Telefónica compra a GVT
A Telefónica reforça seu posicionamento no mercado e inicia uma nova jornada no Brasil após receber a aprovação do Cade, autoridade antitruste brasileira, para adquirir a GVT (Global Village Telecom) da Vivendi. O sinal verde do CADE segue-se à autorização dada em dezembro de 2014 pela Anatel, agência reguladora brasileira, para a concretização do negócio entre Telefónica e Vivendi e para a troca de ações proposta na transação.
A Telefônica Brasil está, a partir de agora, totalmente autorizada a iniciar o processo de integração de Vivo e GVT, reforçando sua posição e liderança no mercado brasileiro. Para isso, a Telefônica proporá ao Conselho de Administração da Telefônica Brasil a indicação de Amos Genish(*), atual CEO da GVT, como novo Presidente e CEO da Telefônica Brasil. A previsão é que o executivo ocupe a posição após o fechamento da operação, que deverá ocorrer no primeiro semestre deste ano, desde que respeitados os acordos celebrados com a Vivendi. Desde já, Genish liderará o processo de integração e a definição de uma estratégia de futuro totalmente orientada ao cliente.
Em linha com os princípios do Grupo de manter seus melhores talentos, Antônio Carlos Valente, atual presidente da Telefônica Brasil, assumirá o cargo de presidente do Conselho de Administração da companhia, uma posição não executiva extremamente relevante em um mercado-chave como é o Brasil. No futuro próximo, Valente também assumirá novas responsabilidades como representante do Grupo Telefónica na América Latina.
Paulo César Teixeira, atual CEO da Vivo, decidiu se dedicar a outros projetos profissionais, fora do Grupo Telefónica. Nos últimos anos, Teixeira teve um papel fundamental ao posicionar a Vivo como uma das operadoras líderes no mercado brasileiro.
Fundador e líder da GVT ao longo dos últimos 15 anos, Amos Genish fez da empresa uma organização ágil, focada no cliente e com uma cultura organizacional baseada em alta performance. À frente da nova Telefônica Brasil, Genish terá o desafio de unir o que há de melhor em Vivo e GVT, o que levará a níveis ainda maiores de excelência e performance e de engajamento dos funcionários.
Em carta enviada a todos os funcionários do Grupo, o Chairman Executivo da Telefónica, César Alierta, reafirma a total confiança e comprometimento da companhia com o Brasil, “um dos mercados estratégicos para o crescimento do Grupo, com grandes perspectivas de futuro e no qual a Telefónica investiu 55 bilhões de euros desde sua entrada no país, em 1996.”
Além disso, Alierta explica que as mudanças organizacionais feitas no Brasil preparam a empresa para uma nova fase. A nova estrutura organizacional é reforçada com a chegada de Amos Genish e com as novas responsabilidades atribuídas a Antônio Carlos Valente. Alierta também agradece a Paulo César Teixeira por sua relevante contribuição para a companhia durante os últimos anos. “Paulo tem sido uma das principais forças por trás da atual liderança da Vivo, um negócio de grande sucesso.”
Com a aquisição da GVT, o Grupo Telefónica reafirma sua confiança no Brasil e no potencial de seu mercado de telecomunicações, um setor vital para o crescimento e a competitividade do país. Além disso, a integração da GVT faz do Grupo Telefónica a telco digital líder no mercado brasileiro. Com mais de 100 milhões de acessos, a nova Telefônica Brasil será a número 1 do mercado em quantidade de clientes e receitas.
Telefónica S.A. e Vivendi fecharam, em setembro de 2014, o acordo final para a venda da GVT (Global Village Telecom) para a Telefónica. As duas empresas acordaram, em 29 de agosto de 2014, estabelecer uma negociação exclusiva para essa transação. A negociação inclui o pagamento, em dinheiro, de 4,6 bilhões de euros à Vivendi, além de uma participação de 12% no capital social da Telefônica Brasil, após sua integração com a GVT. Além disso, a Vivendi aceitou a oferta da Telefónica para adquirir 1,1 bilhão de ações ordinárias referentes à participação que a Telefónica possui na Telecom Itália e que representam uma participação de 8,3% do capital com direito a voto (ou 5,7% de seu capital social). Em troca, a Vivendi cederá 4,5% do capital a que tem direito na empresa resultante da integração de Telefônica Brasil e GVT.
(*) Amos Genish nasceu em Israel e é formado em economia pela Universidade de Tel Aviv. Foi um dos co-fundadores da GVT no ano 2000 e, desde então, é CEO da companhia. Antes disso, foi CEO de várias empresas, entre elas uma companhia de software negociada na Nasdaq.
Telefônica|Vivo
Assessoria de Imprensa
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