'Maior pesadelo de saúde pública'

O secretário de Saúde do Ceará, Henrique Javi, concedeu entrevista exclusiva para AFN, onde fala de dengue, zika, microcefalia e Sistema Único de Saúde. Confira:

AFN - Qual o objetivo da Caravana do Ministério da Saúde no Ceará?
Henrique Javi - É de aproximar mais da população a prevenção contra o mosquito causador da dengue e zika. A caravana é para que o cidadão se conscientize da importância do combate ao mosquito. A caravana envolveu empresas, órgãos públicos e Exercito.
AFN - Qual a participação do Exército?
Javi - No Ceará com um todo estamos mobilizando 18 mil agentes comunitários de saúde, mais de seis mil agentes de endemias, do Exército foi mobilizado um verdadeiro Exército. Só em Fortaleza são 600 homens para Região Metropolitana. É uma ação muito efetiva, porém o maior número que nós queremos agregar é que os oito milhões de cidadãos do Ceará, de todas as idades possam participar desse combate.
AFN - Os casos de microcefalia estão sendo monitorados no Ceará?
Javi - O que está acontecendo de fato é um fenômeno muito novo. Na literatura médica mundial nós não temos relatos dessa situação na proporção atual. A microcefalia não é uma coisa nova. É um diagnóstico que é corriqueiro. Porém o aumento abrupto de casos com o zika vírus leva a sugestão de que tem alguma relação. Independente de qualquer coisa a suspeita do mosquito que possa levar essa doença endêmica, essa sequela irreversível é que faz a gente tem essa postura. Só para o leitor ter uma ideia pode ser o maior pesadelo de saúde pública já vivido. Hoje a gente foca muito na questão da criança, do atraso neurológico desse bebê, mas há casos em adultos com sequelas neurológica importantes também. São relatos, principalmente, pelo Estado da Bahia. É uma doença progressiva, onde você vai perdendo a mobilidade dos membros e vai chegando a atingir o aparelho respiratório e ai levando a tratamentos caros, de terapias complicadas.




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