Fala Tasso

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse nesta tarde, na Casa da Indústria, em Fortaleza, que a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff não está afastada:
"Principalmente diante desses acontecimentos que estão aparecendo da Operação Lava Jato, extra-Lava Jato todos os dias".
Tasso está puxando a manifestação 'Fora Dilma-Somos Moro', no próximo domingo (13), às três da tarde, no Aterro da Praia de Iracema.
"O Brasil está vivendo uma crise econômica, político, social, moral, de segurança, de saúde. Não é possível. Tem a população vir pacificamente. Repito essa palavra várias vezes. Pacificamente com as famílias. Vir as ruas de todos o Brasil para demonstrar que não aguenta mais isso. Que tem que ter um basta. E nós todos homens públicos temos a obrigação de encontrar a saída para essa crise que a gente está vivendo", afirmou.
Perguntado se não temia confronto com os pró-Dilma no domingo, Tasso afirmou "que este público que vai vir no Fora Dilma é formado de famílias, que sem nenhuma agressividade, apenas cansadas de tantas crises, tantos problemas, tanta corrupção, dizendo de uma maneira muito pacífica: basta. Chega. É isso que está acontecendo. Não vai haver nenhum tipo de confronto. E não acredito que nenhum tipo mais violento ouse quebrar essa manifestação que é do Brasil, dos brasileiros e das famílias brasileiras".
A reunião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com senadores da base aliada foi comentada por Tasso: 
"Essa proposta tirada nessa reunião de tornar Lula ministro é como o senador Jader Barbalho, do Pará, disse é uma mistura de burrice com doidice. Não acredito que a insensatez tenha chegado a esse ponto".
Sobre a reunião do PSDB com o PMDB, Tasso revelou que:
"Decidimos que vamos marchar juntos. Unir as principais lideranças do PSDB, que é o principal partido de Oposição com o PMDB, que é o maior partido de Situação, no sentido da gente encontrar uma saída para essa crise. Brasil não pode ficar paralisado. E pior despencando e o parlamento de braços cruzados. Nosso papel agora é de encontrar uma saída. E daí a necessidade dos dois maiores partidos de Oposição e Situação conversar e marchar juntos pela solução dessa crise".
Perguntado se a solução seria o impeachment, o senador cearense afirmou que o impeachment "não é fácil. Foi a nossa primeira reunião com o PMDB. Vários cenários foram estudados. Precisamos trazer mais forças políticas para este grupo, para de uma maneira sensata, equilibrada chegar a uma solução".

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