Ciro se oferece a ajudar uma família de refugiados

Esta é a melhor tradição do povo cearense !!!! Pobres que somos , nunca deixamos de ser solidários à causa dos que sofrem mais do que nós! Eu sou voluntário para ajudar pessoalmente uma das famílias !
Roberto Cláudio adicionou 2 novas fotos.
a morte durante a viagem da Turquia para a Grécia se transformou em um símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio.
Às vezes, muita gente quer canalizar algum tipo de solidariedade em situações como essa, para além da indignação pessoal, e se sente de mãos atadas em virtude de não existirem caminhos práticos para se prestar alguma ajuda concreta.
Entretanto, foi tão forte e chocante a imagem, que muitos de nós refletimos sobre o nosso papel de pessoas públicas para além das nossas fronteiras de atuação. A omissão certamente não é a mais ética e humanística resposta em situações dessa gravidade.
Compartilhando esse mesmo sentimento com outras pessoas que fazem o dia a dia de nossa cidade, surgiu a ideia de reunir ontem, dia 8, algumas instituições que exercem um papel historicamente humanitário em nossa cidade, representantes da sociedade civil e do setor produtivo, igrejas, imprensa, associações comunitárias, Exército Brasileiro, Cruz Vermelha, e muitos outros, para discutirmos uma forma simples e concreta de nos solidarizarmos.
Assim, resolvemos colocar nossa cidade, de forma suprainstitucional, à disposição para acolhermos até 50 famílias refugiadas, utilizando a rede de parceiros e instituições privadas e do terceiro setor, sem a presunção de resolvermos o problema global dos refugiados de guerra. Entretanto, de forma prática e humilde, enviarmos uma mensagem de união da cidade em torno de uma causa humanitária de impacto global. Sem, é claro, abrirmos mão, cada um de nós, de nossos compromissos institucionais com a nossa cidade.
Por se tratar também de uma questão nacional, elaboramos uma carta expondo esta intenção da cidade, que será encaminhada em forma de consulta ao Ministro da Justiça para que, se houver viabilidade, os trâmites necessários sejam cumpridos e possamos efetivamente nos organizar e elaborar um plano de acolhimento desses refugiados.
Com esta atitude, vamos enviar uma mensagem simbólica e ao mesmo tempo concreta. Simbólica porque estaremos muito longe de resolver o problema de milhares de refugiados, mas concreta porque se salvarmos a vida de 1 única pessoa que seja, já valerá a pena.
Quem sabe se esse nosso esforço não possa ser contaminante, que possa ganhar eco em outras cidades, em outros estados e que surja uma rede de acolhimento, solidariedade e amor, coisas simples e que parecem “lugar comum”, mas que a vida moderna tem tentado afastar de nós.

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