Cagece

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) tem hoje um índice de perdas (Índice de Água Não Faturada - IANF) de 24,75% (agosto 2014), o que é abaixo da média nacional brasileira de 37,57%, segundo dados do Instituto Trata Brasil. O resultado é fruto de um conjunto de políticas adotadas desde 2005. A meta é chegar até 2020 a um índice de 20%, em nível estadual.
Entre as ações que contribuem diretamente para a redução desse percentual está a implantação do Sistema de Controle de Perdas (Siscope) que fornece, por exemplo, o balanço hídrico, que mostra detalhadamente onde há consumo ou perda de toda a produção de água.
O Siscope serve de suporte para implantação de medidas operacionais, como o controle rigoroso de fraudes e de vazamento visíveis ou ocultos. Por exemplo, existem equipes de caça-vazamento oculto que percorrem constantemente as ruas de Fortaleza e do Interior com equipamentos de ponta, como loggers de ruídos, para detectar os vazamentos antes que estes sejam visíveis.
Outra ferramenta com resultados eficientes está sendo o Índice de Gerenciamento de Mudança (CMI – Change Management Index). Por esse instrumento de gestão, a Cagece avalia sistematicamente e monitora a atuação e o envolvimento das pessoas relacionada com a gestão de perdas. O CMI foca nas atitudes, no desempenho e na habilidade do corpo técnico.
A meta da Cagece é também implantar a gestão por Distritos de Medição e Controle (DMC) nos municípios abastecidos pelo Sistema do Gavião (Fortaleza, Caucaia, Eusébio e Maracanaú) e na região metropolitana de Juazeiro do Norte. O DMC funciona com a setorização da distribuição de água, de forma a ter setor por setor a medição, o controle de pressão e o controle de vazão.

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