Fraca manifestação em Fortaleza

A manifestação de hoje, em Fortaleza, em apoio à Operação Lava Jato, ao juiz Sergio Moro, pela revogação do Estatuto do Desarmamento, pelo fim do foro privilegiado e pela PEC que define em 10 anos o mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durou menos de uma hora, na Praça Portugal, no bairro Aldeota, área nobre de Fortaleza. Os organizadores (movimentos 'Fora Corruptos', 'Consciência Patriótica', 'Brasil Indignado', Instituto Democracia e Ética e Vem Pra Rua) previam 5 mil participantes, mas não chegou a 200. Eles iniciaram o ato rezando um "Pai em Nosso" e cantaram o Hino do Brasil. Depois seguiram alguns discursos de combate à corrupção.
O primeiro a falar foi Francisco José, do movimento Vote Consciente. "Precisamos mudar o nosso País. Estamos defendendo o Brasil. O crime chegou ao Poder e a Operação Lava Jato está combatendo", disse ele.
Francisco Heitor, do Instituto Democracia e Ética, elogiou as operações da Polícia Federal (PF) de combate à corrupção. Destacou a Lava Jato, que "já condenou mais de cem pessoas, enquanto o STF nenhuma". Heitor finalizou sua fala dizendo que "a PF muito nos orgulha".
Presente ao ato o professor Fernando Freitas se vestiu de presidiário. "Estou cobrando o fim à impunidade, mais justiça e menos corrupção". Ele foi o centro das atenções dos manifestantes que fizeram questão de bater selfie com ele.
De políticos na manifestação apenas os vereadores por Fortaleza, Priscila Costa (PRTB) e Jorge Pinheiro (PSDC). O deputado federal Cabo Sabino (PR-CE) mandou assessores para o ato, que não teve presença da Polícia Militar (PM), apenas de agentes de trânsito que interditaram as vias de acesso à Praça Portugal. Os manifestantes colocaram faixas de apoio a Sérgio Moro e a pauta e reivindicação do ato.

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