Fala Ciro Gomes

  1. Ciro Gomes disse:
  2. "Na relação com o PMDB o governo da presidente Dilma Rousseff paga um preço impagável e não recebe a mercadoria. Esse é o pior dos mundos. Quer dizer, deslustra a própria autoridade central da presidente da República entregando uma tarefa inerente à sua liderança, que é a liderança política, e não entrega de volta nada. A não ser mais chantagem e mais pretexto para denúncia ladroeira, de corrupção, de roubalheira. Fica assim: a Dilma, que é séria, respondendo picaretagem de uma turma que não é a dela".
  3. "A Dilma precisa mudar de rumo ou corre o risco de não concluir o mandato. Eles estão errando cem por cento. Erram na política. Erram na interlocução. Erram na escolha dos valores simbólicos. E tem um ambiente que não é propriamente neutro para examinar isso. Ao contrário, a grande mídia dita nacional, que é a mídia de São Paulo e com uma fração do Rio, que pertencem a cinco famílias e a uma igreja, cuida de hipertrofiar esses erros que são tremendos, inexplicáveis".
  4. "Do jeito que está o rumo, vai é piorar".
  5. "O Tribunal de Contas da União não julga contas de presidente da República desde, sei lá, Nilo Peçanha, e está julgando contas de um ano posterior da Dilma. Isso é que nem linchamento. Quando aquela turba parte para linchar uma pessoa, ninguém está pensando na pedaceira de corpo no chão. Cada um quer dar só um peteleco". 
  6. "O grande clima é esse: é a desconstrução da legitimidade. Essa é a grande questão. Quando se escalou o golpe contra o Lula, nós não caímos - naquela época eu estava ali ajudando - porque havia sólidos os nexos de legitimação assentados no meio do povo. Na hora que precisou, nós saímos do Palácio e fomos para rua e encontramos o povo".
  7. "Nós usamos os partidos como uma ferramenta de servir a população. Na medida em que, eventualmente, o partido traia o interesse da população - como já aconteceu algumas vezes - a gente prefere ficar com o compromisso com a população. Nesse instante, nós estamos preocupados com algumas notícias de coisas erradas acontecendo na direção nacional do nosso partido. Mas não tem nenhuma decisão sobre mudar".
  8. "O PDT é um partido de amigos de muitos anos. O governador Brizola, de quem eu tive a honra e o privilégio de ser colega, me apoiou para presidente da República; todas as nossas eleições aqui foram em aliança com o PDT. O meu vice-governador, na época que eu escolhi, era do PDT, e eu tenho uma afinidade antiga com os companheiros, Agora, sobre mudança de partido, eu nesse momento estou retirado, cuidando da Transnordestina".

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