Greve

O Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce) realiza Assembleia Geral, HOJE (15), quando os técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará (UFC) aprovarão a deflagração da GREVE da categoria. A mobilização é nacional e a negociação junto ao governo está sendo buscada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil.

Ao todo, 63 universidades e institutos federais já estão paralisadas com a greve dos técnico-administrativos.
No Ceará, os técnico-administrativos da UFC entram em greve efetivamente a partir do próximo dia 18 de junho, após decorridas 72 horas da decisão de deflagração da greve na próxima segunda-feira (15/06). Na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção-CE, a greve já é uma realidade, tendo sido iniciada no último dia 1º de junho.
Na Unilab, são 280 técnico-administrativos. Na UFC, a categoria soma cerca de 3.600 servidores.
Nas universidades federais de todo o país, os trabalhadores se manifestam pela reposição de salarial de 27,3%, considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; por concurso público via Regime Jurídico Único; pela revogação da Lei que cria a EBSERH para gerir os Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino; pela construção/ampliação de creches nas Instituições Federais de Ensino, atendendo a demanda da comunidade acadêmica; por turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; pela efetivação do Plano Nacional de Capacitação lançado em 2013; pelo reposicionamento dos aposentados e pensionistas; e por uma política de combate efetivo ao assédio moral nas Instituições Federais de Ensino.
A luta é também por democracia no país, incluindo a universidade pública. No Ceará, os servidores querem a revogação da proporção (70/15/15) definida pelo Conselho Universitário da UFC, no último dia 8 de maio, tendo em vista a próxima eleição para Reitor da instituição dia 18 de junho. Neste modelo, os professores têm 70% do poder de decisão na eleição de Reitores da universidade, enquanto os técnico-administrativos e alunos participam simbolicamente, com seus votos valendo apenas 15%, cada, na apuração.

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