Alegria Amarela

Os sorrisos, as cores e a alegria do Carnaval de Fortaleza ganharão as telas pelo olhar da diretora e produtora Bárbara Cariry, que registrará a folia cearense no videoclipe da canção “Alegria Amarela”, da cantora Lorena Nunes. Com um tom documental, o vídeo percorrerá os principais pontos carnavalescos da cidade. Entre as locações estão o Mercado dos Pinhões, o Aterrinho da Praia de Iracema, o desfile de Maracatu da Avenida Domingos Olímpio e os carnavais de rua do Benfica e do Centro.
Diretora, roteirista e produtora de curtas e longas-metragens, Bárbara Cariry dirigirá pela primeira vez um videoclipe. A cineasta contará com produção de Diego Pontes e Hadji Aires, direção de fotografia de Tiago Lopes e Daniel Pustowka e figurino de Zé Filho.  “Tenho uma relação muito forte com a música e com o Carnaval, o que tornou esse desafio mais especial ainda para mim. Nosso objetivo é filmar as particularidades de cada um durante esse período de festa e alegria, lançando um olhar delicado sobre os foliões”, conta a diretora.
“Alegria Amarela” faz parte do primeiro álbum de Lorena Nunes, intitulado “Ouvi Dizer que Lá Faz Sol”, lançado no fim do ano passado. “Uma das coisas que mais me deixa feliz é saber que a veia aorta do projeto se faz presente no clipe. É isso de ao mesmo tempo ser, estar, ver e mostrar a produção artística contemporânea do nosso Estado para todo mundo”, afirma a cantora. A estreia do videoclipe deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2015.

Sobre Bárbara Cariry

Bárbara Cariry é formada em Audiovisual e Novas Mídias pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Roteirizou curtas-metragens como "Uma Jangada Chamada Bruna" (2014) e "Reisado Miudim" (2008), de Petrus Cariry, e "Espelhos, Papagaios e Corações de Jesus" (2009), dirigido por ela. Recentemente atuou como produtora executiva do longa-metragem "Os Pobres Diabos", de Rosemberg Cariry, que estreou no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, e finalizou a produção de "Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois", filme inédito de Petrus Cariry. A cineasta deve rodar em breve o longa "Os Cabelos de Romana". É diretora e curadora da Mostra Outros Cinemas, que acontece anualmente em Fortaleza.

Sobre Lorena Nunes

Considerada revelação da música cearense, Lorena Nunes iniciou sua trajetória musical em 2010 com o coletivo Comparsas da Vivenda. Pouco tempo depois, abriu shows de Daniela Mercury, Monique Kessous, Luiz Melodia e Lenine. Também montou o show solo "Ai de mim", cuja faixa-título, de autoria de Tom Drummond, foi premiada com o 2º lugar no I Festival de Música da Assembleia Legislativa do Ceará, ampliando o público despertado pelo talento e pelo carisma da cantora. Com o novo trabalho, Lorena segue expandindo seu público e cruzando fronteiras de Estado e País. A partir de março deste ano, como resultado da seleção no Edital Plataforma de Circulação, inicia circulação em Fortaleza e interior do Ceará com patrocínio da Petrobras pelo Mecenato Estadual.

Sobre “Ouvi Dizer que Lá Faz Sol”

O projeto “Ouvi Dizer Que Lá Faz Sol” é desenvolvido com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio do Laboratório de Criação em Música do Porto Iracema das Artes, com repertório integralmente dedicado a compositores cearenses contemporâneos, sob a orientação e produção musical do paulista Beto Villares. O álbum homônimo e primeiro disco da cantora, lançado no final de novembro de 2014, tem a produção de Beto, Yuri Kalil, a coprodução do multinstrumentista e diretor musical do show Claudio Mendes, e está disponível para download gratuito em www.lorenanunes.net.

“Ouvi Dizer que Lá Faz Sol” é cosmopolita, metropolitano e apresenta uma sonoridade que naturalmente transcende as barreiras de nacionalidade, ao mesmo tempo que é brasileiríssimo: o Brasil atual e de misturas únicas. É um show que convida para dançar na maior parte do tempo e, nos momentos de descanso, é possível se divertir ouvindo canções leves que contam histórias que geram empatia e fácil identificação.

A interpretação marcante de Lorena seduz o público e passeia entre as canções com fluidez envolvente. A voz presente conduz o ouvinte pelos arranjos cativantes que trazem, em sua maioria, referências à música negra, como o soul da Motown, o R&B Americano, o reggae jamaicano, o samba brasileiro e o afrobeat nigeriano. Pode-se dizer que “Ouvi Dizer que Lá Faz Sol” é negro, black, pop, brasileiro: é Afropop Tropical.


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