Na Vila das Artes-II


A Vila das Artes, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Núcleo de Produção Digital (NPD) da Escola Pública de Audiovisual realiza o workshop Da Câmera Obscura ao Cinema Estrutural. A formação será ministrada pelo artista visual, professor e curador, Solon Ribeiro entre os dias 26 a 28 de setembro, das 14 às 18 horas, na Vila.
As inscrições podem ser feitas até quarta-feira (14) pelo site https://formacaoemarteseculturaemfortaleza.wordpress.com/.
O resultado será divulgado na próxima sexta-feira (16).
Estudantes, pessoas envolvidas com audiovisual e artes visuais podem participar.
São ofertadas 30 vagas.
O workshop Da Câmera Obscura ao Cinema Estrutural pretende investigar as relações da fotografia com o cinema, seja no cinema narrativo, de compilação ou experimental, onde o cinema toma a fotografia como tema e material dos filmes, como também é tematizado por ele, e através do cinema tentar aprender algo a respeito da fotografia e vice-versa.
Em cinco aulas teóricas, serão analisadas obras, conceitos e estratégias dos mais variados artistas, revelando novas formas de olhar e novos formatos de contato da fotografia com a imagem em movimento.
Sobre Solon Ribeiro
Reside e trabalha em Fortaleza. É artista visual, professor e curador. Formou-se em comunicação e arte pela L’ÉCOLE SUPERIEURE DES ARTES DÉCORATIFS, PARÍS-FRANCE, em 1990. É autor dos livros: Lambe- Lambe Pequena Historia da fotografia popular e O Golpe do Corte. Participou de Exposições Coletivas como A Fotografia em perspectiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP); Viva a Natureza - morta - , no Museu de Arte Contemporânea, em Fortaleza (CE); e Fotografia no Espelho, no Museu de Arte Moderna em São Paulo (SP). Sobre as exposições individuais, é de autoria de Solon: Quando o cinema se desfaz em fotograma - Galeria Virgilio - São Paulo; Quando o cinema se desfaz em fotograma - FUNARTE – Rio de Janeiro (RJ); Mitos vadios, Anotações Fotográficas - Museu de Arte Contemporânea- Fortaleza, (CE); O Golpe do Corte - Centro Cultural Banco do Nordeste – Fortaleza (CE); ENTREFOTOS – Museu de Arte Contemporânea – João Pessoa (PB). Possui obra nos acervos: Museu de Arte Moderna de São Paulo (SP); Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar – Fortaleza (CE); Funarte - Fundação Nacional de Arte - Rio de Janeiro (RJ); Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza (CE) ; Museu de Belas Artes - Rio de Janeiro (RJ) e Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Recife (PE).
Sobre a estrutura das aulas
1° dia – Da câmera obscura à fotografia desconstruída
Como introdução, refletiremos sobre a transformação operada pela câmera obscura na visualidade no século XVII e estabelecer as possíveis relações da fotografia e o desenvolvimento de novas formas de perceber e interpretar o mundo. Procuraremos também compreender a inscrição do tempo e suas diversas modalidades na fotografia, seja no instantâneo, na fotomontagem ou no cinematography quando este aproxima-se da temporalidade narrativa do cinema.
2° dia – A Fotografia e o Cinema
Neste modulo abordaremos a relação entre a fotografia e o cinema, com a intenção de pensar as imagens como modalidade de duração, abrindo uma pluralidade de possibilidades para um fazer diferente. Serão analisados filmes realizados a partir da transposição de imagens fotográficas onde o fotográfico é tratado por meio do cinema, caso dos clássicos Blow Up (1966), de Michelangelo Antonioni, e Janela Indiscreta (1954), de Alfred Hitchcock e outros em que a fotografia fixa em si é o destaque, e outros compostos basicamente de imagens paradas, como o francês La Jetée e Nostalgia de Hollis Frampton.
3° dia – Cinema de Compilação
Nesta etapa, o objetivo é mapear as principais questões que envolvem o denominado “cinema de compilação oufound footage”. O cinema de compilação é essencialmente um processo de realização de filmes que tem por base a utilização de arquivos alheias a sua construção e que se apresenta em uma nova disposição.
4° dia – Cinema Abstrato
No quarto dia, serão abordadas questões fundamentais sobre as proposições artísticas formuladas pelo cinema de vanguarda da década de 1920. O objetivo principal desta proposta consiste em analisar as questões essenciais do cinema não-representativo e não-narrativo que ressaltam habilidades abstracionistas.
5° dia - Cinema Estrutural
Encerrando o curso, no quinto dia, pretende-se refletir sobre uma das tendências mais representativas formuladas pelo cinema experimental, o cinema estrutural. Em contraposição ao expressionismo abstrato, os filmes estruturais apontam para uma reorientação da sensibilidade, utilizando formas neutras, estabelece outro tipo de comunicação que subverte a função da arte de expressar emoções e a interioridade de um autor. P. Adams Sitney criou o rótulo “filme estrutural” e assim o definiu: “Um cinema de estrutura onde a forma do filme inteiro é predeterminada e simplificada, e esta forma é a impressão primeira do filme”.
Serviço
Da câmera obscura ao cinema estrutural
Professor: Solon Ribeiro
Inscrições: Até 14 de setembro de 2016
Resultado: 16 setembro de 2016
Período: 26, 27 e 28 de setembro de 2016
Horário: 14 às 18 horas.
Vagas: 30
Público-alvo: Estudantes, pessoas envolvidas com audiovisual e artes visuais.
Carga horária: 9 horas/aulas
Mais informações: 85 3105.1404

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