O senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) depois de trocar farpas com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pela disputa do comando do PSDB Nacional, partiu para cima do pré-candidato à Presidência do Brasil pelo PDT, Ciro Gomes (CE), seu ex-aliado político.
Tasso disse em Fortaleza, no final da Convenção Estadual do PSDB, na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), que "depois dos Accioly, que governaram o Ceará na primeira metade do século XX, voltamos a ter oligarquia no Ceará. Um candidato aqui, outro ali; a irmã também é candidata; e o governador é mandado por eles".
A fala foi em referência aos irmãos Ferreira Gomes comandados por Ciro Gomes e que têm ainda o ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação do Governo Dilma Rousseff, Cid Gomes, que é pré-candidato ao Senado em 2018; o prefeito de Sobral, Ivo Gomes; o secretário cearense de Infraestrutura, Lúcio Gomes; e a secretária fortalezense de Mobilização Social, Lia Gomes, que é pré-candidata a deputada estadual em 2018.
No lançamento da Frente em Defesa da Soberania Nacional, na Assembleia Legislativa do Ceará, Ciro Gomes, rebateu Tasso afirmando que quem representa uma oligarquia é o senador: "É uma oligarquia bem interessante que os sociólogos deveriam estudar. É uma oligarquia que é dona de uma rede de shopping center no Brasil; que tem mais de cem milhões de créditos no Banco do Nordeste. É uma oligarquia que tem Televisão em Fortaleza e Sobral, tem uma rede de Rádio e Portal de Internet. É a oligarquia que tem o senador mais rico do País com patrimônio declarado".
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