iluminação, criando uma atmosfera densa e fantasmagórica, inspirada na estética expressionista, em um jogo de sombra e luz. 
O espetáculo, que completou dois anos de circulação em junho de 2018, dialoga com questões importantes e pertinentes ao contexto social contemporâneo. A trama se localiza em uma colônia que pune arbitrariamente indivíduos que descumprem as leis absurdas impostas por seus superiores e que, antes de receberem a sentença final, são brutalmente torturados. A partir disso, é possível fazer uma analogia com os nossos sistemas penais atuais, que acabam ferindo os direitos humanos e se dedicando mais à punição do indivíduo que a pensar melhores estratégias de ressocialização e prevenção. 
A figura de um Oficial de Justiça que se ocupa em pensar nas punições dos ditos criminosos e se deleita com os detalhes da execução é simbólica dentro da obra. O homem aqui está refém a um fim trágico e é subordinado a um poder superior e desconhecido. O público é colocado na posição de frente como cúmplice e voyer da representação, participando na produção de sentidos e fazendo suas próprias analogias e questionamentos na tomada de decisão sobre os posicionamentos extremistas e radicais do Oficial. 
"Na Colônia Penal" surge com grande força dentro do trabalho do Cangaias por dar continuidade a uma pesquisa de teatro de grupo, fortalecendo uma trajetória diária, a busca pela reinvenção da cena, o mergulho no desconhecido, possibilitando ao público uma experiência estética diferenciada.
Sinopse
Um Oficial de Justiça residente da Colônia apresenta a um Explorador Estrangeiro a utilização de uma máquina de punição e tortura. São levados à máquina todos aqueles que desobedecem às leis. Para o Oficial, o aparelho punitivo é apenas um ideal de justiça necessário para mantimento da ordem. A opinião do Estrangeiro pode ser essencial para a vigência ou não desse sistema.
Dias 11, 18 e 25 de setembro de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

► [PALESTRA] Debate com Ginga
Realização: Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva e Instituto de Educação Física e Esportes - UFC
O Debate com Ginga é um programa mensal realizado pela Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva – ASVCV e o Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (IEFES - UFC) em parceria com o Centro Dragão do Mar. O objetivo é promover, por meio de um ciclo de debates e palestras, diferentes reflexões acerca da Capoeira e os múltiplos aspectos que a compõem. A cada edição, diferentes convidados, entre professores, estudantes, mestres de Capoeira, alunos graduados e pesquisadores conversam sobre o tema. Nesta edição, confira a palestra “Perfil Biomecânico em praticantes de capoeira”, com Paulo Camelo, mestrando em Reabilitação e Desempenho Funcional (UFVJM) e graduado em Educação Física e Fisioterapia. 
Debater, pensar e refletir acerca da Capoeira e as múltiplas temáticas que a envolvem significa compartilhar a identidade cultural de nosso povo e ter a oportunidade de criar um espírito crítico-reflexivo da sociedade em que se está inserido, uma vez ser esta uma expressão da cultura corporal brasileira, nascida entre os negros escravos como instrumento de libertação de uma classe marginalizada. Além disso, é também conhecer, de forma apropriada e científica, os fundamentos teóricos, práticos, sua trajetória histórica, suas vertentes, sua aplicação pedagógica, os conceitos e significados que envolvem a Capoeira.
Dia 12 de setembro de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ESPETÁCULOS CIRCENSES]
De Conto em Conto
Manoel Neto
Era uma vez um baú mágico, construído por fadas e enfeitiçado por bruxas, recheado de magia e histórias. Já pertenceu a reis e camponeses, passando de geração em geração. Hoje, ele pertence a um circo divertido e encantado, juntos viajam pelo mundo contando histórias, vivendo de conto em conto... Cantando e dançando em um show de malabarismo, contorcionismo, acrobacias e contação de histórias. Um grande circo, animado e encantado, onde tudo é possível, onde tudo é real.
A proposta é incentivar o público através da criação artística e cultural, mostrando uma produção de espetáculos que têm levado o circo brasileiro a festivais nacionais e internacionais.
Isso proporciona ao público a experiência com a arte do circo, que envolve técnicas circenses, dança, teatro, música, cultura, informação e entretenimento, uma mistura de toda magia circense focada na arte-educação, expandindo e propagando o lúdico com o real do circo e contribuindo no desenvolvimento saudável.
Ficha técnica
Produtora Executiva: Tatiana Soares
Elenco: Manoel Neto, Mario Sousa, Esteves Sousa, Monaví Junior e Beatriz Barros
Sonoplastia Geral: Junior Gurgel
Efeitos Sonoros: Esteves Sousa
Realização: Dragão do mar/ Pensart 
Duração: 60 min

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCO EXPERIMENTAL]
O Trapezista
Maurício Rodrigues
“O Trapezista” é um solo de palhaçaria desenvolvido pelo artista Mauricio Rodrigues (Palhaço Batuta). O número surgiu a partir de experimentos de números circenses realizados em praças da cidade de Fortaleza. Desde sua estreia em junho de 2016, o espetáculo já foi apresentado em circos, varietés, cabarés de palhaço, teatros e equipamentos culturais da cidade. Além de participar dos festivais Maloca Dragão 2017 (CE), Sabacu da Arte no Sistema (CE) e na VI Mostra Dragão do Mar de Arte e Cultura de Canoa Quebrada (CE). Alcançando um público aproximado de cinco mil pessoas de todas as idades, de Fortaleza e cidades vizinhas.
Sinopse
Batuta é um excêntrico palhaço Mambembe. Viaja de praça em praça pelo mundo, realizando seus divertidos e perigosos números. Trapézio, hipnose e arremesso de facas, são algumas das especialidades de Batuta, que com muita maestria, arrisca sua vida e também a do público.
Dias 12, 19 e 26 de setembro de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. 

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [LANÇAMENTO DE PUBLICAÇÃO]
Fazendo História no Ceará - Curso de Iniciação Teatral Acontece
Almeida Jr - Cia Teatral Acontece
Fazendo História no Ceará - Curso de Iniciação Teatral Acontece realiza uma investigação sobre um curso de iniciação de estudos em teatro com quinze anos de vida na capital Fortaleza, verificando também outras oportunidades similares, buscando contribuir para o reconhecimento destas iniciativas de formação inicial em teatro no Ceará. Nossos alunos e ex-alunos são protagonistas dessa história contando junto com o autor Almeida Júnior as vivências experimentada por eles nesses anos dando seus depoimentos ricos e emocionantes. 
Dia 13 de setembro de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]
Sodade
Leandro Netto Companhia de Dança
Partindo de um ponto comum, do zero, do peso da gravidade que não distingue nomes e nem histórias, desdobramos cinco caminhos. O que se constrói já vira, simultaneamente, passado e lembrança, e como cada corpo retoma suas memórias e vivências é o que evidenciamos. Uma cantiga de ninar, um balanço de avó, uma morte prematura, os cabelos negros e um sonho profundo que não permite voltar à realidade. Corpos infinitos que se repetem num loop atemporal, que trouxeram e trazem sempre uma história para contar. 
Desde o seu surgimento em 2015, a companhia tem plantado e colhido frutos provenientes de um árduo e consistente trabalho. Tem como foco o estudo do movimento aliado às múltiplas espacialidades, aos sons provocados pelos corpos e seus afetos, tendo como base a dança contemporânea. Há o anseio de pesquisar sobre ancestralidade, mazelas da humanidade, buscar reflexões sobre espiritualidade, provocar ironias e verborragias.
Sodade traz combinações de cinco corpos-arquétipos gerados a partir de uma perspectiva crua do mundo, trazendo caos, confusões e ruídos à obra. Sodade traz corpos reflexíveis em cena sobre o que fica, o que vai e o que já se foi de seus próprios mundos, inundados pelo prazer e pela dor do questionamento: “o que há de interessante nessas pessoas?”.
Sinopse
Partindo de um ponto comum, do zero, do peso da gravidade que não distingue nomes e nem histórias, desdobramos cinco caminhos. O que se constrói já vira, simultaneamente, passado e lembrança, e como cada corpo retoma suas memórias e vivências é o que evidenciamos. Corpos infinitos que se repetem num loop atemporal, que trouxeram e trazem sempre uma história para contar.
Ficha Técnica
Direção/Coreografia: Leandro Netto
Bailarinos: Daniel Ruffino, Gabriel Luz, Sérgio Cavalcanti, Thais de Melo e Yan Coelho
Dias 13, 20 e 27 de setembro de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► [MÚSICA] Batalha do Dragão
A Batalha do Dragão é um projeto mensal do Centro Dragão do Mar em parceria com o rapper Erivan Produtos do Morro. Na Batalha, MCs de várias comunidades de Fortaleza e Região Metropolitana se encontram para duelar através de rimas de improviso. Aquele que demonstrar mais intimidade com as palavras, maior conhecimento sobre os temas sorteados e destreza no pensamento é consagrado o vencedor da competição.
A Batalha do Dragão já se consolidou como um espaço para o desenvolvimento e fortalecimento da cultura Hip Hop, incentivando o surgimento de novos MCs, a participação das mulheres e o engajamento de MCs veteranos. A inscrição é gratuita, mas as vagas para competir são limitadas.
As batalhas são de dupla e do tipo “conhecimento”, onde os MCs devem rimar sobre temas da atualidade, sorteados na hora. A disputa se dá em dois rounds, em que cada participante tem 45 segundos para desenvolver sua ideia. Se houver empate, a batalha passa para o terceiro round. Os competidores são avaliados pelo público. A dupla que mais empolgar a plateia é consagrada vitoriosa. No caso de empate no terceiro round, o voto decisivo fica por conta de um júri formado por MCs convidados. Ao final, será realizada a Batalha dos Campeões, apenas com os vencedores de cada etapa. 
Artista convidado
Germinio Andrade, mais conhecido como Manno G, é um rapper nordestino de 32 anos que atua no cenário da música independente de São Paulo, desde 2001. Nascido na cidade de Itapebi, localizada ao sul da Bahia, chegou a capital paulista quando tinha apenas 5 anos de idade. A experiência da migração tem sido a principal fonte de inspiração para o seu trabalho como músico. Em suas letras, Manno G retrata o sofrimento retirante que sentiu na pele, mas também louva as conquistas do povo que ajudou a construir a grande São Paulo do século XXI. 
Com atuação destacada em diversas ações nas periferias da cidade, participou do projeto “Hip Hop de Rua”, foi um dos fundadores do “Coletivo Clã na Zona Norte”, facilitou oficina de MC no “Cine Escadão” e deixou registradas suas ideias nas coletâneas “Reverse Record’s”, com a música “Do nordeste pra cá”; “Mixtape Volume 01 do Coletivo Clã”, com a música “Quando eu cheguei por aqui”; e, mais recentemente, esteve no Ceará para gravar uma faixa para a primeira coletânea de Rap “Feito no Ceará”, idealizada pela Original Rap Cearense e Produtos do Morro – Produções de Rap, com a música “Jogo o jogo - parte 1”. 
Em 2012, lançou uma mixtape com sua antiga banda Bica 1702, intitulada “Quando eu cheguei por aqui”. No mesmo ano lançou na internet o videoclipe desta música, com direção de Vras77. Em 2013, abriu o show do DJ norte americano Afrika Bambaataa, considerado o fundador do movimento Hip Hop, em sua passagem pelo Brasil. E para encerrar, o rapper traz no currículo uma participação no novo disco do Emicida, intitulado “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa”, na faixa “Salve Black”. Atualmente, está trabalhando no seu primeiro álbum, que conta com a participação de grandes nomes da cena musical contemporânea.
Programação
18h - Início das inscrições (dupla combinada)
18h30 - Apresentação Manno G
19h - Início das batalhas
20h30 - Intervalo com microfone aberto
21h - Encerramento
Dia 14 de setembro de 2018, às 18h, no Espaço Patativa do Assaré. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEATRO] Enfim, Sós!
Cia de Teatro Lua
A Cia de Teatro Lua tem o prazer de apresentar seu mais novo trabalho: “Enfim, Sós!”, espetáculo comemorativo de 30 anos de atividades da companhia. Baseado na obra do dramaturgo catarinense Alexandro Figueiredo, o espetáculo aprofunda a pesquisa da Cia de Teatro Lua na estética do Teatro Claustrófobo, que une o “Estático”, o “Absurdo”, o “Existencialismo” e agora o “Humor Negro”.
“Enfim, Sós!” usa da comédia para discutir a natureza humana: nossa natureza essencial (primeira) e nossa segunda natureza (assimilada pela educação, cultura e hábitos) que, de tão enraizada não conseguimos percebê-la. Quem somos e quem acreditamos que somos? Para o bem ou para o mal, quais são os nossos limites? Até onde nossa natureza pode nos levar sem chocar-se com o “bem comum”? Quanto de nossa liberdade temos que sacrificar para vivermos em sociedade? O que somos capazes de fazer por amor? Existe uma forma “certa” de amar? Do ponto de vista sociológico o espetáculo pergunta: existiria no Brasil uma classe social que estaria acima da lei e da justiça? Quem são? Como vivem? Como amam? 
“Enfim, Sós!” trata de amor, daquele amor que não pode ser vivenciado em voz alta; do amor não convencional; do amor que gera medo; do amor violento, que clama por vingança. Uma história de suspense, despida de todos os preconceitos.
Sinopse
Generosa e Imaculada são irmãs devotadas à família e aos valores de sua classe social, a alta burguesia. Suas rotinas, no entanto, serão abaladas por uma série de assassinatos que colocarão em xeque suas crenças e revelarão estranhos comportamentos. Segredos virão à tona e mistérios serão desvendados. Diante de tamanho caos, conseguirão as irmãs conservar o mundo aparente que tanto prezam?
Dias 14, 21 e 28 de setembro de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO INFANTIL]
Para onde vão as meias quando elas desaparecem?
EmFoco Grupo de Teatro e Coletivo WE
Como falar da morte para crianças? Esta pergunta – bastante complicada de ser respondida – foi o que motivou a criação deste trabalho. Para começar a investigação, adentramos no universo da literatura infantil e de lá encontramos dois livros que nos inspiramos para criar a narrativa: “A Mãe que chovia”, de José Luís Peixoto, e “Para Onde Vamos Quando Desaparecemos?”, de Isabel Minhós Martins. Foi assim que surgiu “Para onde vão as meias quando elas desaparecem?”. Um trabalho cênico que percorre os caminhos da contação de história, da dança, da música e do canto para criar um espaço que torne possível dialogar sobre a morte com as crianças, não apenas para apresentá-las ao tema, mas para junto a elas percebermos que a morte e a vida são complementares e não opostas.
Sinopse
Kali está de mudança, ou de chegada, ou apenas arrumando a casa. Nunca se sabe. Ao mexer em suas caixas, ele vai encontrando de tudo um pouco, menos suas meias. A procura lhe faz questionar sobre o sentimento de perda e assim lembranças e histórias lhe vem à cabeça, entre elas, a história da mãe-chuva.
Ficha Técnica
Dramaturgia: Livremente inspirada em “A Mãe que chovia”, de José Luís Peixoto, e “Para Onde Vamos Quando Desaparecemos?”, de Isabel Minhós Martins
Direção: Eduardo Bruno
Atuação: Waldírio Castro
Preparação vocal: Danilo Pinho
Preparação para a cena cômica: Samia Bittencourt
Concepção de Figurino e Cenografia: O grupo
Arte gráfica: Walmick Campos
Dias 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de setembro de 2018, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 45 minutos.

► [MÚSICA] PÔR DO SOM 
Programa semanal do Centro Dragão do Mar, o Pôr do Som traz grupos de instrumentistas em formações diversas, com repertório variado. Confira a programação do dia 15 de setembro
15 - Thiago Almeida e Mateus Farias - Blend 
Blend é fusão de sabores, aromas, sons, timbres; e nesse espetáculo é a porção música de Mateus Farias e Thiago Almeida, servida num repertório quente, forte e naturalmente doce, especialmente indicado para amantes da flauta, do piano, dos aromas e sabores da natureza.
As músicas serão servidas à plateia através da magia do encontro, com cheiro de café e tudo mais. No espetáculo, cada música será em si uma fusão, um blend de uma música do Mateus com uma música do Thiago, uma coisa parecida com um abraço sincero. O duo quer compartilhar sensações natas dos encontros, das fusões e das coisas que acontecem a partir e para além disso.
Dia 15 de setembro de 2018, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DANÇA POPULAR]
Orisun - O corpo dançando a origem negra
Cia de Dança Estrelas da Rua
O espetáculo busca através da dança popular tradicional uma reflexão aprofundada sobre o movimento corporal utilizado por negros e negras escravizados ou não em diversos momentos de suas vidas, na busca pela liberdade, nos momentos festivos, na luta pela afirmação religiosa, na convivência com outros negros e negras e tribos, no sincretismo e adaptação cultural e religiosa.
Começaremos por orisun, que é a origem de tudo, pai de todos os orixás, depois iremos pros principais elementos da natureza e suas respectivas divindades, a formação cultural dos povos negros da África, a exportação dos escravos, a luta pela liberdade, afirmação cidadã enquanto escravo liberto, sincretismo religioso, diversidade cultural numa sociedade branca, a luta continua pela afirmação, agora a luta são por leis e por fim os momentos atuais. 
A ideia principal do espetáculo “Orisun - O povo dançando a origem negra” é mostrar diversos movimentos artísticos (dança, música, poesia, moda, costumes e indumentárias) ao redor do mundo, principalmente na África e no Brasil.
O espetáculo vai principalmente mostrar a luta travada por negros e negras antes e depois da libertação dos escravos, a origem do samba, o sincretismo religioso, as grandes manifestações populares afrobrasileira. Não será do interesse artístico mostrar somente a dor, as mortes, angústias e sofrimento, estamos buscando levar ao público a garra, força, luta e principalmente a busca pela afirmação e liberdade.
Roteiro de danças: Abertura Afro de Raiz, Dança dos orixás, Retumbão, Batuque, Maculelê, 
Afro, Pretinha de Angola, Milonga, Lundu / Carmbó / Siriá, Frevo, Partido alto, Gafieira, 
Maxixe, Salsa, Axé, Maracatu.
Ficha Técnica
Direção Geral: Regina Mesquita
Assistente de direção: Marcelo Mota
Figurino: Regina Mesquita e Marcelo Mota
Coreografias: Regina Mesquita, Carlos Pereira, Jonatas Ferreira, Jhon Moares.
Dançarinos: Alisson Victor, Carlos Douglas, Cristiano Pontes, Carlos Pereira, Darlon Araújo, David Rufino, Fagner Martins, Jonatas Ferreira, Marcelo Mota, Moisés Almeida, Guilherme Mendes, Raul Victor, Tiago Rocha.
Dançarinas: Ana Rosa, Andreza Teixeira, Ana Flávia Sales, Carol Alexandre, Clarice Araújo, Gislenne Cavalcante, Gisélia Santos, Lidi Rodrigues, Leiviane Jéssica, Nathália Lizandra, Samantha Nascimento, Vitória Teixeira.
Iluminação: Wilkson Gondim

► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DANÇA POPULAR]
Guerreiros, Santa Folia Festeira
Grupo Mira Ira
O espetáculo fala da força do homem simples do interior, de sua decisão em ser feliz e de sua determinação para fazer a vida dar certo. Busca apresentar sua criatividade e sua labuta no campo, sua fé e sua alegria em forma de festa. Nossa cenografia passeia pelas imagens desses muitos lugares brasileiros onde habitam e trabalham esses mestres da arte de viver e dialoga com sua dança, sua música, sua teatralidade e seu trabalho. Nós, do Mira Ira, vimos há 36 anos convivendo e experimentando desses saberes, dessa forma de viver e nos aproximando por meio da afetividade gerada pelo espetáculo uma conscientização e valorização junto à juventude que conosco caminha. Agradecemos ao que é divino em poder compartilhar o que temos aprendido e vamos aprendendo. “Guerreiros, santa folia festeira” fala também de nós, de momentos sagrados do grupo, nossa ideologia, nossa fé na força de viver do homem simples e nossa paixão pela dança.
Sinopse
“Guerreiro, Santa folia festeira” evidencia em dança os homens e as mulheres que lutam cotidianamente na vida simples do homem comum. São saberes, fazeres, ritos de fé e festa propagados em gestualidade dançante. Traz ainda imagens e música ao vivo demarcando territórios socioculturais nem sempre visíveis neste espaço brasileiro.
Dias 15, 22 e 29 de setembro de 2018, às 18h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FESTIVAL] Curta O Gênero 2018
Realização: Fábrica de Imagens
O Curta O Gênero (COG), evento cujo foco é nas discussões de gênero, sexualidades e feminismos, chega em 2018 à sétima edição, entre os dias 11 e 16 de setembro. O evento avança a cada ano ao trazer para o público uma programação gratuita que tem a diversidade como tema central.
Este ano, o COG 2018 traz como temática “Política e Democracia – Revisitando conceitos e apontando alternativas a partir dos feminismos latino-americanos”.
A programação traz várias atividades, como mostra de curtas-metragens, exposição de fotografias e ilustrações, simpósios e seminários, teatro, oficinas e minicursos em um mergulho estético-político nos campos dos feminismos, gênero e sexualidades.
A abertura será realizada no dia 11, às 14 horas, com a primeira mesa do VII Seminário Gênero Cultura e Mudança, na Caixa Cultural Fortaleza. O Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Centro Cultural Belchior, também recebem parte do projeto. Todas as atividades são gratuitas.
Ao longo dos seis dias de evento, o público confere no Teatro da Caixa Cultural cinco mesas de debates do VII Seminário Internacional Gênero, Cultura e Mudança e poderá participar também das rodas de conversa que ocorrerão todas as manhãs no foyer do Teatro.
Pesquisadoras e ativistas de projeção internacional participarão do evento, dentre elas Amelinha Teles, Maria Lygia Quartim de Moraes e Mariana Mora Bayo (México).
Mostra Audiovisual
A programação da Mostra Audiovisual Internacional também vem forte esse ano. De mais de 360 curtas-metragens inscritos, a Mostra exibirá 52 produções de 12 estados brasileiros e 13 países. Exibirá ainda dois projetos da própria Fábrica de Imagens, o documentário “Horizontes Incertos” sobre direitos humanos, conservadorismo e neoliberalismo e o programa de TV Gênero Plural.
Para fechar as atividades no fim de semana, o destaque fica para os dois longas-metragens convidados, "Chega de Fiu Fiu" de Amanda Kamanchek Lemos e Fernanda Frazão e “Abrindo o Armário” de Dário Menezes e Luís Abramo.
Lançamento de livros
Durante a programação serão ainda lançados livros da Fábrica de Imagens e das convidadas Maria Lygia Quartim de Moraes (Unicamp), Rosane Borges (escritorae articulista da Carta Capital), Alinne Bonetti (UNIPAMPA), Gláucia Fraccaro (PUC Campinas) e Salete Maria da Silva (UFBA).
Colorindo o Gênero
A grande novidade para este ano é a realização do I Colorindo o Gênero, uma série de oficinas e exibições audiovisuais específicas para crianças, pensadas pela Fábrica de Imagens, pelos projetos de extensão Nucepec/UFC e Reapodere/UNILAB, pelo Coletivo Transvê de Sobral e pelas ativistas indígenas Telma e Beatriz Pacheco
Sobre o Curta O Gênero
Realizado pela Fábrica de Imagens, com apoio da Rede Latino-americana de Gênero e Cultura e com a produção do Ponto de Cultura Outros Olhares e do Centro de Referência em Cultura, Arte, Comunicação e Novas Tecnologias para a Promoção dos Direitos Humanos, da Equidade de Gênero e da Diversidade Sexual - Cacto.
O COG conta, ainda, com o apoio da Caixa Cultural Fortaleza, da Secretaria da Cultura do Estado (Secult) e Enel por meio por meio da Lei do Mecenato Estadual, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Centro Cultural Belchior.
O evento é realizado desde 2012 e, em seis edições, aproximadamente 300 obras audiovisuais já foram selecionadas e exibidas de um total de pouco mais de 1000 inscritas. 
Destaques
Os seminários apresentam mesas com nomes nacionais e internacionais como Lucy Mirtha Ketterer Romero (Temuco/Chile), Natalia Cabanillas (Argentina), Artemisa Odila Candé Monteiro (Guiné Bissau), Graziele Dainese (UNILAB), Wânia Pasinato (USP), Karla Bessa (UNICAMP), Ana Veloso (UFPE), Mirla Cisne (UERN) dentro outros.
Programação no Dragão do Mar
Exposições
De 1º a 30 de setembro, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura recebe a VII Exposição Fotográfica "Contrastes - gênero, tempos, lugares, olhares" e a II Exposição de Ilustrações “Expressões de Gênero”. As exposições fazem parte da programação do Curta O Gênero 2018, que nesta edição traz como tema “Política e Democracia – revisitando conceitos e apontando alternativas a partir dos feminismos latino-americanos”. As exposições se dedicam a transitar pelos campos das questões de gênero e sexualidade e suas interseccionalidades e ficam abertas à visitação do público das 14h às 20h.
VII Exposição Fotográfica Contrastes - gênero, tempos, lugares, olhares
1 a 30 de setembro de 2018
Na Multigaleria
Organizada pela Fábrica de Imagens, a exposição é realizada desde 2012 com a proposta de acentuar os contrastes, continuidades e descontinuidades nas relações de gênero, a impossibilidade das mesmas serem lidas de um único ponto de vista e a afirmação política da diversidade como um valor humano inegociável. 
Com a seleção de fotografias e concepção do projeto expográfico de Carolina Soares, a "Contrastes" apresenta o trabalho de oito fotógrafas e fotógrafos: Camilla Michels, Jean dos Anjos, Matheus Dias, Wellington Soares Gomes, Debbie Debandada, Levi Mota Muniz, Thyara Costa Praciano Sampaio, Ayana Cindy Kooy, Anne Joyce Lima Dantas e Micaela Ramos.
II Exposição de Ilustrações Expressões de Gênero
1 a 30 de setembro de 2018
Na Multigaleria
Em sua segunda edição, a exposição Expressões de Gênero se consolida como um espaço de promoção e valorização da arte desenvolvida por ilustradoras brasileiras. Os trabalhos apresentam, em seus traços, múltiplas perspectivas dos feminismos e suas interseccionalidades, a partir do olhar descolonial. As ilustrações contam com a curadoria de Christiane Ribeiro Gonçalves, Taiane Alves e Jessika Thaís. 
Para compor a exposição, foram selecionadas 10 artistas: Ananda Conceição de Santana, Estela Ribeiro Kuntz , Isadora Ramos Furlan , Josiane Aparecida dos Reis Pereira ,Lívia Pereira da Costa, Maria de, Fátima Peixoto Souza ,Mariamma Fonseca Santana ,Mariana Monteiro de Pinho, Mikaelly Raielly Silva Sampaio,Thais Mota Oliveira Almeida, além da acreana Luciana Nabuco, vencedora do Concurso de Ilustrações, que colore o Curta o Gênero 2018.
IV Gênero em Cena
15 - “Aquelas - uma dieta para caber no mundo”, do Grupo Manada de Teatro
19h30, no Teatro Dragão do Mar // Classificação: 14 anos 
Sinopse: AQUELAS surgiu de uma pesquisa sobre santas populares do Cariri, com foco na misoginia e no feminicídio. A dramaturgia remonta a história de Maria de Bil, santa popular da cidade de Várzea Alegre-CE, que foi assassinada em 1926 pelo seu “companheiro”, transformada em mártir, e até hoje é ícone de devoção do povo da região. O público é convidado a participar de um jogo, através do preparo de um indigesto jantar envolvendo facas, carne, sangue e outros elementos, oferecidos à mesa com os corpos das próprias atrizes/performers. Uma encenação delicada e cruel que apresenta, através de quadros performativos, um caleidoscópio das diversas formas de violência de uma sociedade machista, frente à luta das mulheres por justiça em seus direitos igualitários.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Hidrogênio Verde

Tidy Odonto