Fala Cid Gomes

  • O ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Sobral, ex-deputado estadual e ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PDT) saiu em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolto em denúncias na Operação Lava Jato.
  • Cid disse, ontem na inauguração da Escola de Tempo Integral Mazé Ferreira Gomes, no bairro Presidente Vargas, em Fortaleza, que essas denúncias partem de um movimento de ultra direita, que tem por objetivo negar o que aconteceu no Brasil nos últimos anos.
  • "Em relação ao Lula, nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar. Lula cometeu erros ao longo da vida pública, mas certamente esses erros são insignificantes perto do bem que ele fez ao Brasil. Ele que é o grande responsável por essa mudança que o Brasil está vivendo hoje, que é uma mudança positiva", afirmou.
  • Na avaliação dele, a direita brasileira não se conforma com isso e vai querer destruir a imagem do Lula.
  • "Acho que a história, o tempo vai se encarregar de dar ao Lula a posição de destaque, de relevo, que ele verdadeiramente tem", disse Cid.
  • Quase um ano após sair do Ministério da Educação, em decorrência de embate com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem acusou de "achador", Cid também falou sobre o projeto Pátria Educadora, apontado como carro-chefe da segunda gestão da presidente Dilma.
  • Evitou fazer críticas ao programa, que acabou sendo alvo de cortes por conta da crise econômica, e contemporizou colocando a culpa em "um conjunto de fatores históricos" que fragilizaram Dilma junto à população.
  • "Eu nunca acreditei em milagres. Eu nunca acreditei em salvadores de pátria. Eu nunca acreditei que as grandes, verdadeiras e boas mudanças aconteçam do dia para a noite. Eu acredito na presidenta Dilma. Ela passa por um mal momento. Um conjunto de fatores históricos a levaram a uma situação de fragilidade junto à população. E, nessas horas, os políticos profissionais, os maus políticos, infelizmente tendem a ser maioria no Brasil, se aproveitam para achacar".
  • Cid reafirmou não acreditar na saída de Eduardo Cunha por iniciativa da Câmara Federal, mas sim por meio da Justiça.
  • E disse considerar Cunha um zumbi, um morto vivo. "Eu nunca acreditei que a saída dele se desse por um processo de auto crítica da Câmara dos Deputados. Ele representa muito bem a grande maioria dos deputados que compõem hoje a Câmara Federal. Uma parte ele financiou; ele deu dinheiro para campanhas. E a outra parte é igual a ele e teme que se ele cai, o seguinte possa ser o próprio", pontuou.
  • "Eu acredito na política brasileira. Tenho dito que a instituições elas estão cada vez mais ganhando autonomia, mais força, cumprindo verdadeiramente seu papel. E eu me refiro aqui à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União e acho que a hora dele chegará. Eu o considero um zumbi, um morto vivo. Está lá na Câmara Federal sustentado por uma corja que é igual a ele, mas acredito que a justiça brasileira, que o Judiciário brasileiro fará justiça e o retirará desse que é o segundo mais importante posto da República".

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