CMFor homenageia 80 anos dos Salvatorianos

Presidente Salmito Filho homenageia 80 anos dos Salvatorianos (foto André Lima)

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) realizou, ontem, Sessão Solene em alusão aos 80 anos de atuação da Sociedade do Divino Salvador (Salvatorianos) no Município de Fortaleza. A homenagem foi proposta pelo vereador Salmito Filho (PDT), presidente da Casa Legislativa, por intermédio do requerimento 4012/2017, aprovado por unanimidade pelo plenário da CMFor.
O presidente Salmito Filho presidiu a sessão que teve como componentes da mesa solene o Padre Milton Zonta, Superior-geral dos salvatorianos do mundo; Pe. Álvaro Macagnan, Superior provincial do Brasil e de Moçambique; Pe. Carlos Jober de Malaquias Saraiva, superior dos salvatorianos de Fortaleza; João de Deus Carvalho de Almeida, coordenador dos leigos salvatorianos na Região Nordeste; Maria Lourdes Guerra Carvalho, coordenadora dos leigos salvatorianos da Região Nordeste e Maurílio Assêncio, ex-vereador de Fortaleza.
Em sua saudação aos presentes, o presidente afirmou que a homenagem tinha um cunho sentimental, pois na sua infância frequentou a igreja de Bom Jesus dos Aflitos, dos padres salvatorianos em Parangaba. Ele fez uma breve relato da história do fundador dos salvatorianos o venerável Francisco Maria da Cruz Jordan. “Esse breve relato é de um garoto, que desde muito jovem teve que enfrentar os desafios da vida e mesmo assim não exitou na sua fé em Deus. Buscou cultivar, aprimorar e servir sua fé cristã como padre, como ministro da Igreja servindo o povo de Deus como um todo. A Câmara faz essa homenagem hoje porque essa missão chegou ao Brasil e a Fortaleza trazendo e pregando a mensagem de Deus, que é de amor, de Justiça e da Paz”, ressaltou.
Afirmou, que os salvatorianos, além de transmitir a mensagem libertadora da trindade santa, traz um conjunto de iniciativas de trabalho, entendendo que a fé cristã se realiza desde os dogmas às ações. “Nessa ligação que o natural faz com o sobrenatural. Que nós seres humanos fazemos com o ser divino, esse “religare” da terra com o céu. E os salvatorianos ao chegarem em Parangaba fundando a Paróquia Bom Jesus dos Aflitos, desenvolveram vários trabalhos, buscando a concretude dessa fé e dessa ação. O trabalho que fizeram envolveu a comunidade, respeitando a cultura da Parangaba já vinda dos índios,” frisou.
“A Câmara faz um agradecimento em nome do povo de Fortaleza. Hoje a casa do povo vem agradecer e reconhecer a importância dos salvatorianos em nossa cidade. Gerações e gerações passaram pela formação crista e cidadã que eles fizeram, em suas paróquias, tanto na Parangaba, João XXIII, Parque São José, e outras. Eu fico emocionado, nasci e me criei entre a Parangaba e início da Maraponga, Íamos à missa todos os domingos. Toda nossa orientação foi naquela paróquia Bom Jesus dos Aflitos. Meu pai é padre casado. Pediu licença ao papa para sair dos votos, começou a ensinar em colégios e conheceu minha mãe, Estou dizendo isso, para mostrar a ligação forte de minha família com a Igreja. Sou grato a Deus por ter um pai tão maravilhoso e culto e que continua amando a igreja e tendo sua fé inabalável. Vocês jovens que se encontram aqui, aproveitem muito essa vida de fé católica. O mundo moderno que tem muitas conquistas, foi tirando a vida comunitária da sociedade. E a sociedade está sentindo, através da violência e através de vários efeitos e fenômenos da vida moderna”, avaliou.
O presidente destacou que esteve em um debate com o governador Camilo Santana, o prefeito Roberto Cláudio e o presidente do TRF 5a Região, sobre a violência, e disse que um dos pontos levantados como causa dessa problemática é a falta de vida comunitária. “Os salvatorianos trabalham muito esses vínculos comunitários, trabalhando com os leigos. A todos vocês sacerdotes e leigos nosso muito obrigado. Que nos próximos 80 anos, que agente possa examinar, planejar e possa ser ainda maiores as realizações com a presença dos salvatorianos. Cumprimentos especiais ao superior-geral Milton Zonta, a quem agradeço em nome da cidade e do povo. Quero desejar muita luz, sabedoria, orientação divina para que possa liderar cada vez melhor essa congregação que tanto serve ao mundo e ao povo de Fortaleza,” concluiu.
Milton Zonta falou em nome dos salvatorianos. Ele disse que no cargo de superior-geral tem o privilegio de participar dessa sessão solene e mais ainda o de agradecer em nome de todos salvatorianos, a homenagem, o gesto solene institucional de gratidão, “não a nós que estamos aqui, mas uma grande geração de salvatorianos e salvatorianas que o presidente Salmito Filho relatou. Gratidão por essa homenagem aos salvatorianos que não estão mais aqui, e os que ainda exercem sua missão e o serviço da igreja e da comunidade local”, pontuou
“Nós somos os portadores, continuadores do espírito de um modo de ser de viver. Somos herdeiros de Padre Francisco Maria da Cruz Jordan, um padre da Alemanha, o qual o presidente dessa Câmara relatou sobre sua história, de ardor apostólico e santidade. Esse evento é mais um momento de homenagem e parte da comemoração que queremos viver, celebrar e recordar para viver com mais afinco, entusiasmo, carisma. Por isso, estamos profundamente alegres, Vivendo esse momento com profunda alegria e sintonia com toda família salvatoriana”, observou.
Zonta lembrou que os iniciadores dos trabalhos no Ceará, os padres Lourenço e Belarmino lançaram aqui na Parangaba há 80 anos atrás, os primeiros frutos. “Creio que os mais belos frutos do trabalho desses missionários somos nós, são vocês. Irmãos leigos e leigas, os salvatorianos aqui em Parangaba fazem e realizam o que fazemos em 48 outros países. Posso ai contemplar e observar como é bonito ver pessoas que tem um ideal uma paixão de servir aos demais, vivenciado a palavra para tornar Jesus Cristo conhecido, amado e seguido. E que essa paixão vá além da cultura do idioma das bandeiras, que nos separam. Sou prova que o amor salvatoriano dá frutos e essa homenagem é um exemplo disso” detalhou.
O sacerdote argumenta que as vezes viajando pelo mundo tem visto o quanto as comunidades têm avançado nos meios tecnológicos, tanto na Índia, China, Peru, Ucrânia, Bielorrússia, porém analisa que a humanidade sofre de uma doença terrível que é a indiferença. “Isso ocorre porque falta vida comunitária, como falou o presidente Salmito, consequência da indiferença. O resultado dessa doença é o que o Banco Mundial está dizendo; que o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, chega a 3 bilhões. Por isso, essa semana a igreja tem iniciado pela primeira vez a jornada mundial dos pobres, porque queremos ser curados dessa enfermidade da indiferença. O lema é essa frase do Papa Francisco, “Não amemos com palavras, mas com obras,” asseverou.
Milton Zonta detalha que muitas vezes é indagado quais as principais qualidades dos salvatorianos, e diz que não há outra prioridade a não ser aquela que cuidar das pessoas que mais sofrem. “Essa é a prioridade nossa como religiosos e como cristãos leigos. Lembramos da frase de Santa Tereza de Calcutá: ‘nós sabemos que o nosso apostolado é apenas uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor’. O que fazemos sabemos que é uma gotinha, mas sem ele o mundo seria mais triste, mais pobre, com mais indiferença. Jesus é tudo aquilo que queremos. Queremos não só fazer memória dos que já vieram, mas ser continuadores desse espírito. Essa homenagem muito nos honra presidente. Quero expressar aqui a nossa mais sincera gratidão, que saiamos daqui mais animados em ser igreja e estar mais próximo das pessoas que precisam. Falar a elas que somos irmãos e irmãs. Que Deus nos abençoe!”, finalizou.
Ele em seguida, o Milton Zonta fez a entrega de um quadro da sagrada família ao presidente Salmito Filho, que em ato contínuo retribuiu a gentileza fazendo a entrega de um livro oficial da história da Câmara ao ao sacerdote. O presidente entregou livros também aos membros da mesa solene e aos párocos da Igreja Bom Jesus dos Aflitos e da Paróquia do João XXIII.
História - Fortaleza: a primeira presença dos Salvatorianos no Nordeste.
A Sociedade do Divino Salvador (Salvatorianos) tem o seu início no dia 08 de dezembro de 1881, em Roma, fundada pelo Venerável Servo de Deus, padre Francisco Maria da Cruz Jordan. Passados alguns anos, no dia 08 de dezembro de 1888, padre Jordan funda as Irmãs Salvatorianas. O grupo de leigos esteve presente desde o início, na ideia original do fundador. Estes três ramos são conhecidos hoje como Família Salvatoriana, que sempre foi marcada por um caráter missionário. Em 1886 desembarcaram no Rio de Janeiro os primeiros missionários Salvatorianos.
Com a chegada de mais missionários a presença foi tendo mais impulso e em poucas décadas já estavam em diversas cidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Os Salvatorianos ainda não estavam no Nordeste, mas a Providência Divina fez com que Fortaleza fosse o berço da Família Salvatoriana naquela região. Importante lembrar da importância que Parangaba sempre teve para Fortaleza e o Ceará. Em 1758, o aldeamento passou a ter o reconhecimento de Vila, depois tornou-se Distrito e finalmente em 1921 Parangaba passava a ser um bairro de Fortaleza.
“Uma das mais antigas manifestações culturais do Ceará é realizada na Parangaba” (Nogueira, 2012). Os registros históricos apontam que Parangaba começou a ser habitada no século XVI, tendo como habitantes os índios potiguaras. Estes saíram fugidos do Rio Grande do Norte devido à ameaça dos colonizadores. Em 1656 o que chamamos de Parangaba se tornou um aldeamento jesuítico. Devido aos conflitos e as guerras constantes das tribos indígenas que residiam no Ceará, o Pe. Francisco Pinto, “Pai Piná”, missionário jesuíta, resolveu apresentar uma coroa de espinhos como um objeto sagrado.
Evangelizou os índios dizendo que a coroa de espinhos que foi colocada na cabeça de Jesus Cristo representava também a dor de Seu sofrimento para salvar a humanidade. Com o passar dos anos, a coroa ia sendo levada de tribo em tribo e desta forma foi aproximando os indios. Hoje a festa da Coroa do Bom Jesus dos aflitos é uma das festas religiosas com maior tempo de duração. Vai do segundo domingo de setembro até o início de janeiro. Outro dado relevante é que, conforme o
Blog: fortalezanobrbe.com.br, a Lagoa de Parangaba é a maior em volume de água da cidade de Fortaleza. Outra importância que Parangaba tem para a história do Ceará é o fato de ter alí a Estação Ferroviária, inaugurada em 30 de novembro de 1873 e que muito colaborou, ligando Fortaleza às cidades do interior.
Recentemente foi levantada uma documentação encontrada no Arquivo dos Religiosos e Padres Salvatorianos, referente a uma correspondência entre Dom Manuel da Silva Gomes, então Arcebispo de Fortaleza, em 1937, e o Pe. Vicente Hirschle na época Superior dos Salvatorianos no Brasil. O Assunto era sobre a possibilidade dos Salvatorianos iniciarem a sua primeira Casa do Nordeste, na cidade de Fortaleza.
Segue a transcrição do telegrama do Pe. Vicente, em resposta ao pedido/convite do então arcebispo supracitado: “Jundiahy (SIC), 19 – XI – 1937
Exmo. Sr. Arcebispo
Respeitosos Cumprimentos
Tenho o grande prazer de comunicar a V. Exma. Revma. a chegada do Revmo. Pe. Geral dos Salvatorianos. Depois de conferenciar com ele sobre o assunto cuja solução V. Exma. Revma. por tanto tempo se dignou de esperar, quer dizer da generosa oferta da Parochia (SIC) de Parangaba, tenho a satisfação de transmitir a V. Exma. Revma. a plena aceitação com vivo sentimento de profunda gratidão por parte do Revmo. Pe. Geral. Quando V. Exma. Revma. marcar a data da partida dos Padres Salvatorianos para sua Archiodiocese (SIC).
Por enquanto está designado só um Padre a seguir e depois de um tempo mais um segundo. (Se porém V. Exma. Revma. não quiser desde já entregar (mandar vir os padres) à Paróchia (SIC) de Parangaba e esperar mais alguns mezes (SIC), estamos também de pleno accordo (SIC)).
Com a mais alta estima e consideração profunda e com a mais viva gratidão assina o mais humilde servo em Cristo e de V. Exma. Revma: P. Vicente Hirschle
Superior Provincial SDS
Dessa maneira, fica claro que a resposta da aceitação do convite da vinda dos Salvatorianos ficou nas mãos do Pe. Pancrácio Pfeiffer, Superior Geral dos Salvatorianos na época.
Com a confirmação dos salvatorianos que passariam a morar em Fortaleza, o que agora restava era aguardar este precioso dia. O primeiro a chegar foi o Pe. Lourenço Hergenhahn. Desembarcou no Porto em Fortaleza, no dia 4 de fevereiro de 1938. Dois dias depois, isto é, 6 de fevereiro, toma posse como Pároco na Paróquia Bom Jesus dos Aflitos. Na missa de posse já comunicou os horários de atendimento: das 05:30 da manhã até as 10h e das 14h às 17h. Às 17h30 reza do terço e depois bênção do Santíssimo.
Um mês depois da posse, foi hospitalizado e passou a receber cuidados médicos. O Arcebispo de Fortaleza solicita ao P. Vicente Hirschle um outro Salvatoriano para assumir como Pároco. Em seu lugar tomou posse como pároco, no dia 08 de maio de 1938, o Pe. Belarmino Krause. Menos de um mês depois, Pe. Belarmino foi internado na Santa Casa com o diagnóstico de Tifo, onde ficou de 23 de maio a 30 de junho do corrente ano. Ao receber alta, ficou 45 dias convalescente no sítio das irmãs da Caridade. Como percebemos, não foi muito fácil para os primeiros salvatorianos.
O desejo de estabelecer morada e a responsabilidade do “sim” dado pelos Salvatorianos fez com que o Superior Provincial dos Salvatorianos no Brasil enviasse um outro padre para Fortaleza. No dia 13 de junho de 1938, dia de Santo Antônio, chega e já assume a paróquia como cooperador do pároco o Pe. Olavo de Almeida. Com o retorno às atividades do Pe. Belarmino, o Pe. Olavo continuava como coadjutor. Padre Belarmino foi um incansável evangelizador.
Ao chegar em Fortaleza tinha apenas quatro anos de padre. Com menos de um ano de Pároco, já havia conseguido um dinheiro emprestado para comprar o terreno para construir o salão Paroquial. Em 1939 já funcionava no salão o Círculo Operário Trabalhadores Católicos São José, Filhas de Maria, Catequese e também o cinema. Com o dinheiro dos ingressos do cinema, já ajudava nas entradas da paróquia. Fundou a Congregação das Mães Cristãs na Matriz. Em 1940, Pe. Olavo foi transferido para o Rio de Janeiro.
Neste mesmo ano já moravam em Fortaleza quatro salvatorianos os Padres Miguel Schledorn, Frederico Becher, Lourenço Hergenhahn e Pe. Belarmino Krause. Em novembro de 1941, Fortaleza tem um novo arcebispo, D.Antônio de Almeida Lustosa. Em março de 1942, o novo arcebispo visita a Paróquia de Parangaba e fica impressionado com o dinamismo dos salvatorianos. Neste mesmo ano, o Pe.Belarmino deixou Fortaleza.
Pelos acontecimentos internacionais envolvendo a Alemanha, o Pe. Belarmino deixa Fortaleza, chegando para substituí-lo o cearense Pe. Geraldo de Andrade, o qual tomou posse no dia 01 de julho de 1942, permanecendo nesta função até o dia 06 de janeiro de 1944. No dia 02 de fevereiro de 1944 chega em Fortaleza o Pe. Afonso de Oliveira Lima, o qual após alguns anos viria a ser o primeiro bispo da Diocese de Brejo do Anapurus, no Maranhão. No dia 29 de setembro de 1946, o Pe. Afonso foi substituído pelo Pe. Agostinho Mascarenhas.
Importante lembrar que o grande território que os salvatorianos assumiram, hoje já foi desmembrado em várias outras paróquias. Para se ter uma ideia da área geográfica, basta olhar o que corresponde hoje aos bairros que se encontram na extensão da Parangaba ao Castelão, na direção do aeroporto, Montese, Henrique Jorge, Granja Portugal, até a Ceasa. Portanto, muitos bairros antigos e tradicionais cresceram com a presença dos salvatorianos. Hoje os salvatorianos estão presentes em três paróquias na cidade de Fortaleza: Paróquia Bom Jesus dos Aflitos, que abrange parte do Montese, Itaoca, Parangaba, Vila Betânia, Itapery e Vila Pery. Paróquia São José: parte da Vila Pery, Parque São José e Bom Sucesso. Paróquia Imaculada Conceição: parte do João XXIII, Jockey Club e Vila Iracema.
A Comunidade Salvatoriana de Parangaba conta hoje com sete padres. Sendo que essas paróquias já deram muitas vocações para a Igreja. Os Salvatorianos também já tiveram Seminário no nordeste de 1939 a 1944. Em 1945, o jornal dá um grande destaque para o lançamento da pedra fundamental de um novo edifício em Parangaba: o Seminário Mater Salvatoris, que foi inaugurado oficialmente no dia 9 de março de 1952 . Com a crise vocacional em 1967, o prédio passou a acolher apenas alunos externos até que em 1974, seria alugado para uma escola particular. Hoje o prédio é tombado* e está alugado para uma Faculdade. Outro seminário foi construído e funcionou dos anos de 1992 a 2015.
*A Coordenadoria de Patrimônio Histórico e Cultural da SECULTFOR justifica o tombamento do prédio nos seguintes termos: O bem foi tombado em razão de sua constituição como um eminente lugar da memória de Fortaleza, sendo o primeiro seminário de uma Ordem regular na cidade. O Seminário aparece como projeto de reconstrução da cristandade a nível local, e apresenta a atuação do clero no setor social cearense entre os anos 30 e 60 do século XX . É um importante testemunho da época quanto aos processos de trocas simbólicas ocorridos entre o campo religioso e o político no bairro Parangaba, pois o mesmo demarca o espírito de militância social católico corrente em Fortaleza, seguindo o movimento popular católico dos Círculos Operários antecedentes ainda à própria criação do prédio.
Para além do valor histórico, a edificação possui referência no Estilo Missões, que não foi um estilo largamente difundido, sendo utilizado majoritariamente na construção de algumas residências e clubes, trazido por profissionais que tinham contato com a divulgação americana, através de revistas e do cinema, ou que visitavam os Estados Unidos na época. Tornando-se um dos poucos exemplares deste Estilo.

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