Foi parar na Polícia

  • Por chamar o árbitro Joanilson Scarcella de "macaco" uma professora universitária vai responde processo na Polícia.
  • A professora que a Polícia não quis identificar chamou o árbitro de "macaco" várias vezes no primeiro tempo do jogo Ceará x Juazeiro, pelo Campeonato Cearense Sub-15 hoje. A partida era realizada no estádio Franzé Morais, em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza.
  • professora que é mãe de um jogador do Juazeiro, por várias vezes gritou contra o árbitro e algumas vezes disse que ele deveria "comer banana para aprender a apitar".
  • Joanilson Scarcella, que é negro, no intervalo determinou que a professora deveria sair do estádio. Ela não cumpriu a ordem e o árbitro deu a partida por suspensa. Joanilson encaminhou-se a delegacia de Itaitinga, onde lavrou um Boletim de Ocorrência.
  • Integrante da Comissão de Arbitragem da Federação Cearense de Futebol, Hilton Alcântara, revelou a imprensa cearense que um assistente e dois jogadores do Ceará testemunharam na Delegacia acusando a professora de racista.
  • "O árbitro disse que só recomeçaria a partida em seu segundo tempo se a professora fosse retirada do estádio. Integrantes da comissão técnica do Juazeiro tentaram convencer a professora a sair, mas ela não saiu. Dai o árbitro encerrou a partida quando o placar estava zero a zero", relatou Hilton Alcântara.

Comentários

  1. Realmente lamentável tudo isso mas esqueceram de sitar NAS MATÉRIAS o quanto um ato irresponsável de acusar uma MÃE perante uma multidão sem ter total e absoluta certeza pode mexer com a vida de uma FAMÍLIA, esqueceu de mencionar também o mal que pode causar a exposição do nome de uma criança de apenas 14 anos em matérias sensacionalistas onde desde o inicio titulou minha esposa como PROFESSORA UNIVERSITÁRIA (O QUE É UMA MENTIRA) apenas para matéria ganhar notoriedade e repercutir ainda mais sendo que ela não é e nem NUNCA FOI PROFESSORA, esqueceu também de mencionar o fato de que vários pais e familiares de atletas que estavam presentes e DE AMBAS AS EQUIPES ficaram INDIGNADOS com tamanho desrespeito com uma mulher mãe de atleta que apenas torcia e apoiava a equipe do seu filho, porem sabemos que tudo isso tem apenas um responsável e a justiça tratará de dizer quem é, pois ela tarda mas não falha eu tenho fé.

    Segue abaixo minha nota sobre o caso

    No último sábado, dia 23, eu e minha esposa fomos acompanhar mais um jogo do nosso filho, atleta do time do Juazeiro sub-15, que disputava uma partida com o Ceará, no CT do Ceará, em Itaitinga. Durante a partida, eu, minha esposa e muitos outros pais estavam torcendo pelos atletas em campo, em vários momentos ela e a torcida gritaram "Marca Okuma" (Okuma é sobrenome da minha esposa e como meu filho é chamado pelos colegas e pela torcida), fazendo referência ao nosso filho. No intervalo da partida, para nossa surpresa, soubemos que o Juiz acusou os torcedores da arquibancada e mais diretamente minha mulher de ter o chamado de "Macaco", fato que não ocorreu.
    Ainda no intervalo, representantes do Ceará mandaram minha esposa se retirar do local ameaçando não dar continuidade a partida. Muito constrangida pela situação criada pelo Juiz, ela não quis se retirar afirmando que estava sendo acusada de algo que não aconteceu, mas para não prejudicar o clube do Juazeiro, deixamos a arquibancada e ficamos na lateral do campo, a partida não continuou por outros motivos, segundo o Juiz. Saímos de lá e fomos à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência acompanhados de várias pessoas que estavam no jogo e viram que nada do que foi falado aconteceu. Jamais praticamos qualquer ato parecido e somos totalmente contra qualquer tipo de racismo. A nossa família, inclusive, já está tomando as providências jurídicas cabíveis.
    Vários pais de jogadores estavam presentes e torcendo na arquibancada, nenhum deles ouviu essa palavra "macaco", eles também se disponibilizaram a prestar qualquer esclarecimento sobre o assunto, assim como os dirigentes do time do Juazeiro que estavam no mesmo local que a gente.
    Estamos tristes com toda essa situação, principalmente pela injúria e por terem envolvido o nome do nosso filho de apenas 14 anos. Este mal entendido, provocado pelo juiz, que em nenhum momento chegou a conversar com a gente, apenas acusou, será esclarecido e ele será responsabilizado por provocar esta situação.

    Marcos Magalhães.

    Fortaleza, 28 de julho de 2016

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