Mudanças Climáticas

  • Qual o papel das cidades no enfrentamento das alterações do clima?
  • Como colocar em prática ações que permitam ao Brasil estar alinhado às indicações do Acordo de Paris?
  • Essas são algumas das discussões da II Jornada sobre Cidades e Mudanças Climáticas, que acontece amanhã e quinta-feira, no Centro de Eventos do Ceará.
  • O evento é promovido pelo ICLEI, principal associação mundial de governos locais dedicados ao desenvolvimento sustentável, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza e Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
  • Esse é o primeiro encontro nacional após a 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, quando foi firmado o Acordo de Paris que estabelece diretrizes e metas para que os países reduzam suas emissões de gases de efeito estufa para manter a temperatura média da Terra abaixo de 2ºC em relação à era industrial, com esforços para limitar a 1,5ºC no máximo. 
  • A Jornada pretende, a partir do que foi definido, discutir como as cidades podem contribuir para minimizar o impacto das mudanças climáticas na vida das pessoas, incorporando práticas adequadas no desenvolvimento urbano do país.
  • “Essa discussão assume uma importância ainda maior porque este ano teremos eleições municipais em todo o Brasil e o tema mudanças climáticas não pode ficarde fora da campanha, dos debates e das plataformas dos candidatos”, afirma Pedro Roberto Jacobi, presidente do Secretariado para América do Sul do ICLEI.
  • Dentre os temas que serão debatidos estão o panorama pós COP21, compromisso das cidades com a sustentabilidade, financiamento climático, planejamento e adaptação às mudanças climáticas.
  • Nesse último, será feita uma abordagem sobre utilização da Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE).
  • Nessa estratégia, aproveitam-se os serviços prestados pelos ambientes naturais equilibrados (como produção de água e proteção do solo) para auxiliar a sociedade na adaptação aos efeitos das alterações do clima.
  • “Temos percebido que o meio ambiente equilibrado é grande aliado para reduzir o impacto, por exemplo, das inundações e de estiagens que tem sido cada vez mais frequentes e intensas”, explica Guilherme Karam, coordenador de estratégias de conservação da Fundação Grupo Boticário e palestrante sobre o tema no evento. Karam também participou de discussões sobre o tema na COP21.
  • A II Jornada sobre Cidades e Mudanças Climáticas contará ainda com a participação de prefeitos de diversas regiões brasileiras, além de representantes de governos estaduais, do governo federal e de cidades de outros países da América do Sul.
  • Também estão previstos representantes de instituições como Avina, BID, Future Cities Catapult, CEBDS, Fundação Konrad Adenauer, GIZ, ITDP, MercoCiudades, ONU Habitat, SOS Mata Atlântica, WRI e WWF.
  • Serviço
  • II Jornada sobre Cidades e Mudanças Climáticas
  • Data: 24 e 25 de fevereiro
  • Local: Centro de Eventos do Ceará - Avenida Washington Soares, 999 - Edson Queiroz, Fortaleza.
  • Programação preparatória:PROGRAMAÇÃO
  • Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2016
  • 14ª Reunião Regional do Fórum das Capitais Brasileiras - CB27
  • 9:00 - 09:45Abertura
    09:45 - 10:00Foto Oficial
    10:00 - 10:30Os Resultados da COP21
    10:30 - 11:00A Importância da COP21 para as Entidades Governamentais
    11:00 - 11:15Coffe Break
    11:15 - 13:00MESA REDONDA: A COP21 e as Entidades Não-Governamentais
    13:00 - 14:00Almoço
    14:00 - 14:30Projetos Sustentáveis da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Fortaleza
    14:30 - 15:00Apresentação dos Projetos Sustentáveis da Prefeitura de Belo Horizonte
    15:00 - 15:30Apresentação dos Projetos Sustentáveis da Prefeitura do Rio de Janeiro
    15:30 - 18:30Apresentação dos Casos de Sucesso das Capitais Brasileiras da Região Nordeste
    18:30Leitura da Carta Fortaleza pela Sustentabilidade
    19:00Coquetel do CB27
  • Sobre a Fundação Grupo Boticário: a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador de O Boticário, Miguel Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras instituições e disseminação de conhecimento. Desde a sua criação, a Fundação Grupo Boticário já apoiou 1.457 projetos de 488 instituições em todo o Brasil. A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país. Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o Oásis. Nainternet: www.fundacaogrupoboticario.org.br, www.twitter.com/fund_boticario e www.facebook.com/fundacaogrupoboticario.

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