Circo

O segundo encontro da série “Diálogos Circenses” pela Associação dos Proprietários, Artistas e Escolas de Circo do Ceará (Apaece), amanhã, das 14 às 17 horas, no Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde d’Eu, 560 – Centro), traz como tema “A Memória do Circo no Ceará em Fotografias e Documentos”. Os relatos e documentações nessa perspectiva motivam as lembranças de quatro novos convidados: a grande dama do circo cearense, Uiara Santana; Carlos Mariano de Souza, o palhaço Motoka, também fundador da APAECE; ao lado dos depoimentos da fundadora do Circo Escola em Fortaleza, Lucia Do Palhinha, e da consagrada artista de circo Maria de Lourdes dos Santos. Os mediadores da rodada são o poeta, jornalista, folclorista e teatrólogo Oswald Barroso, e o ator e jornalista Danilo Castro, que no registro do evento contam com as pesquisadoras Ângela Soares e Myreika Falcão, como relatoras das conversações.
No intuito de trazer à tona e documentar a memória social do Circo no Estado, os Diálogos Circenses iniciaram no último dia 13 de maio e prosseguem até 03 de junho em mais três quartas-feiras consecutivas, numa promoção do Governo Federal, através do Fundo de Direito Difuso, via Ministério da Justiça, que integra o projeto Circo, Memória e Identidade. A ação atual dá continuidade ao projeto, que desde 2010 uniu pesquisas à catalogação de fotografias da história circense no Ceará, compondo com as imagens do arquivo desses artistas e proprietários de lonas, um rico e vasto material. O acervo já ganhou exposição em Fortaleza no ano de 2012, que pela sua importância se tornou itinerante, e no início de 2015 propiciou o lançamento do catálogo Circo, Memória e Identidade, reunindo as representativas imagens dessa mostra, acompanhadas por artigos de especialistas.
Assim, os quatro encontros sequenciais dos “Diálogos Circenses” colocam no centro das atenções esse grande resgate imaterial das recordações, narrativas, causos, desejos e sonhos de importantes agentes de diversas idades, ocupações e lugares. Como lembra o produtor e articulador cultural Leandro Guimarães, coordenador dessa iniciativa junto à entidade que reúne a classe, a promoção da história circense no Ceará se revela ainda como uma vital motivação às famílias e novas gerações circenses para manterem vivas tradições e para poderem significar renovações. Com bases na respeitável experiência de acrobatas, atores, malabaristas, palhaços, donos de circos e de lonas, que promoveram e mantém a trajetória dessa antiga manifestação artística.
Para colher mais sobre “A Memória do Circo no Ceará em Fotografias e Documentos” nesse dia 20 de maio,quatro notáveis exemplos propagam seus conhecimentos. Uiara Santana, acrobata e atriz de teatro, nascida no circo da família onde atuou desde os quatro anos de idade, e hoje, na faixa dos 70 anos, permanece na formação de talentos e resgate da dramaturgia com sua Trupe Uiara Teatral Circense. A conversa também dá voz e imagens aos casos de Carlos Mariano, criador do palhaço Motoka. Envolvido desde criança com circo, é humorista e já foi presidente da Apaece. Participou de vários programas de televisão e hoje está à frente de seu próprio circo. 
As lembranças e contribuições documentais contam também com Lucia do Palhinha, que junto de Lauro Gomes de Oliveira deu início a uma família de artistas de circo, com filhos e netos que são mágicos, palhaços, contorcionistas, entre outras ocupações. O casal também fundou o Circo Escola, experiência em formação circense de grande relevância na capital cearense. Da mesma forma, Maria de Lourdes dos Santos, casou com “Chicola” e formou uma família toda circense, disseminando uma das mais antigas manifestações artísticas para futuras gerações.
Serviço:
DIÁLOGOS CIRCENSES #2 - Tema: “A Memória do Circo no Ceará em Fotografias e Documentos”
Data: 20/05
Horário: das 14h às 17h
Local:Centro Cultural Banco do Nordeste (Rua Conde d’Eu, 560 – Centro).
Mais informações: (85)3081.2757
Grátis

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