Museu do Amanhã

Sete jovens com projetos inovadores vão discutir propostas para um futuro sustentável e consciente no painel “O que podemos fazer pelo Meio Ambiente do Amanhã?”, na próxima sexta-feira (20), no auditório do Museu do Amanhã. O encontro é a primeira das atividades abertas ao público do evento “Viva a Mata”, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, que chega a sua 12ª edição com a proposta de promover a reflexão sobre temas ambientais, na semana em quem se comemora o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio). O Painel contará com apresentação de Serginho Groisman e, no encerramento, performance musical de Mariana Aydar. O painel também será transmitido ao vivo, por streaming, em https://www.sosma.org.br/projeto/viva-a-mata/viva-mata-2016/assista-ao-painel/
O painel “O que podemos fazer pelo Meio Ambiente do Amanhã?” inaugura a programação aberta ao público do “Viva a Mata”. O encontro reunirá jovens que desenvolvem iniciativas voltadas para o meio ambiente e atuam em áreas como produção de alimento; moda e consumo consciente; plataformas colaborativas digitais; gestão de resíduos; ecoturismo; clima e desenho das cidades, inspirando o público presente para novas atitudes. No painel, eles apresentam seus projetos e, em seguida, participam de debate. Entre os painelistas (mais informações abaixo) estão Deloan M. Perini, ganhador do Prêmio Jovem Cientista em 2015 com um projeto de hortas urbanas no Rio Grande do Sul; Marcelo Rebelo, criador do programa Praças, plataforma de gestão desses espaços; Celina Hissa, fundadora da marca de bolsas Catarina Mina, que propõe produção artesanal e sustentável; e Flávia Rêgo, presidente da Associação Peixe-boi. As inscrições para assistir ao painel podem ser feitas em https://www.sosma.org.br/projeto/viva-a-mata/viva-mata-2016/painel/
O “Viva a Mata” tem patrocínio do Bradesco Seguros, e conta com apoio da Fundação Roberto Marinho, Museu do Amanhã, Instituto de Desenvolvimento e Gestão, Museu de Arte do Rio, Instituto Odeon, Fazenda Culinária e TAM.
“Os jovens estão cada vez mais participativos e conscientes. Acredito que essa juventude é que vá apontar os caminhos para pensarmos um amanhã mais sustentável, a partir de suas experiências colaborativas, responsabilidade ambiental e novas vivências do espaço urbano. A seleção dos participantes mostra que as possibilidades de soluções e modelos são muito amplas”, destaca Georgia Pessoa, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho, que participará da abertura do painel.
“A seleção desses jovens mostra a experiência prática para a conservação do Meio Ambiente. São pessoas que se destacaram pela competência, força e energia com que se dedicam ao trabalho de preservar nosso planeta. E receber um evento como este converge totalmente com a proposta do Museu do Amanhã. Esses palestrantes oferecem respostas concretas para uma das perguntas essenciais que o Museu faz a seu público: como podemos construir, juntos, o amanhã que queremos”, diz Ricardo Piquet, presidente do Museu do Amanhã e do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social sem fins lucrativos que administra o espaço.
Viva a Mata
Entre amanhã e domingo (22), o “Viva a Mata” apresentará atividades gratuitas e abertas ao público em diversos pontos do Rio de Janeiro, com painéis de discussão e ações de mobilização e educação ambiental. É o segundo ano seguido em que a cidade é sede do evento, que combina atrações para o público geral e reuniões técnicas. Estes encontros têm a presença de pesquisadores de diversas áreas, representantes do poder público, de órgãos estaduais e municipais de Meio Ambiente e de participantes das diversas ações e projetos promovidos pela SOS Mata Atlântica.
“O Viva a Mata é um convite que fazemos para todos, desde as pessoas envolvidas diretamente em gestão ambiental até a população em geral do Rio de Janeiro, para a reflexão e a troca de experiências. Celebrar a Mata Atlântica, especialmente em um Estado que se destaca na conservação do bioma, é reconhecer a urgência de se recuperar florestas e recursos hídricos para garantir saúde e qualidade de vida nas cidades”, afirma Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.
A programação completa do “Viva a Mata” está disponível no site: www.sosma.org.br/projeto/viva-a-mata/viva-mata-2016
Serviço
Painel “O que podemos fazer pelo Meio Ambiente do Amanhã?”
20 de maio (sexta-feira), das 14h às 18h
Auditório do Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita, mediante inscrição no site:
https://www.sosma.org.br/projeto/viva-a-mata/viva-mata-2016/painel/
CONHEÇA OS PAINELISTAS:
Marcelo Rebelo, criador do projeto Praças (São Paulo) – Marcelo Rebelo é apaixonado por espaços públicos. É o Fundador da CrowdPlaces e Idealizador do “Praças”, plataforma de gestão colaborativa de praças. É urbanista graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduando em Planejamento e Gestão de Cidades pela USP Cidades. Marcelo teve experiência como servidor público e hoje dedica-se ao Empreendedorismo Social.
Deloan M. Perini, ganhador do Prêmio Jovem Cientista de 2015 (Rio Grande do Sul) – Deloan Perini é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Fronteira Sul, Brasil e é técnico em edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Atua nas áreas de projeto arquitetônico, planejamento urbano e interiores, e é analista projetista da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Habitação de Erechim, Rio Grande do Sul. Idealizador e colaborador do projeto de extensão “Projeto Piloto de Agricultura Urbana para Erechim-RS”, em 2015 alcançou o 1º Lugar no 28º Prêmio Jovem Cientista, categoria Ensino Superior, com o trabalho “Modelo de agricultura urbana como inovação no processo de abastecimento de alimentos em cidades de pequeno porte”.
Celina Hissa, fundadora da Catarina Mina e idealizadora do projeto #umaconversasincera (Ceará) – Celina Hissa é designer, mestre em comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e desenvolve pesquisas sobre modos de produção coletiva. É Diretora criativa da Catarina Mina, primeira marca com custos abertos do Brasil, e tenta, junto com muitas mãos, estabelecer #umaconversasincera, projeto lançado no início de 2015, para reflexão sobre a cadeia produtiva da moda e o consumo consciente. A iniciativa ganhou em 2015 os prêmios EcoEra, da VOGUE, e Microempreendedor, do O Povo.
Christian Engelmann, co-fundador da Reverse (Santa Catarina) – Ingressou na academia pelo curso de Direito, migrou para a Ciência da Computação. Busca aliar o amor por sua casa (o Planeta Terra), a empatia a causas e pessoas, com o poder transformador da tecnologia. Participou desde cedo de diversos movimentos estudantis, tendo passagem pela AIESEC e Movimento Choice. Atualmente empreende a Reverse, empresa que luta pela causa da sustentabilidade, estimulando pessoas engajadas que cuidem do lixo de forma responsável.
Flávia Rêgo, presidente da Associação Peixe-boi (Alagoas) – Com licenciatura em Ciências Biológicas, é condutora no turismo de observação de peixes-boi credenciada pelo ICMBio, coordenadora geral da secretaria do Conselho gestor da APA Costa dos Corais, membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de São Miguel dos Milagres (AL) e Presidente da Associação Peixe-Boi, formação no ensino educacional de jovens e adultos.
Tom Adnet, do programa Águas para o Futuro (Rio de Janeiro – Macaé) – Tom Adnet Moura, 26 anos, é formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e já participou de diversos projetos de pesquisa, com destaque para o Programa Terrantar, vivenciando expedições à Antártica e aos Andes. Tem como principais expertises técnicas o trabalho com Geotecnologias, Inventário Florestal com ênfase em Dendrologia (identificação de árvores) e Manejo de Bacias Hidrográficas. É sócio-fundador na empresa Adnet Florestal, na qual atua no desenvolvimento de projetos privados e comunitários relacionados a temática socioambiental.
Iago Hairon, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo (São Paulo) – Coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo, ativista climático e de juventude. Iago Hairon é Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, pesquisador e bandeirante. Foi conselheiro global jovem da Plant-For-The-Planet período 2013-2014, onde se destacou por sua capacidade de liderança e empreendedorismo social. É um dos participantes do Climate Leadership Corps, treinamento de líderes climáticos como Al Gore. E participou de diversas conferências internacionais entre elas: Rio+20, Fórum Latino Americano de Desenvolvimento Sustentável e da 19ª, 20ª e 21ª COP sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC).
Sobre a SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG brasileira que atua há 30 anos na proteção dessa que é a floresta mais ameaçada do país. A instituição monitora o desmatamento, a qualidade da água e realiza a restauração da Mata Atlântica – já plantou mais de 36 milhões de mudas nativas. Também trabalha pela proteção do mar e da costa, com políticas públicas e melhorias das leis ambientais, educação ambiental, faz campanhas sobre o meio ambiente, apoia reservas e unidades de conservação. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br.Para mapas interativos e gráficos sobre as áreas remanescentes de Mata Atlântica no país, acesse: http://aquitemmata.org.br
Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é um museu de ciências dedicado a explorar possibilidades de construção do futuro, a partir das diretrizes de sustentabilidade e convivência. Seu percurso narrativo é norteado por cinco perguntas – “De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?” – e se desdobra em experiências imersivas, ambientes audiovisuais e instalações interativas. O público é convidado a se engajar em uma reflexão sobre a era do Antropoceno, quando o homem se tornou uma força planetária capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Máster. O projeto conta ainda com a BG Brasil como mantenedora e o apoio do Governo do Estado, por meio de sua Secretaria do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) é responsável pela gestão do museu. Mais informações, acesse: http://www.museudoamanha.org.br/

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