Estácio em 2014

A Estácio encerrou 2014 com uma base total de 437 mil alunos de graduação e pós-graduação, 38,5% acima do registrado em 2013, dos quais 301,7 mil matriculados nos cursos presenciais e 83,0 mil nos cursos de ensino a distância (EAD), além dos 52,7 mil alunos vindos de aquisições concluídas nos últimos 12 meses. Desconsiderando as aquisições realizadas em 2013, a base de alunos cresceu 21,9% organicamente em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ao final de 2014, a base de alunos de graduação presencial da Estácio totalizava 290,2 mil alunos, 21,2% a mais do que o mesmo período do ano anterior. No EAD, a base de alunos de graduação cresceu 68,0% sobre o mesmo período do ano anterior para um total de 93,2 mil alunos. Vale destacar o crescimento da pós-graduação em 2014, que atingiu a marca histórica de 43,8 mil alunos em dezembro, um aumento de 111% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida atingiu R$ 2.404,5 milhões em 2014, um aumento de 38,9% em relação a 2013, em função do crescimento de 38,5% na base de alunos e da evolução positiva do ticket médio no período.
EBITDA aumentou 66%
Em 2014, o EBITDA totalizou R$ 532,6 milhões, 66,3% maior do que o apresentado em 2013, com uma margem EBITDA de 22,2%, para um ganho de margem de 3,7 pontos percentuais frente ao ano anterior, em função, sobretudo, da melhor gestão de custos e despesas e do crescimento de mais de 38% da receita líquida.
O lucro líquido da Estácio foi de R$ 425,6 milhões em 2014, um aumento de 73,9% sobre o exercício de 2013, em função do aumento na receita líquida e do ganho de eficiência nas linhas de custo e despesa.
O fluxo de caixa operacional foi positivo em R$ 233,6 milhões em 2014, uma evolução de R$ 166,6 milhões em relação a 2013. Ao final de 2014, o caixa e disponibilidades totalizavam R$ 715,1 milhões. Com um endividamento bruto de R$ 668,2 milhões ao final de 2014, R$ 589,2 milhões correspondem basicamente às emissões de debêntures da companhia (1ª série de R$ 200,0 milhões e 2ª série de R$ 300 milhões). Dessa forma, o caixa líquido da Estácio encerrou o ano em R$ 46,9 milhões.
Na frente de expansão, a Estácio concluiu, após autorização do CADE e aprovação na Assembleia de Acionistas, a maior aquisição da sua história: a UniSEB, centro universitário localizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com uma representativa rede de polos EAD em todo Brasil. A operação oferece ótimas perspectivas para a expansão do segmento de ensino a distância.
Em 2014, a Estácio ampliou ainda mais a sua operação nas regiões Norte e Nordeste com as aquisições da IESAM, em Belém, da Literatus, em Manaus, e da CEUT, em Teresina. Destacamos também o lançamento de duas novas unidades (greenfields): Venda Nova, em Belo Horizonte, e Bueno, em Goiânia. Estas novas unidades vão contribuir para alavancar a nossa operação nessas cidades.
No início de 2015, mais dois centros universitários foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação e estão em tramitação final para começar a operar em breve com as prerrogativas de autonomia que permitirão aumento de vagas e criação de novos cursos e endereços. São o Centro Universitário Estácio da Amazônia, em Boa Vista (aprovado com visita in loco nota 5 – escala de 1 a 5); e o Centro Universitário Estácio de Juiz de Fora (aprovado com visita in loco nota 4 – escala de 1 a 5).
FIES
Para o presidente da Estácio, Rogério Melzi, o FIES sempre foi visto pela empresa como um programa feito pelo governo para a sociedade, e não para as instituições de ensino, que têm a função de apenas prestar o serviço educacional, quando escolhidas pelo aluno. “Embora acreditemos que o FIES seja um daqueles poucos programas que tem a capacidade de mudar para o bem os caminhos do Brasil, sempre tivemos um comportamento mais cuidadoso. Vamos, de modo gradual e responsável, reduzir a exposição que temos ao FIES, pois ficou claro que uma aposta excessiva no programa pode gerar consequências indesejáveis para a companhia. Nesse cenário, entendemos que as restrições de volume (quantidade) que o MEC vem impondo para o programa vão nos permitir ajustar, naturalmente e sem criar nenhuma desvantagem competitiva, a nossa exposição ao programa. Ao mesmo tempo, pretendemos participar ativamente das discussões em torno que está sendo chamado `FIES 2.0`, pois consideramos que um programa organizado, para ser sustentável, deve ser do interesse geral da nação.”
Captação 2015
Apesar de todos os problemas observados com o FIES e com o SisFIES, a Estácio caminha para o 10º ciclo consecutivo de captação recorde de alunos. A projeção de crescimento orgânico (desconsiderando aquisições e alunos da Gama Filho e UniverCidade transferidos pelo Programa de Transferência Assistida, em 2014) do número de matrículas de novos alunos de graduação presencial deve ficar entre 8% e 13%. A base de alunos presencial no conceito “same shops” deve crescer entre 15 e 17%. Consideradas as aquisições realizadas ao longo de 2014 e incluídos os alunos do Programa de Transferência Assistida, o crescimento total da base presencial deverá ser da ordem de 18 a 20%.
Já no segmento de graduação EAD, que não sofreu com as mudanças do FIES (uma vez que o programa não contempla a modalidade), a Estácio novamente apresenta um crescimento expressivo, entre 17% e 21%, o que deverá levar a um aumento do total de alunos EAD, já considerando a aquisição da UniSEB na base de 2015, entre 41% e 44%.
“Nossa expectativa de crescimento da base total de graduação é entre 23% a 25% na comparação com 2014.1, o que abre caminho para mais uma entrega de resultados substanciais para o exercício de 2015. A Estácio vem sendo construída com base em uma visão de longo prazo. Acreditamos que melhorias contínuas são mais longevas e geram maior retorno do que saltos momentâneos. Os resultados operacionais e financeiros de 2014 evidenciam o sucesso da companhia”, conclui o presidente da Estácio, Rogério Melzi.

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