Cid prevê cenário eleitoral 2018 entre Ciro e Alckmin


Um  dos responsável pela articulação para compor uma aliança, que viabilize a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República 2018, o ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes, prevê que o próximo presidenciável a ser "eliminado" é o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.
"Em dez dias dois nomes da lista já foram eliminados: Luciano Huck e João Dória. O próximo aposto dez contra um será de Joaquim Barbosa. Já Marina Silva, o partido dela, a Rede tem muito pouco representação e as pessoas que estão apoiando são de São Paulo e ao meu juízo elas vão apoiar o Geraldo Alckmin. Na Marina, eu aposto um para um, como ela acaba desistindo da candidatura", destacou Cid Gomes, ontem à noite, à #AGFN, na Federação das Industrias do Estado do Ceará, onde Ciro Gomes fez palestra.
Cid Gomes salienta, que a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada dia menos provável. "Hoje a notícia, que o relator, que vai fazer o julgamento do processo de Lula em segunda instância já preparou o relatório. E foi o mais rápido de todos os casos que foram para o Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul. Foi aprontado em cem dias. Já vai para o revisor. Então a probabilidade disso ser votado em três, quatro meses é muito elevada. Se houver a manutenção da sentença, Lula fica impedido de ser candidato", afirma Cid contabilizando assim "cinco (Luciano, Dória, Joaquim, Marina e Lula) que ficariam impedidos de concorrer em 2018".
Sobre Jair Bolsonaro (PSC), Cid diz que "qualquer candidato que vá para o segundo turno com ele, isso se ele for, eu não acredito que ele vá para o segundo turno. Escreva o que eu estou dizendo: ele não vai para o segundo turno. Apesar de estar hoje em segundo colocado, consolidado nas pesquisas, na hora que o Alckmin botar a campanha na rua, metade do que é hoje simpatizante do Bolsonaro migra pro Alckmin. Ao meu juizo, Alckmin tem lugar no segundo turno garantido".
A partir dessa leitura, Cid Gomes ressalta que "ai ficam o candidato do PT, que não é o Lula. Muito provavelmente será o ex-governador da Bahia, Jacques Wagner. O Ciro Gomes. Álvaro Dias que pé muito localizado lá no Paraná. Quem mais? Manuela D'Avila. Enfim, acho que as chances do Ciro ir para o segundo turno contra o Alckmin são grandes. A probabilidade de dois pindamonhagabenses disputarem o segundo turno da eleição nacional é muito grande. E isso acontecer a probabilidade do Ciro ganhar é bem maior".
Cid está buscando aliança para Ciro: "eu tenho uma relativa vivência nisso. Nas duas candidaturas do Ciro a presidente, principalmente a segunda em 2002, eu tive uma relativa vivência com partidos e lideranças a nível nacional. O candidato do centro conservador brasileiro vai ser o Alckmin, mas desse espectro de partidos centro-conversadores por questões muito mais de espaços e muito menos de afinidade ideológica, tendem a não ficar com o Alckmin. Isso já aconteceu lá atrás. O PTB em 2002 e boa parte do DEM apoiou o Ciro. Hoje nós temos neste arco centro direita do Brasil o PSDB, o PSD, o PP, o PTB, o PRB, o DEM. São pelo menos oito partidos, incluindo o PPS e o PHS. Eu não tenho medo de afirmar que os oito não irão ficar com Alckmin. A maioria ficará, mas sobrará alguns desses partidos. E o Ciro na medida que vai viabilizando uma expectativa de chegar ao segundo turno e essas definições vão acontecer no final de julho. Não estamos conversando com eles agora. Eles vão ficar sem alternativa e na última hora têm probabilidade de apoiar o Ciro". Segundo Cid, o PDT hoje está conversando com o PSB, com o PCdoB e com a Rede para apoiar Ciro já no primeiro turno.

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