Fala Ciro Gomes
- Ciro Gomes disse:
- "Na relação com o PMDB o governo da presidente Dilma Rousseff paga um preço impagável e não recebe a mercadoria. Esse é o pior dos mundos. Quer dizer, deslustra a própria autoridade central da presidente da República entregando uma tarefa inerente à sua liderança, que é a liderança política, e não entrega de volta nada. A não ser mais chantagem e mais pretexto para denúncia ladroeira, de corrupção, de roubalheira. Fica assim: a Dilma, que é séria, respondendo picaretagem de uma turma que não é a dela".
- "A Dilma precisa mudar de rumo ou corre o risco de não concluir o mandato. Eles estão errando cem por cento. Erram na política. Erram na interlocução. Erram na escolha dos valores simbólicos. E tem um ambiente que não é propriamente neutro para examinar isso. Ao contrário, a grande mídia dita nacional, que é a mídia de São Paulo e com uma fração do Rio, que pertencem a cinco famílias e a uma igreja, cuida de hipertrofiar esses erros que são tremendos, inexplicáveis".
- "Do jeito que está o rumo, vai é piorar".
- "O Tribunal de Contas da União não julga contas de presidente da República desde, sei lá, Nilo Peçanha, e está julgando contas de um ano posterior da Dilma. Isso é que nem linchamento. Quando aquela turba parte para linchar uma pessoa, ninguém está pensando na pedaceira de corpo no chão. Cada um quer dar só um peteleco".
- "O grande clima é esse: é a desconstrução da legitimidade. Essa é a grande questão. Quando se escalou o golpe contra o Lula, nós não caímos - naquela época eu estava ali ajudando - porque havia sólidos os nexos de legitimação assentados no meio do povo. Na hora que precisou, nós saímos do Palácio e fomos para rua e encontramos o povo".
- "Nós usamos os partidos como uma ferramenta de servir a população. Na medida em que, eventualmente, o partido traia o interesse da população - como já aconteceu algumas vezes - a gente prefere ficar com o compromisso com a população. Nesse instante, nós estamos preocupados com algumas notícias de coisas erradas acontecendo na direção nacional do nosso partido. Mas não tem nenhuma decisão sobre mudar".
- "O PDT é um partido de amigos de muitos anos. O governador Brizola, de quem eu tive a honra e o privilégio de ser colega, me apoiou para presidente da República; todas as nossas eleições aqui foram em aliança com o PDT. O meu vice-governador, na época que eu escolhi, era do PDT, e eu tenho uma afinidade antiga com os companheiros, Agora, sobre mudança de partido, eu nesse momento estou retirado, cuidando da Transnordestina".
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