No CCBNB em fevereiro
Neste mês, o Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil (Rua Conde d’Eu, 560 - Centro) reservou intensa programação teatral, incluindo grupos e peças de vários gêneros. Todas as apresentações são gratuitas, com ingressos distribuídos uma hora antes do início de cada espetáculo.
Na próxima quinta-feira (11), às 19h30, o público poderá conferir "Por um Fio", comédia romântica que discute tabus sobre a sexualidade e relacionamentos. A peça, da Trupe dos Pensantes, conta a história de Júnior e Ana, um jovem casal que discute as suturas do casamento. A cada novo segredo revelado, mais sensível vai ficando a relação.
Outros dois espetáculos serão encenados no teatro do Centro Cultural Banco do Nordeste: "O Jardineiro”, dia 25, e “O Auto do Rei Leal”, nos dias 19, 20 e 27, respectivamente pelos grupos Caravana Tragos e Coletivo Rei Leal. Esse último também se apresentará nos pátios do Cuca na Barra do Ceará e no Jangurussu, dentro do programa Arte Retirante. Este mesmo programa traz ainda o coletivo Paralelo com a peça “Pedro, que horas são?”, em Guaiúba, Redenção e Itapipoca.
Também haverá apresentação de teatro infantil, nos dias 13, 20 e 27 de fevereiro, com o musical “Zeca, o Urubu Vegetariano”, encenado pela Palmas Produções Artísticas. A peça narra a história de Zeca, um urubuzinho que escolhe comer hortaliças, frutas e legumes, em vez de ser carnívoro.
O grupo Trupe dos Pensantes encenará outras duas peças no Centro Cultural Banco do Nordeste: Rosas Pálidas, no dia 12, e Capitães do Asfalto, no dia 13.
Confira a programação completa de teatro:
Por um Fio
Trupe dos Pensantes
Dia 11, 19h30
Ana e Júnior se conheceram ainda na adolescência, e desde então vivem um hilário relacionamento amoroso, através de idas e voltas. O casal enfrenta, além de diferenças entre suas famílias, diferenças conjugais. Afinal toda verdadeira e boa história de amor tem seus altos e baixos, e a de Ana e Júnior passa no período em que o Brasil viveu o tão famoso “Milagre brasileiro”. Em meio a tantas brigas, amor, sexo e enfrentamentos, esse casal quer ainda saber qual a sua opinião para o fim da história deles. Classificação: 16 anos. 50 minutos.
Rosas Pálidas
Trupe dos Pensantes
Dia 12, 19h30
A encenação é uma livre adaptação do conto “Uma branca sombra pálida”, de Lygia Fagundes Telles, que traz a relação de duas moças, Gina e Oriana. O espetáculo constrói uma metáfora onde a sociedade é representada pela personagem da mãe de Gina, que, com seu preconceito, preferiu ver a filha morta a ser feliz com outra mulher. A encenação traz a delicadeza, a sensualidade e outros toques do feminino. Classificação: 14 anos. 40 minutos.
Capitães do Asfalto
Trupe dos Pensantes
Dia 13, 19h30
A partir da obra “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, a encenação é fruto de um processo colaborativo entre atores e músicos, carregado por um lado místico entre catarses e epifanias. “Capitães do Asfalto” é o título dessa adaptação. Os personagens são crianças com passados cruéis, sem mãe, sem pai, sem família. Marginalizados, procuram nos roubos meios para sobreviver. Meninos homens que apesar da baixa estatura lutam contra a pobreza e lutam pela liberdade. Classificação: 12 anos. 60 min.
Pedro, que Horas São?
Coletivo Paralelo
Dia 13, 19h30
Local: Centro de Educação, Arte e Cultura Portal da Serra, Rua Rodolfo Teófilo, 2, Centro, Guaiúba.
Dia 17, 18h30
Local: Unilab, Campus da Liberdade, Avenida da Abolição, 3, Centro, Redenção.
Dia 23, 15h30
Local: Lona da Maria, Circo Escola de Itapipoca, Rua Moésio Loiola, 212, Cacimbas, Itapipoca.
Pedro é um jovem rapaz que desenvolveu uma curiosa doença, uma estranha disfunção com o tempo. Confronta-se consigo mesmo a todo momento, tenta adequar-se ao mundo que o concebeu, mas nada parece funcionar, até que se aproxima a hora em que Pedro terá que tomar a decisão mais difícil de sua vida.Direção: Diego Mesquita. Elenco: Igor Cândido, Neto Holanda, Marcos Venícius Gomes. Classificação: livre. 50min.
Zeca, o Urubu Vegetariano - Musical
Palmas Produções Artísticas
Dias 13, 20 e 27, aos sábados, 15 horas.
A peça narra a história de Zeca, um urubuzinho que escolhe comer hortaliças, frutas e legumes, em vez de ser carnívoro. Sua mãe, D.Carnícia, ao se deparar com esta situação leva Zeca ao Doutor Pelanca para saber o que tem de errado, porém Zeca foge e se encontra com duas crianças que têm o desejo de aprender a voar. Texto: Ivana Andrés. Classificação: livre. 60 minutos.
O Auto do Rei Leal
Coletivo Rei Leal
Dias 19, 20 e 27, 19h30
Cansado de suas obrigações, o cego Rei Leal decide dividir seu reino com as três filhas. Cinicamente as duas mais velhas, Goneril e Zuleide, derretem-se em elogios e são retribuídas com várias propriedades espalhadas pelo Ceará e pelo mundo. Cordélia, sua filha predileta e que ama verdadeiramente o pai, recusa-se a imitar a hipocrisia das irmãs e critica a forma com que seu pai divide o legado, e por este ato é deserdada. Sem propriedades, a mendigar, Leal segue um caminho errante. A partir daí, desenrolam-se situações cômicas e trágicas, com ingredientes regionais. Texto: José Mapurunga, a partir da obra de William Shakespeare. Direção: Alcântara Costa. Classificação: 12 anos. 55min.
O Jardineiro
Caravana Tragos
Dia 25, 19h30
O jardineiro, aquele que propaga sementes. Produz, transplanta e desloca mudas. É aquele que também poda. Inspirado nos contos do escritor Rubem Alves, o espetáculo propõe refletir sobre questões do viver, habitar, interferir e transformar o outro e o espaço. O jardineiro como metáfora do homem e o jardim como a do seu espaço de habitação e interferência. Direção: William Axel. Classificação livre. 40min.
O Auto do Rei Leal
Coletivo Rei Leal
Dia 26, 18h30
Local: Pátio do CUCA Jangurussu, Avenida Castelo Castro com Avenida Contorno Leste, Jangurussu, Fortaleza.
Cansado de suas obrigações, o cego Rei Leal decide dividir seu reino com as três filhas. Cinicamente as duas mais velhas, Goneril e Zuleide, derretem-se em elogios e são retribuídas com várias propriedades espalhadas pelo Ceará e pelo mundo. Cordélia, sua filha predileta e que ama verdadeiramente o pai, recusa-se a imitar a hipocrisia das irmãs e critica a forma com que seu pai divide o legado, e por este ato é deserdada. Sem propriedades, a mendigar, Leal segue um caminho errante. A partir daí, desenrolam-se situações cômicas e trágicas, com ingredientes regionais. Texto: José Mapurunga, a partir da obra de William Shakespeare. Direção: Alcântara Costa. Classificação: 12 anos. 55 minutos.
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